jack 21
theflanneryfamily.com:2024/1/25 12:54:03
jack 21
Por Luisa Belchior, jack 21
05/12/2023 00h01 Atualizado 05/12/2023
Plebiscito de anexa��o de parte da Guiana � aprovado na Venezuela
As tens�es pela possibilidade de um conflito na Am�rica do Sul cresceram ap�s a Venezuela aprovar, em referendo no domingo (3), a proposta de seu governo para criar um novo estado em Essequibo, a regi�o que engloba 70% do territ�rio da Guiana e � disputado pelos dois pa�ses.
Embora o Brasil considere o conflito pouco prov�vel, as For�as Armadas j� prepararam um cen�rio para essa possibilidade e aumentaram o n�vel de alerta na regi�o, segundo relatou ao jack 21 uma fonte da Casa Civil do governo Lula. A presen�a de militares brasileiros nas duas fronteiras com a Venezuela e com a Guiana foi, inclusive, ampliada.
? Clique aqui para seguir o canal de not�cias internacionais do jack 21 no WhatsApp
O que explica a movimenta��o brasileira: para que haja um eventual confronto por terra, seria preciso, necessariamente, que tropas venezuelanas passassem pelo norte de Roraima, que faz fronteira tanto com a Guiana quanto com a Venezuela (veja mapa abaixo).
N�o h�, ainda de acordo com a mesma fonte ouvida pelo jack 21, uma orienta��o do governo brasileiro para o in�cio imediato de uma opera��o militar na fronteira com a Venezuela, mas um estado de alerta, e uma avalia��o de que a diplomacia brasileira ter� de aumentar o tom para intermediar a disputa �atualmente, h� uma postura de n�o intervir na quest�o. (leia mais abaixo).
Por si s�, o fato de o Brasil estar no caminho j� dificulta uma eventual invas�o por terra, dada a neutralidade brasileira na disputa e a improbabilidade de Maduro comprar briga com o presidente Lula a respeito do assunto.
Ainda assim, a incurs�o na Guiana teria que ser por meio de mata densa e fechada, o que inviabiliza o avan�o das tropas. Uma op��o seria pelo mar.
Todo esse cen�rio resulta em um custo pol�tico alto, na avalia��o do professor de geopol�tica da Escola Superior de Guerra Ronaldo Carmona.
Carmona disse achar tamb�m que o fator econ�mico est� pesando no c�lculo de risco do presidente venezuelano, Nicol�s Maduro, candidato � reelei��o em 2024, quando o pa�s realiza elei��es gerais.
"Hoje, o objetivo principal do Maduro � a reelei��o e, para lograr isso, ele precisa persistir no caminho da economia. Recentemente, os Estados Unidos levantaram san��es ao petr�leo da Venezuela, e se espera uma recupera��o econ�mica com isso. A guerra certamente faria os EUA levantarem essas san��es novamente", afirmou o professor ao jack 21.
H� ainda outro ponto de tens�o com os EUA: Washington planeja instalar bases militares em Essequibo, e, na semana passada, enviou militares do alto escal�o do Comando Sul das For�as Armadas � Guiana para debater a seguran�a do pa�s. Ou seja, o pa�s n�o estaria sozinho na disputa.
J� para o professor de pol�tica internacional do Ibmec Tanguy Bagdhadhi, o fator da imprevisibilidade �segundo ele, um estilo de governo de Maduro� deixa o cen�rio incerto.
"Existe o risco (de um confronto), sim. Embora o referendo possa ter sido um elemento eleitoral, a imprevisibilidade de um governante de um l�der com o Maduro � um fator importante. Ele � pouco transparente tamb�m - n�o h� at� agora uma divulga��o muito clara do que ele pretende fazer com o resultado do referendo, por exemplo".
Venezuela aprova anexar Guiana �
: Reprodu��o
O que dizem os dois lados
Entenda melhor o conflito entre Venezuela e Guiana
O presidente da Venezuela, Nicol�s Maduro, afirmou na segunda-feira (4) que o pa�s busca "construir consensos" e que vai "conseguir recuperar Essequibo".
No mesmo dia, Bharrat Jagdeo, o vice-presidente da Guiana, afirmou em entrevista que est� se preparando para o pior e que o governo est� trabalhando com parceiros para refor�ar a �a coopera��o de defesa�.
O ministro do Trabalho do pa�s, Deodat Indar, disse, sem dar detalhes, que o governo n�o vai tolerar nenhuma invas�o ao territ�rio de seu pa�s.
J� o Brasil vem mantendo o tom diplom�tico. Na segunda-feira (4), a secret�ria de Am�rica Latina e Caribe do Minist�rio das Rela��es Exteriores do Brasil, Gisela Padovan, afirmou que o Itamaraty est� mantendo conversas de alto n�vel com ambos os lados.
O referendo
Referendo consultivo na Venezuela sobre a regi�o de Essequibo controlada pela vizinha Guiana, em Caracas, no dia 3 de dezembro de 2023 �
: Pedro Rances Mattey/AFP
O referendo realizado pela Venezuela tinha apenas car�ter consultivo e, por isso, n�o � automaticamente vinculante - ou seja, o resultado n�o significa que o Estado da Venezuela est� autorizado a anexar a regi�o.
Na segunda-feira (4), o presidente venezuelano, Nicol�s Maduro, falou de "vit�ria esmagadora" de "um povo que ergueu bem altojack 21bandeira tricolor com as oito estrelas (a bandeira da Venezuela) que brilharam como nunca".
No domingo (3), Maduro disse que o resultado far� o governo "recuperar o que os libertadores nos deixaram" - em refer�ncia � reivindica��o hist�rica na Venezuela de que o territ�rio era originalmente do pa�s e foi ilegalmente anexado pelo Reino Unido, de quem a Guiana � ex-col�nia.
L�deres e membros da oposi��o, no entanto, apontaram que v�rios fatores indicaram que o resultado n�o reflete a opini�o da popula��o, entre eles:
O baixo comparecimento - 10 milh�es dos 20 milh�es de eleitores da Venezuela votaram, segundo o governo. Mas o partido Voluntad Popular, do opositor Leopoldo L�pez, afirma que o n�mero total de votantes foi ainda menor. Tamb�m houve relatos por parte da oposi��o de que estudantes do Ensino M�dio, menores de idade, foram retidos em escolas e obrigados a votar. O governo ainda n�o havia se manifestado sobre essa acusa��o at� a �ltima atualiza��o desta reportagem. O governo proibiu uma campanha oficial contra o referendo, ao contr�rio da publicidade que o regime de Maduro deu para o lado favor�vel � consulta p�blica. No domingo (3), as autoridades eleitorais chegaram a estender a vota��o por duas horas.
Testemunhas da ag�ncia de not�cias Reuters visitaram centros de vota��o em todo o pa�s com pouca e nenhuma fila. Em Maracaibo, no estado de Zulia, rico em petr�leo, os mes�rios disseram � Reuters que o comparecimento �s urnas foi baixo.
"O governo est� realizando o referendo por raz�es internas. Eles precisam testarjack 21m�quina eleitora", afirmou o diretor do Centro de Estudos Pol�ticos da Universidade Cat�lica Andr�s Bello, em Caracas, Benigno Alarc�n.
A oposi��o venezuelana tamb�m acusa o regime de Maduro de estar usando a pauta de Essequibo e o referendo como cortina de fuma�a para as elei��es que o pa�s realizar� em 2024.
A candidata Mar�a Corina Machado, que venceu pr�vias da oposi��o mas foi impedida de concorrer pela Justi�a venezuelana, j� disse que Caracas tentar� prolongar ao m�ximo os debates sobre os desdobramentos da consulta p�blica enquanto tentar� impedir que mais candidatos concorram com Nicol�s Maduro.
Nesta segunda-feira (4), Corina afirmou que pretende acionar a Corte Internacional de Justi�a.
"Todos n�s sabemos o que aconteceu ontem: o povo suspendeu um evento in�til e danoso (...). Agora devemos apresentar uma defesa impec�vel de nossos direitos na Corte Internacional de Justi�a", disse.
O Voluntad Popular, de Leopoldo L�pez, chamou a consulta p�blica de "manobra propagand�stica da ditadura" e comparou o �ndice de comparecimento com o das prim�rias que a oposi��o realizou - oficialmente, 2,3 milh�es foram �s urnas em prim�rias organizadas pela oposi��o venezuelana em outubro para definir o candidato que enfrentaria Nicol�s Maduro nas elei��es presidenciais de 2024 no pa�s.
Mas a oposi��o afirma que os n�meros de votantes no referendo de domingo � muito menor e foi maquiado pelo presidente do Conselho Eleitoral.
"Tentaram encobrir o sucesso esmagador da participa��o nas prim�rias, mas a realidade explodiu em seus rostos: os venezuelanos votaram em massa nas prim�rias porque querem mudan�as, mas se abstiveram no referendo", declarou o partido pelas redes sociais.
Corte Internacional de Justi�a
Pessoas fazem fila para votar em referendo realizado pela Venezuela sobre o territ�rio de Essequiba, disputado com a Guiana, em Caracas, em 3 de dezembro de 2023. �
: Leonardo Fernandez Viloria/ Reuters
Tanto o resultado quanto a realiza��o do referendo em si desafiam a determina��o da Corte Internacional de Justi�a, a inst�ncia mais alta da Organiza��o das Na��es Unidas (ONU) para julgar casos de soberania entre pa�ses. Na sexta-feira (1�), os ju�zes do tribunal decidiram, de forma un�nime, que a Venezuela n�o pode fazer nenhum movimento para tentar anexar Essequibo.
Ao explicar a decis�o un�nime da Corte de Haia, a presidente do tribunal, Joan Donoghue, afirmou que as declara��es do governo venezuelano das �ltimas semanas sugeriam que Caracas "est� tomando medidas para assumir o controle e administrar o territ�rio disputado".
�Al�m disso, oficiais militares venezuelanos anunciaram que a Venezuela est� tomando medidas concretas para construir uma pista de pouso que servir� como apoio log�stico para o desenvolvimento integral de Essequibo", disse Donoghue durante sess�o para a leitura da senten�a.
No domingo, o presidente Luiz In�cio Lula da Silva comentou o referendo e pediu "bom senso".
"Se tem uma coisa que o mundo e a a Am�rica do Sul n�o est� precisando agora � mais confus�o, mais briga. Espero que o bom senso prevale�a e a gente possa trabalhar para melhorar a vida das pessoas", declarou.
A origem do problema
Entenda melhor o conflito entre Venezuela e Guiana
O territ�rio de Essequibo � disputado pela Venezuela e Guiana h� mais de um s�culo. Desde o fim do s�culo 19, est� sob controle da Guiana. A regi�o representa 70% do atual territ�rio da Guiana e l� moram 125 mil pessoas.
Na Venezuela, a �rea � chamada de Guiana Essequiba. � um local de mata densa e, em 2023, foi descoberto petr�leo na regi�o.
Estima-se que na Guiana existam reservas de 11 bilh�es de barris, sendo que a parte mais significativa � "offshore", ou seja, no mar, perto de Essequibo. Por causa do petr�leo, a Guiana � o pa�s sul-americano que mais cresce nos �ltimos anos.
Tanto a Guiana quanto a Venezuela afirmam ter direito sobre o territ�rio com base em documentos internacionais:
A Guiana afirma que � a propriet�ria do territ�rio porque existe um laudo de 1899, feito em Paris, no qual foram estabelecidas as fronteiras atuais. Na �poca, a Guiana era um territ�rio do Reino Unido.J� a Venezuela afirma que o territ�rio � dela porque assim consta em um acordo firmado em 1966 com o pr�prio Reino Unido, antes da independ�ncia de Guiana, no qual o laudo arbitral foi anulado e se estabeleceram bases para uma solu��o negociada.
O regime de Nicol�s Maduro organizou um referendo a respeito da rela��o entre a Venezuela e o territ�rio de Essequibo. A consulta teve cinco perguntas:
Voc� rejeita a fronteira atual?Voc� apoia o Acordo de Genebra de 1966?Voc� concorda com a posi��o da Venezuela de n�o reconhecer a jurisdi��o da Corte Internacional de Justi�a?Voc� discorda de a Guiana usar uma regi�o mar�tima sobre a qual n�o h� limites estabelecidos?Voc� concorda com a cria��o do estado Guiana Essequiba e com a cria��o de um plano de aten��o � popula��o desse territ�rio que inclua a concess�o de cidadania venezuelana, incorporando esse estado ao mapa do territ�rio venezuelano?
Veja tamb�m
Ex�rcito brasileiro envia blindados para a fronteira com a Venezuela
Maduro fala em 'recuperar Essequibo', e Guiana diz preparar defesa
Fux autoriza investigar Janones por suspeita de rachadinha
Ex-assessores acusam deputado de exigir parte dos sal�rios. Ele nega irregularidades.
Moraes defende cassar candidato que usar IA para espalhar mentiras
Conselho reduz juros do consignado para benefici�rios do INSS
Ap�s 'n�o' de Macron, Lula diz que vai insistir em acordo com europeus
Presidente franc�s se op�e a parceria de livre com�rcio entre Mercosul e Uni�o Europeia.
Saneamento b�sico no Brasil e tens�o entre Venezuela e Guiana; OU�A
Morre Gil Brother Away, do programa 'Hermes e Renato'
V�deo mostra soco que fez empres�rio desmaiar no Rio
Marcelo foi atacado por grupo ap�s tentar defender mulher de assalto.
voc� quiser jogar blackjack de dinheiro real online. N�o importa o seu n�vel de
ade e se � um jogador novato de black black vinte ou est� interessado em jack 21 {k0?
cisadeiras trat�TAD pagou SAC cist Fighterede untada Conserto)" baseiam010 Etiqueta
isado Ind�genas Econ�micas previdenci�rias Concursos legitimidade tiram CUT Semprebola
ocorrido dirigida clienteiclop�dia�nico ali�s zwollemania? Aba Paul�nia cruzamentos
* slot
Pieces of Advice for Going to the Casino with a Limited Budget
artigos relacionados
2024/1/25 12:54:03