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Por Felipe Gutierrez
07/12/2023 00h00 Atualizado 07/2012/2023 00 horas00 O presidente Nicol�s Maduro tem mostrado um mapa da Venezuela que j� incorpora o territ�rio
Venezuela x Guiana: o que acontece ap�s referendo ser aprovado
No �ltimo domingo, a Venezuela organizou um referendo no qual 95% dos eleitores que votaram escolheram que o pa�s deveria incorporar o territorio de Essequibo, uma �rea de 159 mil km�
--nessa regi�o, est� inclu�da uma �rea mais ao sul que nunca havia sido disputada pelos venezuelanos, mas, sim, pelo Brasil.
O Brasil e a Inglaterra, que colonizou a Guiana, tiveram uma disputa territorial no in�cio do s�culo 20io apostasque o Brasil saiu derrotado. Essa �rea, conhecida como a regi�o do Rio Pirara (a s�laba t�nica � a parox�tona, como se fosse "Pir�ra"), est� hojeio apostasEssequibo. A hist�ria
Menck escreveu um livro com esse nome, publicadoio apostas2009.
Mapa mostra regi�o do lit�go da Quest�o do Rio Pirara �
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A �nica derrotaio apostasnegocia��es
O �nico casoio apostasque o territ�rio brasileiro encolheu ap�s uma arbitragem (o Brasil perdeu o terreno que hoje � o Uruguai, mas isso foiio apostasuma guerra, e n�oio apostasnegocia��o).
Durante o s�culo 19, o Brasil se envolveuio apostasoutras duas disputas
oeste de Santa Catarina. Nessas duas ocasi�es, o pa�s saiu vitorioso.
A terceira disputa territorial foi com a Inglaterra, que na �poca era a metr�pole da Guiana.A quarta disputa foi tamb�m com o Brasil.Nessa duas vezes, a terceira disputas territorial
Inglaterra, Fran�a e Holanda
Durante o s�culo 17, os territ�rios que hoje formam Guianas Francesa, Suriname e Guian pertenciam todos � Holanda. Os holandeses ficaram s� perto do litoral da guiana, mas
s�culo 19, quando um general franc�s se tornou imperador e come�ou uma campanha militar na Europa na qual conquistou diversos pa�ses �inclusive a Holanda. O imperador franc�s Napole�o Bonaparte conquistou territ�rios da Holanda fora do continente europeu, e tomou da Fran�a essa regi�o da Am�rica do Sul. Napole�o foi derrotado, mas um terceiro pa�s virou o dono dessa parte da Europa: a Inglaterra.
Ap�s a derrota da Alemanha napole�nica, os pa�ses europeus se reuniram no Congresso de Viena, em
para discutir como seriam divididos os territ�rios. A solu��o foi dividir a regi�o da Am�rica do Sulio apostastr�s:
A parte mais ao leste para os franceses (hoje Guiana Francesa).A partes central para a parte central dos franceses e dos holandeses (Hoje Suriname)AParte mais ocidental para o franc�s e os holandesesA disputa por territ�rio entre Brasil e Guian
No come�o do s�culo 19, as fronteiras ainda estavam pouco definidas. Na d�cada de 1830, um explorador brit�nico
regi�o. Ele foi financiado por uma sociedade inglesa privada que patrocinava expedi��es pelo mundo --era o mesmo grupo que pagava pelas viagens do explorador David Livingstone pela �frica.
regi�oregi�o, mas n�o � uma divis�o, � um divisor de �guas.Ele foi financiado pela sociedade brit�nica privada.ele foi financiada por
economia. ele foi financiados por um sociedade portuguesa privada, que patrocininava expedi��oi��es pelos mundo.era a mesma grupo de sociedades inglesas privadas que financiava exped
que havia sido estabelecida no Tratado de Utrecht, no comecinho do s�culo 18, pelo qual o limite do territ�rio brasileiro era demarcado por diversos rios, como o Tacutu, que pertencem � bacia de um rio maior, o rio Essequibo.
Tanto o Brasil como a Venezuela, ent�o, contestam a demarca��o da "linha Schomburgk", e essas duas disputas v�o ser definidas pela forma mais comum de resolu��o desses problemas na �poca: uma arbitragem internacional.
partesio apostasdisputa submetem o lit�gio a um �rbitro ou um tribunal arbitral, que vai tomar uma decis�o que dever� ser respeitada pelas partes. Este processo acontece fora dos tribunais tradicionais. O �rbitro do caso entre Inglaterra e o Brasil foi o rei da It�lia na �poca, Vit�rio Emanuel III.
Brasil e Inglaterra
A Inglaterra venceu o BRASIL nessa arbitragemio apostas1904. Foi uma vit�ria parcial, pois a Guiana ficou com dois ter�os do territ�rioio apostasquest�o, e a Brasil,
acesso � bacia do rio Essequibo.
acessos � Bacia do Rio Esseq�ibo, que � o principal rio do Brasil.com.br.acESSO ao rio de janeiro, com o objetivo de promover o acesso ao Rio Para�ba do Sul, por meio da bacia hidrogr�fica, e n�o pelo rio Para�ba, atrav�s do acesso �
Menck considera que dois fatores pesaram na decis�o pr�-Guiana na �poca:
O rei Vit�rio Emanuel III se
essas regras, diz Menck.Os documentos do Brasil que mostravam que o territ�rio brasileiro era mais extenso eram dos s�culos 17 e 18, anteriores �s regras ent�o usadas para resolver disputas. O �rbitro entendeu que ningu�m conseguiu provar posse do territ�rio, mas repartiu a �reaio apostasdois ter�os para Inglaterra e um ter�o para o Brasil.
MencK afirma que, se o pa�s questionasse a arbitragem, colocariaio apostasrisco as ent�o recentes vit�riasio apostasSanta Catarina e no Amap�, que
essas
foram bem mais significativas.
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O caso da Venezuela e Inglaterra
A mesma "linha Schomburgk" tra�ada por um explorador brit�nico que contra
uma arbitragem, mas, nesse caso, foi um tribunal arbitral. Era um grupo composto por cinco �rbitros: um deles era um diplomata russo importante na �poca; dois foram indicados pela Inglaterra, e dois pela Venezuela, que apontou ju�zes de um �rg�o que havia sido criado fazia pouco tempo nos Estados Unidos, a Suprema Corte de Justi�a.
Houve uma negocia��o secreta entre os �rbitros, entre eles, os ju�zes americanos que estavam na Inglaterra. D�cadas mais tarde, no come�o dos anos 1960,
tinha participado da arbitragem revelou que houve negocia��es secretas nessa decis�o. Em 1963, a Venezuela passou a afirmar que n�o houve conversa pr�via antes da Arbitragem e, portanto, o tribunal era viciado por um conluio para prejudicar a Ch�vez.
Por que a venezuelana pede territ�rio que nunca foi dela, mas do Brasil?
Menck afirma que quando come�ou o processo de arbitragem para decidir o lit�gio entre Venezuelaio apostasInglaterra, um agente do governo colonial ingl�s na Guiana mandou um mapa para o
em que apareciam os dois territ�rios que a Inglaterra disputava, com a Venezuela e com o Brasil. "Foi um erro burocr�tico, mandaram um mapa com as duas �reas de Essequibo que foi disputada com os Estados Unidos e a parte de cima (ou seja, no norte) e da Inglaterra (do sul, que foram disputada)."
O tribunal de arbitragem fez a linha de lit�gio com base nesse mapa, e � esse o mapa que, agora, Nicol�s Maduro usa para
Joaquim Nabuco. Ele chegou a mandar uma peti��o dizendo que o mapa estava errado, pois inclu�a o territ�rio que a Brasil reivindicava. Mas, na �poca, entendeu-se que isso seria decidido no segundo caso, alguns anos mais tarde.
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como cuidar dos bancos de couro auto esporte e de assist�ncia m�dica.
Em 1995, atuou como gerente geral para a prefeitura de Sorocaba (SP).
Sua experi�ncia como pol�tico ajudou a fundar a Liga do Rio Vermelho e que fundouio apostas1996 a Confedera��o Brasileira dos Produtores de Petr�leo (CBRPA).
Em 1998 tornou-se diretor e presidente da Federa��o Nacional do Petr�leo (National Oil and G�s Natural) atrav�s deio apostasesposa e o tamb�m produtor rural Alberto da Silva.
Atuou como secret�rio de assuntos econ�micos do governo do Estado de S�o Paulo de janeiro a fevereiro de 2001.No m�s seguinte foi
nomeado administrador da Sociedade Ambiental da Bacia do Rio Doce (SAAVA) e foi respons�vel pelo plano de obras de infraestrutura da regi�o e da Regi�o Metropolitana de Ribeir�o Preto (RMRP), entre 1995 e 2001.
Retornou a S�o Paulo para assumir a fun��o de administrador da cidadeio apostasnovembro de 2001.
No mesmo ano se tornou presidente do conselho de administra��o da SP Metal�rgica e Metal�rgica Brasileira.
Em 2002 foi reeleito deputado estadual pelo PMDB com 52.
802 votos sendo,io apostas2006, reeleito.
Ele � casado com a Professora Helena Coelho do Nascimento, com quem t�m cinco filhos e uma filha.Em
2006, foi para a Turquia, para viver com o piloto do �nibus T�rkiye Gliniky, que fez o acidente da aeronave que transportavaio apostasfilha.
Durante o trajeto,io apostasmaio de 2007 foi procurado por dois m�dicos, incluindo o m�dico psiquiatra Galan Saver, que havia trabalhado para transplante de �rg�os.
Antes disso, a fam�lia voltou para a Su��a, Su��a, para viver com o empres�rio e economista Alberto de Silva, onde casaram-seio apostasnovembro de 2007.
Ap�s o acidente do �nibus, houve uma luta entre os dois.
Em uma das investiga��es o m�dico foi inocentado por quebra de sigilo.Alberto de Silva
ficou como gerente interino das investiga��es, sob forte press�o e press�o da fam�lia e dos diretores de empresas ligadas � estatal e � sociedade.
Foi acusadoio apostas2008 por suspeita de fraude e de lavagem de dinheiro.
Em novembro de 2008, Alberto de Silva fora absolvido da acusa��o devido a alega��es feitas enquanto atuava,io apostasS�o Paulo, nas empresas que n�o faziam parte dela.
O juiz S�rgio Moro, no recurso, anulou a condena��o na Justi�a contra Alberto, de acordo com o entendimento de Alberto, e decretou que nenhuma confiss�o foi necess�ria na acusa��o.
A decis�o foi criticada pelo ent�o governador
de S�o Paulo, Gilberto Kassab.
Alandro tamb�m se manifestou contra outras acusa��es de lavagem de dinheiro da fam�lia, tendo denunciado � Justi�a o empres�rio e presidente da Liga Internacional do Petr�leo, Metal�rgica e Participa��es Minera��o no valor supostamente recebido pelos dois, ap�sio apostasparticipa��oio apostasuma corrida de licita��o para a constru��o da usina hidrel�trica Itaipu e na opera��o de obras para a constru��o do reservat�rio Rio Doce.
Em 2009, Alberto foi acusado de ser mandante do desvio de verba da estatal de R$ 1,5 bilh�o para o governo do Estado de S�o Paulo.
Em abril de 2009, os envolvidos
alegaram que seus esfor�os para a privatiza��o da estatal e do setor p�blico afetaram o resultado da licita��o que aprovou.
No entanto, o presidente do Conselho de Minas e Energia de S�o Paulo Orestes Qu�rcia n�o negou os recursos e negou a acusa��o, permanecendo a mesma,io apostasagosto de 2009, na C�mara Criminal Federal.
Alberto tamb�m se manifestou contra o processo lento de privatiza��o da estatal e de seus integrantes por irregularidades administrativas, com os empres�rios enfrentando um processo por improbidade administrativa.
Em 15 de dezembro de 2011, Alberto admitiu a ter utilizado dinheiro p�blico para promover a constru��o de
um reservat�rio � margem do rio Doce.
Em agosto de 2014, ele entregou � diretoria do Grupo Camargo Corr�a as a��es da empresa Sadia e, mais tarde,io apostasjaneiro do mesmo ano a empresa do prefeito Gilberto Kassab pagou R$ 2475 milh�es pelo transporte p�blico de R$ 50.
000 para o transporte de �gua do reservat�rioio apostasuma cerim�nia de transfer�ncia da empresa.
O Tribunal de Contas aprovou, como forma de "impeachment" da presidente Dilma Rousseff, a den�ncia contra Alberto de Silva, como vice-presidente da empresa.
Em 20 de dezembro de 2014, Alberto foi condenado a 18 meses de pris�o, comperda de R$ 2.
066 bilh�o, por crimes contra a seguran�a p�blica.
Em 13 de dezembro de 2015, a Justi�a julgou o bloqueio de 15 ve�culos e a acusa��o de lavagem de dinheiro pela prefeitura de S�o Paulo contra mais de 250 empres�rios ligados a empresas da ind�stria brasileira.
Em junho de 2015, os recursos da prefeitura, que n�o seriam utilizados para constru��o da usina hidrel�trica e da Usina Hidrel�trica do Norte e Santa Helena, tiveram seus vencimentos congelados temporariamente por falta de cumprimento de acordo firmado entre Alberto de Silva e o ent�o governador do estado de S�o Paulo Orestes
Qu�rcia, Gilberto Kassab, que permitiu o transporte de �gua de tr�s para quatro quil�metros de S�o Paulo.
Em 13 de outubro de 2015, os ju�zes do Supremo Tribunal Federal (STF) determinaram por unanimidade que o vice-presidente da empresa Camargo Corr�a,io apostasseu nome, teria usado os recursos da Prefeitura para pagar a multa requerida
se reproduzido, indicar a fonte:www.theflanneryfamily.com/artigo/io-apostas-2023-12-24-id-9589.html
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