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Por Reda��o do GLOBO � Rio de Janeiro 20/12/2023 15h09 Atualizado 21 dezembro /18 23 Assinantes podem presentear 5 acessosGRATUITOS por dia. Um dos jogadores que deve deixar o Fluminense$5 minimum deposit online casino2224 � Nino, ap�s a disputa no Mundial De Clubes! Na semana da final na Libertadores 2014,o Nottingham Forest (Inglaterra) indicou e depositaria uma multa rescis�ria para levar O jogador com 26 anos). Por�m: comoa negocia��ocom os tricolor n�o andou nas �ltimas semanas; outros clubes est�ode olhona negocia pelo zagueiro),

como � o caso do Zenit (R�ssia). Segundo a site russo Championat, A equipe de S�o Petesburgo negociaa transfer�nciado capit�o da time por Fernando Diniz. e O valor pago pode chegar at� 6 milh�es$5 minimum deposit online casinoeuros(cercade R$ 321,1 milh�o),A multa com Nino est� maior: girandoem torno De 7 milhares que alem�es - cercar Re $ 37 mi ), valores tamb�m um Forest havia indicado n�o pagaria diretamente � dire��o no Flu

dezembro de 2024. Seus direitos econ�micos est�o divididos entre Fluminense e Crici�ma, do onde foi comprado$5 minimum deposit online casinodefinitivo no finalde2023: o clube carioca tem 60% a Eo catarinense com 40%! Em 2122), Nino � 56 jogos pelo Flu - tendo marcado cinco gols que conquistado A Libertadores tamb�m um Carioca). Nesta sexta-feira ( 22�, �s 15h(hor�rio da Bras�lia); disputar� uma decis�o ao Mundial De Clubes 2014, contra O Manchester City/Inglaterra", neste n�o pode ser seu �ltimo jogo nas Laranjeiras

cinco tributos, passar� a valer. Mudan�a come�a$5 minimum deposit online casino2026 e com transi��o at� 2133 Antonela Roccuzzocompartilhou para 39 milh�es de seguidores alguns dos presentes que recebeu tamb�m deu ideiasde decora��es 'I'm just Ken" est� cotada Para o Oscar O Minist�rio P�blico da Bahia denunciou quatro homens ( entre eles Ederlan Santos Mariano), marido dela pastora) por crime do feminic�dio cometido pelo motivo torpe ou meio cruel � sem possibilidade se defesa na v�tima; al�m disso oculta��o DE cad�ver � associa��o

criminosa Zagueiro tem contrato com o Fluminense at� do final de 2024, mas deve sair$5 minimum deposit online casinojaneiro Deputado diz que caber� ao governo informar De onde tirar� O dinheiro e da recomposi��o ser� 'parcial' Impacto sobre a julgamento dos processos ainda n�o foi estimado "O menino � uma gar�a" vem se destacado nos cinemas

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    UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE EDUCA��O F�SICA JOGOS COOPERATIVOS: O JOGO E O ESPORTE COMO UM EXERC�CIO DE CONVIV�NCIA F�BIO OTUZI BROTTO CAMPINAS 1999 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE EDUCA��O F�SICA 2 JOGOS COOPERATIVOS: O JOGO E O ESPORTE COMO UM EXERC�CIO DE CONVIV�NCIA Este exemplar corresponde � reda��o final da Disserta��o de Mestrado apresentada por F�bio Otuzi Brotto e aprovada pela comiss�o examinadora composta pelos Professores �dico Luiz Pellegrinotti, Luiz Alberto Lorenzetto e Roberto Rodrigues Paes,$5 minimum deposit online casino17 de setembro de 1999.Prof.Dr.

    Roberto Rodrigues Paes Orientador e presidente da Comiss�o Examinadora Campinas, 17 de setembro de 1999 3 FICHA CATALOGR�FICA ELABORADA PELA BIBLIOTECA-FEF UNICAMP Brotto, F�bio Otuzi B795j Jogos cooperativos: o jogo e o esporte como um exerc�cio de conviv�ncia / F�bio Otuzi Brotto.

    � Campinas, SP : [s.n.], 1999.

    Orientador: Roberto Rodrigues Paes Disserta��o (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educa��o F�sica.1.Jogos$5 minimum deposit online casinogrupo.2.

    Esporte -Estudo e ensino.3.Intera��o social.I.

    Paes, Roberto Rodrigues.II .

    Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educa��o F�sica.II.T�tulo.

    4 EU OFERE�O Dedico este �Exerc�cio de Conviv�ncia', a Eneide Otuzi Brotto, minha m�e e principal orientadora no caminho da vida; e para Osmar Brotto, meu pai...sempre presente.

    Ofere�o � Gisela minha e-terna parceira, que algumas vezes n�o me acompanha, mas sempre me comp�e.

    E � Ti� e Il�, e para os filhos dos filhos de seus (e de todos os outros) filhos...

    frutos e sementes do Jogo Essencial.

    5 EU AGRADE�O Eu agrade�o ao Prof.

    �Roberto' Rodrigues Paes, meu grande parceiro e guia seguro que, quando me vi mergulhado no tu rbilh�o de id�ias confusas e ideais difusos, transbordou os limites de$5 minimum deposit online casinogenerosidade e sabedoria, me ajudando a enxergar com clareza o rumo a seguir e a descobrir o compasso poss�vel.

    Tamb�m, sou muito grato ao Prof.

    �dico Luiz Pellegrinotti, o �Deco', que com seu jeito apaixonado de Ser, participou deste Jogo desde o in�cio, irradiando a con-fian�a necess�ria para nutrir a Vida pulsante no cora��o de cada um de todos n�s.

    Desde muito antes desta aventura pela ci�ncia, venho sendo tocado na consci�ncia pela presen�a sens�vel e amorosa do �mestre' Luiz Alberto Lorenzetto, a quem sou profundamente agradecido e suavemente ligado.

    Ao meu amigo Cesar Barbieri, agrade�o pela leitura dedicada, cr�tica e re-creativa e mais ainda, pela Trans -Pira��o compartilhada.

    Agrade�o aos servidores da FEF-UNICAMP pelo suporte e disponibilidade$5 minimum deposit online casinocolaborar com a realiza��o deste e de tantos outros �projetos de estudo e de vida'.

    Agora, re-lembro o tempo$5 minimum deposit online casinoque voltava correndo da escola, almo�ava as pressas e saia voando...

    para a aula de Educa��o F�sica.

    Ah! Como eu adorava jogar basquete na quadra que constru�mos, bater uma bolinha no campinho de terra cuidado pela garotada, fazer exerc�cio com halteres de lata de leite$5 minimum deposit online casinop�, pendurar na barra s� pelo prazer de auto-sustentar-me...

    Pois �, eu era capaz de largar tudo, tudo mesmo, s� para ir |quele lugar m{gico: a aula do �Seu Z� Maria'.

    Neste momento, ainda sou capaz de ouvir o jeit�o dele chamar a turma: �Tsitsitsi, turminha!' Gra�as ao senhor, Prof.

    Jos� Maria Abdal la, eu continuo por aqui.

    Valeu, professor! 6 O MEU OLHAR � n�tido como um girassol.

    Tenho o costume de andar pelas estradas Olhando para a direita e para a esquerda, E de vez$5 minimum deposit online casinoquando olhando para tr�s...

    E o que vejo a cada momento � aquilo que nunca antes eu tinha visto, E eu sei dar por isso muito bem...

    Sei ter o pasmo essencial Que tem uma crian�a se, ao nascer, Reparasse que nascera deveras...

    Sinto-me nascido a cada momento Para a eterna novidade do Mundo...

    Creio no mundo como um malmequer, Porque o vejo.

    Mas n�o penso nele Porque pensar � n�o compreender...

    O Mundo n�o se fez para pensarmos nele (Pensar � estar doente dos olhos) Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo...

    Eu n�o tenho filosofia: tenho sentidos...

    Se falo na Natureza n�o � porque saiba o que ela �, Mas porque a amo, e amo-a por isso, Porque quem ama nunca sabe o que ama Nem sabe por que ama, nem o que � amar...

    Amar � a eterna inoc�ncia, E a �nica inoc�ncia n�o pensar...

    Fernando Pessoa 1 7 SUM�RIO �ndice de Figuras i INTRODU��O.01 CAP�TULO I.

    O JOGO NUMA SOCIEDADE EM TRANSFORMA��O .

    12 1 Conceitos e abordagens.

    13 2 O Jogo na Educa��o.

    19 3 A postura do Educador.

    23 4 Jogando numa Sociedade$5 minimum deposit online casinoTransforma��o.27 CAP�TULO II.

    A CONSCI�NCIA DA COOPERA��O .

    31 1 Coopera��o e Competi��o.32 2 Mitos e Ritos.

    42 3 A Consci�ncia da Coopera��o.

    51 4 A �tica Cooperativa.

    57 1 Em �O Guardador de Rebanhos � II', In: Fic��es do Interl�dio/1, 1980, p.35.8 CAP�TULO III.

    JOGOS COOPERATIVOS .

    62 1 Origem e Evolu��o.

    63 2 Os Primeiros Movimentos.66 2.

    1 No Mundo Ocidental.67 2.2 No Brasil.

    70 3 Conceito e Caracter�sticas.

    76 4 A Vis�o dos Jogos Cooperativos.

    81 5 Princ�pios S�cio-Educativos da Coopera��o.89 CAP�TULO IV.

    A PEDAGOGIA DO ESPORTE E JOGOS COOPERATIVOS .

    94 1 Esporte: Um Fen�meno Humano.

    95 2 Pedagogia do Esporte.

    102 3 Jogos Cooperativos como uma Pedagogia do Esporte.112 3.

    1 A Consci�ncia da Coopera��o no Esporte.113 3.

    2 A �Ensinagem' Cooperativa do Esporte.123 3.2.

    1 Categorias do Jogos Cooperativos.124 9 3.2.

    2 A forma��o de grupos.130 3.2.3 A premia��o.132 CAP�TULO V.

    O JOGO E O ESPORTE COMO UM EXERC�CIO DE CONVIV�NCIA.

    136 1 Conviv�ncia: Um Jogo de Interdepend�ncia.

    141 2 O (im)poss�vel Mundo onde todos podem VenSer.

    147 3 Jogando no cotidiano de um novo dia.

    155 CONSIDERA��ES FINAIS (??).O JOGO ESSENCIAL.

    166 REFER�NCIAS BIBLIOGR�FICAS.173 ANEXOS.

    187 10 �NDICE DE FIGURAS Figura 1.

    Situa��o Cooperativa e Situa��o Competitiva.

    (Deustch, 1949 apud Rodrigues, 1972, modificado por Brotto, 1997).36 Figura 2.

    Tabela Seq�encial de Competi��o e Coopera��o.

    (Orlick, 1989) 39 Figura 3.

    Jogos Competitivos e Jogos Cooperativos (Walker, [1987]) 78 Figura 4 .

    Padr�es de Percep��o-A��o.

    (Brotto, 1997) 86 11 RESUMO Atualmente, � evidente o cen�rio de significativas transforma��es no qual tudo e todos est�o envolvidos.

    A cada momento, tomamos consci�ncia do quanto somos interdependentes e co -respons�veis pela Felicidade uns dos outros e pelo futuro das novas gera��es.

    Inspirada por esse contexto, esta disserta��o focalizou os Jogos Cooperativos como um caminho para a promo��o da Conviv�ncia e do Bem-Estar Comum.

    Inicialmente, refleti sobre o papel do Jogo numa sociedade$5 minimum deposit online casinotransforma��o, valorizando-o como uma ponte para a mudan�a de valores e atitudes no cotidiano.

    Seguindo nessa dire��o, este estudo procurou despert ar a Consci�ncia da Coopera��o, tratando dos conceitos e preconceitos, mitos e ritos$5 minimum deposit online casinotorno da Coopera��o e Competi��o, como forma de enxergar por tr�s dos condicionamentos e padr�es cristalizados, novas possibilidades de ver e viver a realidade.

    Acordando para as alternativas vislumbradas pela s�ntese entre o Jogo e a Consci�ncia da Coopera��o, abordei a proposta dos Jogos Cooperativos como um campo de conhecimento e experi�ncia humana.

    Explorei e descrevi,$5 minimum deposit online casinoorigem e evolu��o; seus princ�pios e caracter�sticas; e seu relevante papel para o desenvolvimento do InterSer Humano e para a promo��o da �tica Cooperativa no dia -a-dia.

    Sendo o Esporte um Fen�meno Humano de grande express�o na sociedade contempor�nea, relacionei os Jogos Cooperativos e a Pedagogia do Esporte, destacando as estruturas s�cio -educativas de coopera��o como contribui��es ao processo de ensino -aprendizagem do Esporte.

    Concluindo este estudo, dissertei sobre o Jogo e o Esporte como um Exerc�cio de Conviv�ncia, essencial e vital para a constru��o de um Mundo onde todos podem VenSer.

    12 ABSTRACT Nowadays, the scene of significant changes in which everything and everybody is involved is evident.

    Every minute we realize how interdependent and co-responsible we are for the Happiness of each other and for the future of the new generations.

    Inspired by this context, this dissertation focused on the Cooperative Games as a way to promote the Companionship and the Common Well - being.

    Initially, I meditated about the Game's role in a changing soci ety, valuing it as a bridge for the change of values and attitudes in the everyday life.

    By following in this direction, this study aimed at arousing the Cooperation Conscience, dealing with conceptions and preconceptions, myths and rites around the Cooperation and the Competition, as a way to see what is behind the crystallized conditionings and patterns, as new possibilit ies to see and live the reality.

    By awakening to the alternatives arising from the synthesis between the Game and the Cooperation Conscience, I dealt with the idea of the Cooperative Games as a field of knowledge and human experience.

    I exploited and described its origin and evolution, its principles and features and its relevant role for the development of the Human InterBeing and for the promotion of the Cooperative Ethics in the everyday life.

    As the Sport is a Human Phenomenon of great importance in the contemporaneous society, I correlated the Cooperative Games and the Sport Pedagogy, pointing out the social and educative structures of the cooperation as contributions to the Sport's teaching -learning process.

    To sum up, I dealt with the Game and the Sport as a Companionship Exercise that is essential and vital for the construction of a World where everyone is able to VenSer 2.

    2 It's a play with the Portuguese word �Vencer' (to win).

    By changing the letter "c" for "s", we have the word �VenSer' (to BeCome).

    13 INTRODU��O Para abrir os olhos e enxergar com o cora��o "Hoje me sinto mais forte mais fel iz quem sabe.

    S� levo a certeza de que muito pouco eu sei Eu nada sei .

    " Almir Sater O tema Jogos Cooperativos foi escolhido como assunto gerador desta disserta��o, por ser um campo de estudo e de interven��o, que vem merecendo a aten��o de pesquisadores de diversas �reas do conhecimento,$5 minimum deposit online casinodiferentes pa�ses, como por exemplo, Estados Unidos, Canad�, Espanha e Austr�lia.

    No Brasil , apesar de existirem a��es muito signi ficativas e com repercuss�es bastante positivas, a proposta de Jogos Cooperativos como objeto de reflex�o e investiga��o cient�fica � muito recente e ainda incipiente.

    14 Ao localizar este estudo no campo das Ci�ncias do Esporte, sou incentivado a abordar os Jogos Cooperativos$5 minimum deposit online casinoseu relacionamento com as v�rias dimens�es dessa ci�ncia.

    Contudo, dada a natureza da minha experi�ncia e interesse, irei focalizar aqui, o entrela�amento dos Jogos Cooperativos com a Pedagogia do Esporte.

    Desse relacionamento, pretendo encontrar subs�dios para resgatar o valor do Jogo e do Esporte como caminhos de Descoberta Pessoal, bem como, para o Exerc�cio de Com-Viv�ncia 3 social.

    A conviv�ncia � uma condi��o inexor�vel da vida cotidiana.

    Na medida que melhoramos a qualidade de nossas rela��es interpessoais e sociais, aperfei�oamos nossas compet�ncias para gerar solu��es ben�ficas para problemas comuns e aprimoramos a qualidade de vida na perspectiva de melhor�-la para todos.

    � somente pela conviv�ncia que somos capazes de superar as necessidades b�sicas de sobreviv�ncia e nos libertamos para aspirar n�veis cada vez mais complexos de transcend�ncia.

    Para tanto, precisamos de um movimento concentrado para dinamizar processos de intera��o social que resultem$5 minimum deposit online casinouma dimens�o ampliada de conviv�ncia humana.

    A esse respeito, Setubal (1998), comenta que para essa realiza��o o empenho deve vir da reuni�o de esfor�os entre governantes e outros setores da sociedade que det�m poder, como o setor privado.

    Segundo ela, essa converg�ncia de es for�os � importante para 15 estimular e difundir pr�ticas de solidariedade e de coopera��o, o exerc�cio da cidadania plena e a garantia e a amplia��o dos direitos b�sicos.

    Isso exige profunda mudan�a de atitudes e de valores, no lugar do individualismo, cal cado no consumismo irrestrito, que n�o soluciona nossos problemas.

    ' 4 Nesse sentido, � preciso resgatar nosso potencial para viver juntos e realizar objetivos comuns.

    Necessitamos aperfei�oar nossas Habilidades de Relacionamento e a aprender a viver uns com os outros ao inv�s de uns contra os outros.

    O principal desafio para n�s, me parece, � colaborar para construir pontes que encurtem as dist�ncias, diminuam as fronteiras e que aproximem as pessoas umas das outras.

    A constru��o dessas pontes constitui um exerc�cio permanente de revis�o filos�fico-pedag�gica de nossas atividades, programas e demais interven��es praticadas diariamente, na escola, na comunidade, no clube, na universidade, com a fam�lia, com os outros e com a gente mesmo.

    Nesse sentido, reconhe�o que a educa��o para uma nova gera��o, deve ser fundamentada$5 minimum deposit online casinouma Pedagogia Transdisciplinar, que segundo Nicolescu (1997), est� baseada$5 minimum deposit online casinoquatro princ�pios: 3 A divis�o da palavra � um recurso que utilizo para buscar uma melhor compreens�o do seu sentido/significado.

    Durante o texto, voltarei a usar esse recurso, com a mesma inten��o.

    4 Maria Alice SETUBAL, Folha de S�o Paulo, 06 de out.de 1998.

    A autora � soci�loga, diretora presidente do CENPEC e consultora do UNICEF sobre educa��o para a Am�rica Latina e o Caribe.

    16 ? Aprender a conhecer.? Aprender a fazer.? Aprender a ser.

    ? Aprender a viver junto.

    Entendo que aprender � sempre uma aprendizagem compartilhada, que ocorre numa situa��o din�mica de co -educa��o e coopera��o, onde todos s�o simultanemante, professores-e-alunos.

    Nessa educa��o o foco da aprendizagem, n�o est� somente sobre o objeto a ser conhecido, nem sobre o resultado a ser alcan�ado, mas est� projetado sobre a qualidade das intera��es cooperativas presentes no processo de descoberta e transforma��o da realidade.

    E, especialmente, quando nos inserimos no contexto das Ci�ncias do Esporte, � preciso considerar que nenhuma abordagem isolada ou$5 minimum deposit online casinooposi��o a outras, ser� capaz de conhecer e se relacionar com o Jogo e o Esporte$5 minimum deposit online casinotodas as suas dimens�es, ou melhor, na dimens�o de$5 minimum deposit online casinoTotalidade.

    Sobre a import�ncia de ultrapassarmos os limites que separam as diferentes �reas de investiga��o e interven��o na realidade, somos advertidos por Prigogine & Strengers (1997), quando sugerem que devemos aprender, n�o mais a julgar a popula��o dos saberes, das pr�ticas, das culturas produzidas pelas sociedades humanas, mas a cruz�-los, a estabelecer entre eles comunica��es in�ditas que nos coloquem$5 minimum deposit online casinocondi��es de fazer face �s exig�ncias sem precedentes da nossa �poca.

    17 A perspectiva Transdisciplinar nos desafia a descobrir caminhos diferentes para aprender e para conviver, particularmente,$5 minimum deposit online casinomomentos de crises e transforma��es.

    Consciente da complexidade e da import�ncia dessa co -aprendizagem, � que fa�o a escolha pelo caminho dos Jogos Cooperativos como um Exerc�cio de Conviv�ncia.

    O Jogo e o Esporte na perspectiva dos Jogos Cooperativos s�o contextos extraordinariamente ricos para o desenvolvimento pessoal e a conviv�ncia social.

    Quando jogamos cooperativamente podemos nos expressar aut�ntica e espontaneamente, como algu�m que � importante e tem valo r, essencialmente, por ser quem �, e n�o pelos pontos que marca ou resultados que alcan�a.

    Dessa forma, podemos aprender que o verdadeiro valor do Jogo e do Esporte, n�o est�$5 minimum deposit online casinosomente vencer ou perder, nem$5 minimum deposit online casinoocupar os primeiros lugares no p�dium, mas es t�, tamb�m e fundamentalmente, na oportunidade de jogar juntos para transcender a ilus�o de sermos separados uns dos outros, e para aperfei�oar nossa vida$5 minimum deposit online casinocomum - unidade.

    Contudo, o Jogo e o Esporte merecem uma ampla, profunda e constante revis�o sobre suas bases filos�fico-pedag�gicas, se desejarmos t� -los como um processo de ensino-aprendizagem que promova o Encontro ao inv�s do Confronto.

    E � portanto, a esta revis�o, que dediquei aten��o ao longo desta disserta��o.

    18 O principal objetivo deste estudo foi explorar e descrever os Jogos Cooperativos como uma proposta filos�fico -pedag�gica, capaz de promover a �tica da Coopera��o e desenvolver as compet�ncias humanas necess�rias para a melhoria da qualidade de vida atual e, fundamentalmente, para a vida das futuras gera��es.

    Outros prop�sitos tamb�m foram buscados atrav�s deste trabalho, destacando-se, entre outros, os seguintes: ? Relacionar os Jogos Cooperativos com as Ci�ncias do Esporte, particularmente, na interface com a Pedagogia do Esporte.

    ? Apontar alguns princ�pios, estruturas e procedimentos cooperativos que podem colaborar no processo ensino -aprendizagem do Jogo e do Esporte.

    ? Contribuir para a valoriza��o do Jogo e do Esporte como um Exerc�cio de Conviv�ncia Humana.

    ? Incentivar outras pessoas a continuar Jogando Cooperativamente pelos campos da Vida.

    O problema que serviu como impulso para esta investiga��o, foi a necessidade de promover a��es e rela��es educativas, capazes de contribuir para diminuir as barreiras e estreitar as dist�ncias que t�m separado pessoas, grupos, sociedades e na��es, assim como, t�m nos afastado da intera��o harmoniosa com a natureza e outras dimens�es da realidade.

    19 Essa "ilus�o de separatividade" , conforme Weil (1987), esta na raiz das principais quest�es e dos mais graves conflitos que assolam a humanidade neste final de s�culo e in�cio de mil�nio.

    Portanto, o desafio radical assumido aqui, foi � e continua sendo - incentivar a constru��o consciente de estrat�gias, intencionalmente, dirigidas ao exerc�cio da conviv�nci a e coopera��o para um mundo melhor que, de acordo com a Declara��o de Mount Abu 5, devem orientar-se pela seguinte id�ia: "Uma Vis�o sem uma Tarefa, � somente um sonho.

    Um Tarefa sem uma Vis�o, � apenas um trabalho �rduo.

    Mas, uma Vis�o com uma Tarefa, pode transformar o mundo".

    � luz dessa Vis�o-Tarefa, a metodologia adotada para tratar o assunto desta disserta��o, foi baseada na pesquisa te�rica, realizada atrav�s do estudo descritivo e explorat�rio, tendo como instrumentos b�sicos, a revis�o bibliogr�f ica, associada ao exame de experi�ncias pessoais e institucionais.

    Focalizei o tema atrav�s da lente oferecida pela Vis�o Hol�stica (Capra, 1982, 1998, Crema, 1992), e pela Transdisciplinaridade (D'Ambr�sio, 1997, Nicolescu, 1997, 1999), buscando uma abord agem integradora das diferentes dimens�es e interfaces presentes no di�logo entre os Jogos Cooperativos e o Exerc�cio de Conviv�ncia 5 A Declara��o de Mount Abu � um documento que foi produzido na reuni�o-s�ntese do �Projeto Coopera��o Global para um Mundo Melhor', realizado entre 1988-1990, envolvendo proximadamente 160 pa�ses, sob a coordena��o da ONU e Universidade Espiritual Mundial Brahma Kumaris.

    20 Visando orientar o desenvolvimento do trabalho, estabeleci um plano de reda��o , prevendo cinco cap�tulos.

    No cap�tulo I , tratei do papel do Jogo numa Sociedade$5 minimum deposit online casinoTransforma��o , assinalando alguns conceitos, significados e valores, estudando-o mais detalhadamente mediante as transforma��es que est�o ocorrendo na sociedade contempor�nea.

    Destaquei no cap�tulo II , a Consci�ncia da Coopera��o, explorando e descrevendo as defini��es de Coopera��o e Competi��o como processos de intera��o social.

    Busquei refletir sobre alguns mitos$5 minimum deposit online casinotorno desses conceitos, como por exemplo, o mito da �natureza competitiva do homem', de modo a expandir minha compreens�o sobre o assunto.

    E, principalmente, dediquei-me para ampliar o conhecimento sobre o significado e a relev�ncia da �tica Cooperativa, como um conjunto de valores e atitudes essenciais para a vida na sociedade humana, de agora e das futuras gera��es.

    Estudei no cap�tulo III , os Jogos Cooperativos , que representam tanto uma vis�o de mundo, como uma pr�tica pedag�gica para aprender e viver atrav�s da �tica de Coopera��o.

    Procurarei apresentar o potencial dos Jogos Cooperativos como um fascinante e eficiente processo de ensino -aprendizagem, capaz de nos ajudar a Ser quem realmente somos e, simultaneamente, colaborar para que realizemos uma vida melhor para todos, sem exce��o.

    21 Acompanhado do conhecimento e experi�ncias de um conjunto de autores, pretendi conhecer melhor os Jogos Cooperativos:$5 minimum deposit online casinoorigem e evolu��o, seus fundamentos te�ricos e pedag�gicos, as diferentes abordagens e aplica��es, a situa��o atual e suas perspectivas.

    Al�m disso, procurei descrever o percurso dos Jogos Coopera tivos no Brasil , assinalando, atrav�s de um breve hist�rico, alguns marcos referencias do promissor est�gio de desenvolvimento no qual se encontra$5 minimum deposit online casinonosso pa�s.

    O cap�tulo IV, serviu como cen�rio para investigar as possibilidades de sinergia entre A Pedagogia do Esporte e os Jogos Cooperativos .

    Verifiquei, inicialmente, o conceito de Esporte como um Fen�meno Humano altamente relevante para este momento de aceleradas mudan�as e importantes transi��es.

    � partir da Pedagogia do Esporte, me interessei$5 minimum deposit online casinoestu dar os princ�pios s�cio-educativos que podem orientar o processo de ensino - aprendizagem do Esporte no contexto da forma��o integral e exerc�cio da cidadania plena, tendo como uma das refer�ncias, a importante contribui��o da proposta do Esporte Educacional de Cesar Barbieri (1996, 1998).

    Em seguida, pretendi fazer um exerc�cio de s�ntese tendo os Jogos Cooperativos como um elemento da Pedagogia do Esporte.

    Refleti sobre a Consci�ncia da Coopera��o no Esporte e relacionei os princ�pios e estruturas cooperativas que podem contribuir para o processo ensino - aprendizagem da pr�tica esportiva.

    22 Procurei demonstrar, no cap�tulo V, O Jogo e o Esporte como um Exerc�cio de Conviv�ncia, que perspectivados pela �tica dos Jogos Cooperativos, representam um contexto facil itador para a descoberta e aprimoramento de potenciais pessoais, bem como, para a promo��o da conviv�ncia e coopera��o num mundo de solid�rios ao inv�s de advers�rios, onde todos s�o importantes para realizar o (im)poss�vel bem-estar e felicidade para todo s.

    Para realizar essa tarefa, recorri �s li��es e aos ensinamentos que compartilhei com muitos parceiros, pessoas e instiui��es, atrav�s da conviv�ncia com os Jogos Cooperativos na escola, na comunidade,$5 minimum deposit online casinoempresas e no processo de auto-m�tua descoberta do InterSer humano.

    Concluindo esta introdu��o, gostaria de relembrar alguns dos principais pontos apresentados at� aqui.

    Considerei que o Jogo e o Esporte s�o experi�ncias importantes e que podem nos auxiliar$5 minimum deposit online casinoaperfei�oar nosso jeito de compreender e viver a vida.

    Aperfei�oando nosso �estilo de jogo' podemos ultrapassar a l�gica da separa��o e exclus�o e passarmos a praticar a vida como um exerc�cio de conviv�ncia e coopera��o.

    Quando inclu�mos a �tica do Jogo Cooperativo,$5 minimum deposit online casinonossas experi�ncias cotidianas, recuperamos o gosto pela aventura e ousadia; o senso de participa��o com liberdade e responsabilidade; tomamos consci�ncia de 23 ser parte-e-todo; desfrutamos da beleza da recrea��o; colaboramos para a transforma��o de barreiras$5 minimum deposit online casinopontes e de advers �rios$5 minimum deposit online casinosolid�rios; e compartilhamos o profundo e sincero desejo de continuar jogando...e Convivendo.

    O estudo que realizei foi e continua sendo, um desafio pessoal que assumo com muito entusiasmo e esp�rito de aventura.

    Mas tamb�m, � um convite! � um convite para sermos parceiros neste jogo que, a partir de agora, de um modo ou de outro, j� n�o � mais meu, come�a a ser seu e poder� vir - a-ser, nosso.

    Joguemos juntos! 24 CAP�TULO I O Jogo numa Sociedade$5 minimum deposit online casinoTransforma��o �Vivendo e aprendendo a jogar, nem sempre ganhando, nem sempre perdendo mas, aprendendo a jogar' Elis Regina O Jogo tem sido objeto de diferentes estudos h� muito tempo.

    Pretendo neste cap�tulo, assinalar aspectos do Jogo procurando esclarecer alguns pontos b�sicos de seu relacionamento com a Educa��o e a Sociedade inseridas num contexto de aceleradas e profundas transforma��es.

    Com esta compreens�o alcan�ada, teremos melhores condi��es para nos envolvermos com o eixo principal desta disserta��o: os Jogos Cooperativos como um conhecimento aplicado a diversos contextos, neste caso, com �nfase$5 minimum deposit online casinoseu entrela�amento com as Ci�ncias do Esporte, especificamente, com a Pedagogia do Esporte.25 1.

    Conceitos e abordagens.

    Em uma das mais cl{ssicas obras produzidas sobre o Jogo, �Homo Ludens' , seu autor Johan Huizinga, considera o jogo como algo que � anterior a pr�pria civiliza��o e que, portanto, necessita ser abordado com uma boa dose de rever�ncia, isto �, com o devido zelo para observ�-lo de acordo com suas rela��es hist�ricas, culturais e sociais.

    Para ele, o jogo � uma atividade ou ocupa��o volunt�ria, exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e de espa�o, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigat�rias, dotado de um fim$5 minimum deposit online casinosi mesmo, acompanhado de um sentimento de tens�o e de alegria e de uma consci�ncia de ser diferente da �vida quotidiana'.(Huizinga, 1996, p.

    33) Respeitando profundamente o pioneirismo de Huizinga e reconhecendo o valor de$5 minimum deposit online casinoobra at� os dias atuais, entendo que a no��o de jog o, ao longo dos anos, transformou-se e diversificou-se bastante.

    O Jogo, desde suas primeiras manifesta��es, esteve sempre imerso num ambiente muito din�mico e de constantes modifica��es quanto as suas defini��es, aplica��es e dimens�es.

    Alguns autores, entre eles, Freire (1989), Bruhns (1993), Paes (1996) e Friedmann (1996), concordam com a id�ia de que h� muita controv�rsia a respeito do Jogo, especificamente, sobre as no��es de Jogo, Brincadeira, Brinquedo, Atividade L�dica e Esporte.

    26 Abordando a quest�o conceitual do jogo, na perspectiva da Educa��o F�sica, Freire (1989, p.

    116), considera que "brincadeira, brinquedo e jogo significam a mesma coisa, exceto que o jogo implica a exist�ncia de regras e de perdedores e ganhadores quando de$5 minimum deposit online casinopr{tica".

    As fronteiras entre brincadeira, luta, dan�a, gin�stica, jogo e esporte, s�o muito t�nues e perme�veis, permitindo uma grande aproxima��o e intera��o entre essas diferentes manifesta��es.

    Dessa maneira, as distin��es serviriam mais a uma exposi��o did�tica do assunto e menos a uma compreens�o r�gida e estanque sobre a dimens�o l�dica da experi�ncia humana.

    Tanto � assim, que para esse autor "� poss�vel inclu� -las todas no universo do jogo, considerando este a grande categoria do conjunto das produ��es l�dicas humana" (Freire, 1998, p.106).

    E concluindo seu ponto de vista, Freire acredita que q uanto as finalidades do jogo, seja qual for o tipo de manifesta��o de jogo, o prop�sito � desfrutar da "oportunidade de conviver intimamente com as coisas do mundo, de modo a torn�-las pr�ximas de n�s, mais conhecidas, menos amedrontadoras" (p.107).

    Gostaria de destacar, dentre as v�rias dimens�es da conviv�ncia oportunizada pelo Jogo, aquela que nos permite aperfei�oar a conviv�ncia com os outros existentes dentro de n�s mesmos .

    Cuidar desse relacionamento �ntimo, procurando conhecer, aceitar e dinamizar harmoniosamente os aspectos da nossa pr�pria personalidade, � uma 27 das principais aten��es sinalizadas pelos Jogos Cooperativos, como iremos ver mais adiante.

    Friedmann (1996), considerando que n�o existe uma teoria completa do jogo, nem id�ias admitidas universalmente, apresenta uma s�ntese dos principais enfoques projetados sobre o Jogo Infantil: ? Sociol�gico: influ�ncia do contexto social no qual os diferentes grupos de crian�as brincam.

    ? Educacional: contribui��o do jogo para a educa��o; desenvolvimento e/ou aprendizagem da crian�a; ? Psicol�gico: jogo como meio para compreender melhor o funcionamento da psique, das emo��es e da personalidade dos indiv�duos; ? Antropol�gico: a maneira como o jogo reflete,$5 minimum deposit online casinocada sociedade, os costumes e a hist�ria das diferentes culturas; ? Folcl�rico: analisando o jogo como express�o da cultura infantil atrav�s das diversas gera��es, bem como as tradi��es e costumes atrav�s dos tempos nele refletidos.

    Compreendo que al�m destes, outros poderiam ser inclu�dos, como por exemplo, o enfoque Filos�fico, estudado por Santin (1987, 1994), atrav�s do qual somos incentivados a exercitar a reflex�o �tica sobre os valores humanos presentes (ou ausentes) no jogo.

    28 Ali�s, � sob a luz desse enfoque filos�fico do jogo, que no decorrer desta disserta��o, teremos oportunidade para nos aprofundar na investiga��o do Jogo como um meio para o desenvolvimento integral do ser humano e de aprimoramento da qualidade de vida.

    Apesar de v�rios autores terem pesquisado largamente sobre o jogo, o assunto n�o est� esgotado, devendo merecer uma discuss�o permanente.

    Assim, para efeito deste estudo, proponho o redirecionamento da lente pela qual enxergamos o Jogo, ampliando-a para promover uma s�ntese criativa e evolutiva, a partir da inclus�o dos mais variados pontos de vista, at� ent�o projetados sobre o Jogo.

    Nesse sentido, considero o Jogo, como um espectro de atividades interdependentes que envolve a brincadeira, a gin�stica, a dan�a, as lutas, o esporte e o pr�prio jogo.

    Sobre essa base, sustento a id�ia da aproxima��o entre o Jogo e a Vida, compreendendo ambos como reflexo um do outro - Eu Jogo do jeito que Vivo e Vivo do jeito que Jogo.

    Por isso, o Jogo � t�o importante para o desenvolvimento humano$5 minimum deposit online casinotodas as idades.

    Ao jogar n�o apenas representamos simbolicamente a vida, vamos al�m.

    Quando jogamos estamos praticando, direta e profundamente, um Exerc�cio de Co -exist�ncia e de Re-conex�o com a ess�ncia da Vida.

    De acordo com a experi�ncia que venho partilhando$5 minimum deposit online casinoalguns grupos atrav�s dos Jogos Cooperativos, pude observar um conjunto de 29 caracter�sticas, estruturas e dimens�es que s�o comuns, tanto no Jogo como$5 minimum deposit online casinooutras situa��es da Vida.

    Tenho denominando esse conjunto de Arquitetura do Jogo porque permite olhar o Jogo como um campo de exerc�cio das potencialidades humanas, pessoais e coletivas, na perspectiva de solucionar problemas, harmonizar conflitos, superar crises e alcan�ar objetivos comuns.

    Vejamos algumas das estruturas que comp�e essa Arquitetura : ? Vis�o : Meta-Concep��es e Valores Essenciais que orientam e d�o sentido - significado a todo processo do jogo.

    ? Objetivo : Alcan�ar objetivos e/ou solucionar problemas.

    ? Regras : Como uma refer�ncia flex�vel (impl�cita ou expl�cita) para iniciar e sustentar dinamicamente, o processo do jogo.

    ? Contexto : Acontece no aqui-e-agora, como uma s�ntese do passado -presente- futuro.

    ? Participa��o : Intera��o plena e interdependente de todas as dimens�es do ser humano: f�sica-emocional-mental-espiritual, tanto ao n�vel pessoal, interpessoal e grupal.

    ? Comunica��o : 30 Di�logo buscando uma compreens�o ampliada e comum da situa��o .

    ? Estrat�gias : Organiza��o, planejamento e defini��o de a��es, baseada no alinhamento das compet�ncias individuais e grupais.

    ? Resultados : Marcas para balizar o processo continuado de aprendizagem.

    ? Celebra��o : Valorizar cada instante jogado-vivido como uma oportunidade singular de sentir-se um com todos, independentemente do resultado alcan�ado.

    ? Ludicidade : Sustentar o esp�rito de Alegria, bom -humor, entusiasmo, descontra��o e divers�o.

    Ser consciente do Prazer de Jogar.

    Com a descri��o da Arquitetura do Jogo acima apresentada, o ponto que desejo destacar � que o JOGO pode ser visto e praticado, n�o somente como uma atividade l�dica, caracter�stica da Educa��o F�sica e das Ci�ncias do Esporte, muito embora, nelas o Jogo seja um de seus elementos fundamentais, mas tamb�m, como uma das express�es da Consci�ncia humana.

    Dentre os diferentes e importantes pap�is atribu�dos ao Jogo, focalizarei na seq��ncia desta exposi��o, algumas rela��es entre o Jogo e a Educa��o.31 2.O Jogo na Educa��o.

    A import�ncia do Jogo como elemento educacional � um fato reconhecido e que n�o necessita ser mais discutido, embora dev a ser sempre lembrado.

    Minha inten��o � refletir sobre que tipo de jogo necessitamos atualmente, levando$5 minimum deposit online casinoconta que tipo de educa��o e sociedade, pretendemos.

    Ser� que as brincadeiras e jogos que se realizam nas aulas, correspondem a uma verdadeira contr ibui��o para a constru��o de um �Mundo Melhor' 6 ? Ao apontar essa quest�o, sinalizo, automaticamente, para a import�ncia de investigar o jogo no �mbito da Educa��o, tanto formal, como n�o - formal e informal.

    Nesse sentido, para avan�armos, veremos algumas considera��es sobre a escola como um contexto para a aprendizagem e sobre o Jogo como um de seus elementos pedag�gicos.

    Podemos apontar, conforme Friedmann (1996), algumas das principais caracter�sticas que a escola deve ter: ? Ser um elemento de transforma��o da sociedade.

    ? Considerar as crian�as como seres sociais e construtivos.

    ? Privilegiar o contexto s�cio -econ�mico e cultural.

    ? Reconhecer as diferen�as entre as crian�as.

    32 ? Considerar os valores e a bagagem que elas j� t�m.

    ? Propiciar a todas as crian�as um desenvolvimento integral e din�mico.

    ? Favorecer a constru��o e o acesso ao conhecimento.

    ? Valorizar a rela��o adulto -crian�a caracterizada pelo respeito m�tuo, pelo afeto e pela confian�a.

    ? Promover a autonomia, criticidade, criatividade, responsabilidade e coopera��o.

    A vis�o de escola concebida nesses termos, implica na adequa��o de todos os segmentos constitutivos da comunidade educacional.

    Particularmente, interessa saber sobre como o Jogo, enquanto a��o pedag�gica, se insere nesse movimento de reordena� �o educacional, pois de acordo com Freire (1989, p.

    119), num contexto de educa��o escolar, o jogo proposto como forma de ensinar conte�dos �s crian�as aproxima-se muito do trabalho.

    N�o se trata de um jogo qualquer, mas sim de um jogo transformado$5 minimum deposit online casinoinstrumento pedag�gico,$5 minimum deposit online casinomeio de ensino.

    Atrav�s do jogo s�o estabelecidas possibilidades muito variadas para incentivar o desenvolvimento humano$5 minimum deposit online casinosuas diferentes dimens�es.

    Vejamos como Friedmann (1996, p.

    66), baseando -se nos estudos de Piaget (1971), apresenta algumas dessas possibilidades: 6 Brahma Kumaris World Spiritual University.

    Visions of a Better World, 1993.

    33 ? Desenvolvimento da linguagem: At� adquirir a facilidade da linguagem, o jogo � o canal atrav�s do qual os pensamentos e sentimentos s�o comunicados pela crian�a.

    ? Desenvolvimento cognitivo: O jogo d� acesso a um maior n�mero de informa��es, �tornando mais rico o conte�do do pensamento infantil' (Friedmann, 1996, p64).

    Tamb�m, ao jogar a crian�a consolida habilidades j� adquiridas e as pode praticar, de modo diferente, diante de novas situa��es.

    ? Desenvolvimento afetivo: O jogo � uma �janela� da vida emocional das crian�as.

    A oportunidade de a crian�a expressar seus afetos e emo��es atrav�s do jogo s� � poss�vel num ambiente e espa�o que facilitem a express�o: � o adulto que deve criar esse espa�o.

    ? Desenvolvimento f�sico-motor: A explora��o do corpo e do espa�o levam a crian�a a se desenvolver.

    Piaget considera a a��o psicomotora como a precursora do pensamento representativo e do desenvolvimento cognitivo, e afirma que a intera��o da crian�a$5 minimum deposit online casinoa��es motoras, visuais, t�teis e auditivas sobre os objetos do seu meio � essencial para o desenvolvimento integral.

    ? Desenvolvimento moral: 34 As regras do exterior s�o adotadas como regras da crian�a, quando ela constr�i$5 minimum deposit online casinoparticipa��o de forma volunt�ria, sem press�es.

    A r ela��o de confian�a e respeito com o adulto ou com outras crian�as � o pano de fundo para o desenvolvimento da autonomia.

    E s� a coopera��o leva � autonomia.

    Em outras palavras, a oportunidade de jogar repercute na ativa��o de todos os n�veis do desenvolvimento humano: f�sico, emocional, mental e espiritual.

    Temos no jogo, uma oportunidade concreta de nos expressarmos como um todo harmonioso, um todo que integra virtudes e defeitos, habilidades e dificuldades, bem como, as possibilidades de aprender a Ser...

    inteiro, e n�o pela metade.

    Jogando por inteiro, podemos desfrutar da inteireza uns dos outros e descobrir o Jogo como um extraordin�rio campo para a descoberta de si mesmo e para o encontro com os outros.

    Nessa dire��o, poderemos todos seguir, desde que sigamos nos re- creando como pessoa e tamb�m como Educadores uns dos outros.3.

    Re-Creando 7 o Educador.7 Lao-TS� (1988, p.05) .

    �Crear � a manifesta��o da Ess�ncia$5 minimum deposit online casinoforma de exist�ncia � criar � a transi��o de uma exist�ncia para outra exist�ncia'.

    Aqui, o sentido dado a Re-Crea��o, � o de recuperar o contato com a Ess�ncia da Vida.

    35 Na antiguidade, Galileu-Galilei 8 considerava os educadores como "parteiros de id�ias".

    Talvez, possamos recuperar um pouco dessa imagem e nos assumirmos como facilitadores do despertar das potencialidades latentes no Ser.

    Para tanto, � necess�rio que estejamos acordados, isto �, com a Consci�ncia desperta, o suficiente para podermos apoiar o despertar uns dos outros.

    Sustentar este ciclo de m�tuo-despertar depende da disposi��o$5 minimum deposit online casinopromover reciclagens nos v�rios padr�es e procedimentos educativos que trazemos na mochila pedag�gica atrelada �s nossas costas.

    N�o quero dizer com isso, que devemos abandonar o que aprendemos, mas re-ver essa aprendizagem, simult�neamente, quando nos dedicamos a preencher a mochila de outros, os quais, pretensiosamente, cremos trazem-nas vazias.

    Penso, como tantos outros, que � preciso re -crear, re-educar o Educador, caracterizando-o como um mestre-aprendiz imerso num processo de forma��o e trans-forma��o permanente.

    De acordo com Friedmann (1996, p.

    74), o Educador deve incluir na bagagem para este viagem de co -educa��o as seguintes habilidades: ? Propor regras e leis,$5 minimum deposit online casinovez de imp� -las.

    Os alunos ao elaborarem e decidirem sobre as regras, estar�o exercitando uma atividade pol�tica e moral.

    8 Marylin Ferguson, 1980, p.297.

    36 ? Possibilitar a troca de id�ias para chegar a um acordo sobre as regras, praticando a descentra��o e coordena��o de pontos de vista.

    ? Dar responsabilidade para fazer cumprir as regra s e inventar san��es e solu��es.

    ? Permitir julgar qual regra dever� ser aplicada.

    ? Fomentar o desenvolvimento da autonomia.

    ? Possibilitar a��es f�sicas que motivem as crian�as a serem mentalmente ativas.

    Para a autora, a atua��o do educador se altera conform e o tipo de atividade.

    No �jogo espont}neo', que � livre e nele a crian�a tem prazer simplesmente por brincar, o educador � um observador e mediador de conflitos.

    J� no �jogo dirigido' o educador � mais que um orientador, ele interv�m na atividade propondo desafios, colocando dificuldades progressivas no jogo para promover o desenvolvimento e fixar a aprendizagem.

    Para ela, � muito importante saber escolher adequadamente a atividade a ser proposta, e indica tr�s crit�rios para ajudar o educador a analisar a utilidade educacional de um jogo$5 minimum deposit online casinogrupo: 1) O jogo deve sugerir alguma coisa interessante e desafiante para as crian�as.

    2) Um bom jogo$5 minimum deposit online casinogrupo deve possibilitar � crian�a avaliar os resultados de suas a��es.

    Se o adulto imp�e a avalia��o como uma verdade , a crian�a se tornar� muito dependente e insegura da$5 minimum deposit online casinopr�pria habilidade de tomar decis�es.

    37 3) A participa��o de todas as crian�as durante o jogo � fundamental.( ...

    )O contexto do jogo deve ser estimulante para a atividade mental da crian�a e, segundo suas capacidades, para a coopera��o (Friedmann, p.75).

    Tendo o jogo como meio de ensino, � inevit�vel refletir , n�o apenas sobre o car�ter educacional do jogo, se o jogo � ou n�o � educacional, mas sim, tomarmos consci�ncia de que uma vez que o jogo educa, uma pergunta deve sempre nos inquietar: O Jogo educa para qu�? Qual a vis�o de mundo e humanidade e que valores est�o por tr�s dos jogos que jogamos e, especialmente, daqueles que propomos para crian�as, jovens e adultos jogar?! Que Habilidades Humanas est�o sendo sensibilizadas e potencializadas atrav�s dos jogos? Temos oferecido alternativas para jogar com autonomia e coopera��o? Ao adotarmos o Jogo como uma pedagogia, assumimos o compromisso de recri�-lo constantemente, visando o exerc�cio cr�tico -criativo permitindo �quele que participa do jogo conhecer e experimentar, tanto o j� existente, como o que ainda est� para existir.

    A percep��o das possibilidades de ExerSer (por o Ser$5 minimum deposit online casinoexerc�cio) e de InterSer (Ser com os outros)$5 minimum deposit online casinosociedade, dada pelo Jogo, � uma das primeiras condi��es para que possamos escolher entre aceitar ou 38 discordar de certas conven��es, e ent�o, participar efetivamente do projeto de constru��o da sociedade$5 minimum deposit online casinoque vivemos.4.

    Jogando numa Sociedade$5 minimum deposit online casinoTransforma��o.

    Estivemos percorrendo uma trilha, pela qual pudemos entrar$5 minimum deposit online casinocontato com a no��o de Jogo e com o papel do Jogo no ambiente educacional.

    Agora, seguiremos construindo uma ponte - de m�o dupla - entre o poder de transforma��o do Jogo , e$5 minimum deposit online casinocorrespondente influ�ncia na sociedade, e vice-versa, porque segundo Freire (1989, p.

    117), "o jogo n�o representa apenas o vivido, tamb�m prepara o devir".

    Para continuarmos este discurso, tomarei por base, os estudos desenvolvidos por Terry Orlick, um eminente professor da Universidade de Ottawa-Canad�, PhD$5 minimum deposit online casinoPsicologia do Esporte, tendo sido atleta e t�cnico da sele��o nacional de Gin�stica Ol�mpica.

    Ele � um dos mais conceituados pesquisadores sobre o Jogo e suas interfaces com o desenvolvimento social e cultural da humanidade, tendo inclusive realizado estudos$5 minimum deposit online casinodiferentes culturas ancestrais, tais como, na China, Austr�lia (Abor�genes), Alaska (Esquim�s), Canad� (Inuits) e Nova Guin� (Arapesh).

    Orlick �, principalmente, um dos precursores do s Jogos Cooperativos no mundo, sendo uma refer�ncia obrigat�ria para os estudos nessa �rea.

    39 Tendo investigado a rela��o entre Jogo e Sociedade$5 minimum deposit online casinodiferentes culturas no mundo, inclusive culturas ancestrais, ele corroborou uma s�rie de evid�ncias que indicam o valor dos jogos para a manuten��o ou transforma��o de cren�as, valores e atitudes na vida.

    Para o autor, "quando participamos de um determinado jogo, fazemos parte de uma minissociedade, que pode nos formar$5 minimum deposit online casinodire��es variadas" (Orlick, 1989, p.107).

    Assim, a experi�ncia de jogar � sempre uma oportunidade aberta, n�o determinada, para um aprender relativo.

    Dependendo dos princ�pios, valores, cren�as e estruturas que est�o por tr{s dessa �minissociedade - jogo', podemos tanto aprender a sermos solid{r ios e cuidar da integridade uns dos outros, como, ao contr�rio, podemos aprender que jogando podemos ser mais importantes que algu�m, e se importar muito pouco, com o bem-estar dele.

    A intencionalidade subjacente ao jogo, � indicadora do tipo de papel social que se espera promover atrav�s dessa pedagogia.

    De acordo com Orlick (1989, p.

    108), se os padr�es das brincadeiras preparam as crian�as para os seus pap�is como adultos, ent�o ser� melhor nos certificarmos de que os pap�is para os quais elas est�o sendo preparadas sejam desej�veis.

    Ao refletir sobre que papeis s�o desej�veis, sou levado a retroceder um pouco mais, e pensar: desej�veis para que tipo de cen�rio? 40 Aqui, vale recordar a Vis�o de sociedade que orienta esta disserta��o.

    Compreendo que vivemos um momento de estreita interdepend�ncia entre todas as formas de vida habitando o Planeta Terra.

    Todos temos o compromisso de zelar pelo bem-estar uns dos outros, afim de sustentarmos o processo de co -evolu��o no qual estamos imersos.

    Somos, cada indiv�duo, de cada esp�cie e de todos os reinos, m�tuamente importantes e co -respons�veis pela felicidade comum.

    Alias, felicidade � um estado que s� � poss�vel de se manifestar, na medida$5 minimum deposit online casinoque permitir ser desfrutado, n�o por um ou alguns, mas por todos, sem exce��o.

    Algu�m acredita que � poss�vel ser, realmente, feliz, sozinho? E se por acaso, achar que sim, cr� que seria capaz de sustent� -la solitariamente ou$5 minimum deposit online casinooposi��o a outros? Viver$5 minimum deposit online casinosociedade � um exerc�cio de solidariedade e coopera��o, destinado a gerar estados de bem-estar para todos,$5 minimum deposit online casinon�veis cada vez mais ampliados e complexos.

    Sendo um exerc�cio, carece da com-viv�ncia consciente de atitudes, valores e significados compat�veis com essa aspira��o de felicidade interdependente..

    Nesse sentido, reafirmo o potencial do Jogo como um caminho para a transforma��o pois, conforme Orlick (1989, p.

    121), Os jogos s�o um elemento importante do ambiente natural, tanto quanto o lar, a comunidade e a escola.41 ( ...

    ) Eles tem o potencial de ajudar a dim inuir a lacuna que existe entre as atitudes declaradas dos adultos e o seu comportamento efetivo, entre o que as crian�as dizem querer e o que recebem agora.( ...

    ) Portanto, � vi�vel introduzir comportamentos e valores por meio de brincadeiras e jogos, que com o tempo, poder�o afetar a sociedade como um todo.

    Confio que ao modificar o comportamento no jogo, estaremos criando possibilidades para transformar atitudes$5 minimum deposit online casinonossa vida al�m do jogo.

    Por�m n�o h� garantias que isso venha a acontecer.

    E � justamen te por essa boa dose de incerteza, que me sinto entusiasmado a continuar jogando...

    No percurso desta breve exposi��o sobre o entendimento a respeito do Jogo, procurei destacar$5 minimum deposit online casinorelev�ncia no contexto educacional e social, enfatizando, tamb�m, o lugar do Jogo no processo de forma��o e transforma��o pessoal.

    No pr�ximo cap�tulo, iremos mergulhar na Consci�ncia da Coopera��o, investigando mitos e rios sobre a Coopera��o e Competi��o.

    Atrav�s dessa explora��o, estaremos nos preparando para realizar uma das principais s�nteses desta disserta��o: O encontro do Jogo com a Coopera��o.

    42 CAP�TULO II A Consci�ncia da Coopera��o �Nunca duvide da for�a de um pequeno grupo de pessoas para transformar a realidade.

    Na verdade eles s�o a �nica esperan�a de que isso possa acontecer.

    ' Margaret Mead Pretendo, neste cap�tulo, dialogar sobre algumas das mais recentes abordagens sobre a Coopera��o, destacando$5 minimum deposit online casinoimport�ncia para o desenvolvimento do Ser Humano integral, no exerc�cio de$5 minimum deposit online casinocidadania plena, visando a promo��o de uma melhor qualidade de vida.

    Para Orlick, estamos transitando por um instante de muita delicadeza, pois A sociedade humana tem sobrevivido porque a coopera��o de seus membros tornou poss�vel a sobreviv�ncia.

    A coopera��o cont�nua � talvez m ais importante para o homem que para qualquer outra esp�cie, porque a a��o humana tem um efeito direto sobre todas as outras esp�cies.

    N�o s� tem a capacidade de enriquecer ou destruir a si mesmo, 43 como tamb�m a todo o ambiente natural.(1989, p.

    22) Nesse sentido, refletiremos sobre a Coopera��o$5 minimum deposit online casinoalgumas de suas diferentes dimens�es: filos�fica, antropol�gica, sociol�gica, psicol�gica, educacional, religiosa e biol�gica - considerando conceitos e preconceitos, mitos e ritos, e outras id�ias e experi�nc ias que contribuam para ampliar nossa compreens�o sobre esse tema.1.

    Coopera��o e Competi��o.

    Antes de abordar o assunto principal deste cap�tulo, a Consci�ncia da Coopera��o, faremos uma pequena an�lise sobre os conceitos de Competi��o e Coopera��o.

    Muitos estudos t�m tratado de compreender a competi��o e a coopera��o, desde as cl�ssicas abordagens de Morton Deutsch (1949) 9, no campo da psicologia social e da antrop�loga, Margaret Mead (1962), at� as concep��es mais atuais, apresentadas por Khon (198 6), Saraydarian (1990), Combs (1992), Kagan (1994) e Henderson (1998).

    Apesar disso, esses estudos n�o t�m sido suficientes para evitar a pol�mica que surge, sempre quando se toca no assunto Competi��o e Coopera��o.

    Coopera��o e Competi��o, s�o aspectos de um mesmo espectro, que n�o se op�e, mas se comp�e.

    No entanto, essa composi��o dos contr�rios, 9 Citado$5 minimum deposit online casinoRodrigues, 1972 e$5 minimum deposit online casinoOrlick, 1989.

    44 depende de in�meros fatores que a condiciona a um estado de permanente aten��o e cuidado.

    O senso comum, associa a Competi��o com o Jogo, como se estes fossem sin�nimos e como se um n�o pudesse existir sem o outro.

    Tamb�m, � comum encontrar afirma��es sobre a Coopera��o, que se perpetuaram no tempo e no espa�o da cultura popular: ? "Coopera��o n�o tem gra�a".

    ? "Que vantagem a gente leva, se todo mundo ganha?".

    ? "Cooperar? Isso � uma utopia! � pra outro mundo!".

    ? "E tem mais, a Competi��o faz parte da natureza humana, a gente nasce competindo!".

    Afinal, Jogo e Competi��o s�o diferentes, ou Competi��o � sin�nimo de Jogo, e vice-versa? E Competi��o e Coopera��o, o que � melhor? � poss�vel Cooperar numa sociedade competitiva? Competi��o e Coopera��o, s�o processos sociais e valores humanos presentes no Jogo, no Esporte e na Vida.

    S�o caracter�sticas que se manifestam no contexto da exist�ncia humana e da vida$5 minimum deposit online casinoge ral.

    Por�m, n�o representam, nem definem e muito menos substituem, a natureza do Jogo, do Esporte e da Vida.

    45 Somente o melhor conhecimento desse processo, pode oferecer condi��es para dosar Competi��o e Coopera��o, nos diferentes contextos nos quais se manifestam.

    Particularmente, interessa saber como balancear o grau de Competi��o e Coopera��o no Jogo e no Esporte.

    Para irmos al�m, � recomend�vel reunir outras defini��es e conceitos.

    Considerando, como j� disse, que Coopera��o e Competi��o, s�o processos de intera��o social, basearei a busca no campo da Psicologia Social pois, � esta �rea da ci�ncia que mais especificamente, tem tratado do assunto.

    Os estudos de Deutsch apud Rodrigues, 1972, sobre Coopera��o e Competi��o, fornecem uma s�rie de evid�nc ias relacionadas ao comportamento de indiv�duos$5 minimum deposit online casinopequenos grupos quando colocados diante da necessidade de alcan�ar metas, ou solucionar conflitos.Rodrigues (1972, p.

    149) apresenta algumas hip�teses levantadas por Deutsch, as quais �receberam inequ�voco apoio experimental no teste a que foram submetidas" (Fig.1).

    Em s�ntese, para Deutsch apud Rodrigues 1972, h� uma situa��o competitiva quando, "para que um dos membros alcance seus objetivos, outros ser�o incapazes de atingir os seus" .

    E uma situa��o cooperativa � aquela$5 minimum deposit online casinoque os objetivos (goal regions) dos indiv�duos de uma situa��o s�o de tal ordem que, para que o objetivo de 46 um indiv�duo possa ser alcan�ado, todos os demais integrantes da situa��o, dever�o igualmente alcan�ar seus respectivos objetivos.

    Estudando Competi��o e Coopera��o, como atitudes sociais, Zajonc (1973, p.

    96), considerou que uma atitude � competitiva , quando "o que A faz, � no seu pr�prio benef�cio, mas$5 minimum deposit online casinodetrimento de B, e quando B faz$5 minimum deposit online casinoseu benef�cio mas,$5 minimum deposit online casinodetrimento de A.

    " Por outro lado, o autor define que uma atitude � cooperativa quando "o que A faz �, simultaneamente, ben�fico para ele e para B, e o que B faz �, simultaneamente, ben�fico para ambos".

    Baseado nessas id�ias, a primeira compreens�o conceitual � a s eguinte: ? Coopera��o � um processo onde os objetivos s�o comuns e as a��es s�o ben�ficas para todos.

    ? Competi��o � um processo onde os objetivos s�o mutuamente exclusivos e as a��es s�o ben�ficas somente para alguns.

    SITUA��O COOPERATIVA SITUA��O COMPETIT IVA Percebem que o a tingimento de seus obje t ivos , �$5 minimum deposit online casinopar te , consequ�ncia da a �� o dos outros membros.

    Percebem que o a tingimento de seus obje t ivos � incompat �vel com a obten�� o dos obje t ivos dos demais .

    S� o mais sens�veis �s sol ic i ta��es dos outros .

    S� o menos sens�veis �s sol ic i ta ��es dos outros .

    Ajuda m-se mutuamente com frequ�ncia Ajuda m-se mutuamente com menor frequ�ncia .

    H� maior homogeneidade na quantidade de contr ibui��es e parti cipa ��es .

    H� menor homogeneida de na quantidade de contr ibui��es e parti cipa ��es .

    A produtividade$5 minimum deposit online casinotermos qual i ta t ivos � maior .

    A produtividade$5 minimum deposit online casinotermos qual i ta t ivos � menor .

    A espec ia l iza�� o de at iv idades � maior .

    A espec ia l iza�� o de at iv idade � menor .47 Fig.

    1 � Si tua��o Cooperativa e Si tua��o Competi tiva (modificad o por Brotto, 1997.

    ) Entendo Coopera��o e Competi��o como processos distintos por�m, n�o muito distantes.

    As fronteiras entre eles s�o t�nues, permitindo um certo interc�mbio de caracter�sticas, de maneira que podemos encontrar$5 minimum deposit online casinoalgumas ocasi�es, uma competi��o-cooperativa e noutras, uma coopera��o-competitiva.

    Admitindo essas aproxima��es, faz-se necess�rio redobrar a aten��o sobre a din�mica Coopera��o-Competi��o, pois sendo menos rigorosa a distin��o entre elas, poderemos estar ainda mais sujeitos a cometer equ�vocos.

    Nesse sentido, somos advertidos mais uma vez por Deutsch, quando ao final de seu estudo sobre a natureza e o comportamento de grupos cooperativos e competitivos, concluiu que: A intercomunica��o de id�ias, a coordena��o de esfor�os, a amizade e o orgulho por pertencer ao grupo que s�o fundamentais para a harmonia e a efic�cia do grupo, parecem desaparecer, quando seus membros se v�em na situa��o de competir para a obten��o de objetivos mutuamente exclusivos.

    Ademais, h� alguma indica��o de que competi��o produz maior inseguran�a pessoal (expectativas de hostilidade por parte de outros) do que coopera��o (apud Rodrigues, 1972, p.151).

    Preocupando-se com essa quest�o, Orlick (1989, p.

    76) sugere que devemos examinar os meios e os fins de um comportamento espec�fico, 48 antes de afirmar ou n�o,$5 minimum deposit online casinoconveni�ncia relativa a determinada situa��o.

    Ele diferencia 2 tipos de situa��es: ? Situa��es mais desej�veis: meios e fins s�o humanizadores.

    ? Situa��es piores: meios e fins s�o desumanizadore s.

    Para o autor, as rela��es, �humanizadora' e �desumanizadora' se caracterizam por: ? Rela��o humanizadora : bondade, considera��o, compaix�o, compreens�o, coopera��o, amizade e amor.

    ? Rela��o desumanizadora : falta de interesse para com o sofrimento do outro, crueldade, brutalidade, e a desconsidera��o geral para com os valores humanos.

    Essas rela��es s�o pontos extremos de uma escala de atitudes que Orlick (1989, p.

    106) denomina: "Tabela Sequencial de Competi��o -Coopera��o" (Fig.2).

    Como seres humanos, individual ou coletivamente falando, somos capazes de atos de extrema viol�ncia, ou contra os outros ou contra si mesmo (�rivalidade competitiva').

    Do mesmo modo, por�m$5 minimum deposit online casinodire��o oposta, somos, extraordinariamente, aptos para doar -nos, 49 incondicionalmente, aos outros, mesmo que ao faz� -lo, aparentemente, nos prejudiquemos (�aux�lio cooperativo').

    Seria poss�vel imaginar um ponto de encontro entre Competi��o e Coopera��o? COMPORTAMENTO ORIENTA��O MOTIVA��O PRINCIPAL Rivalidade competi t iva Ant i -Humanis ta Dominar o outro.

    Impedir que os outros a lcancem seu obje tivo.

    Satis fa �� o$5 minimum deposit online casinohumilhar o outro e assegurar que n� o a tin ja seus obje t ivos .

    Disputa competi t iva Dir igida para um obje tivo (contra os outros) A competi�� o contra os outros � um meio de atingir um obje tivo mutuamente dese j� vel , como ser o mais veloz ou o melhor .

    O obje tivo � de impor t�ncia pr imordial , e o bem -es tar dos outros competidores � secund�rio.

    A competi�� o � , �s vez es , or ientada para a desvalor iza �� o dos outros .

    Indivi dualismo Em dire�� o a o ego Perseguir um objetivo individual .Ter �xi to.

    Dar o melhor de s i .

    O foco es t�$5 minimum deposit online casinoreal iza��es e desenvolvimentos pessoais ou o aperfei �oa mento pessoal , sem re fer�ncia competi t iva ou coopera t iva a outros .

    Competi��o cooperat iva Em dire�� o a o obje t ivo ( levando$5 minimum deposit online casinoconta os outros) O meio para se a t ingir um obje tivo pessoal , que n�o se ja mutuamente exclus ivo, nem uma tentat iva de desvalor iza r ou destruir os outros .

    O bem-es tar dos competidores � sempre mais impor tante do que o o bjet ivo extr �nseco pelo qual se compete .

    Coopera ��o n�o competi t iva Em dire�� o a o obje t ivo ( levando$5 minimum deposit online casinoconta os outros) Alcan�ar um obje tivo que necessi ta de tra balho conjunto e par ti lha .

    A coopera�� o com os outros � um meio para se a l can�ar um obje t ivo mutua mente dese jado, e que tamb�m � compart i lhado.

    Aux�l io cooperativo Humanis ta - a l tru�sta Ajudar os outros a a t ing ir seu obje t ivo.

    A coopera�� o e a a juda s� o um f im$5 minimum deposit online casinos i mesmas,$5 minimum deposit online casinovez de um meio para se at ing ir um f im.

    Sat is fa�� o$5 minimum deposit online casinoa judar outr as pessoas a a l can�ar seus obje t ivos 50 Fig.

    2 � Tabela sequencial de Competi��o -Coopera��o Considero que antes de vi�vel, essa s�ntese � vital, conforme nos sugere Seyle apud Orlick, 1989, p.

    85, atrav�s do seguinte coment�rio sobre altru�smo e ego�smo: O instinto da auto-preserva��o n�o precisa entrar$5 minimum deposit online casinoconflito com o desejo de ajudar os outros.

    O altru�smo pode ser considerado uma forma modificada de ego�smo, uma esp�cie de ego�smo coletivo, que ajuda a comunidade pelo fato de gerar gratid�o.( ...

    )Essa � talvez a maneira mais humana de garantir a nossa seguran�a (homeostase ou tend�ncia a manter a estabilidade) na sociedade.

    Gerando gratid�o e confian�a induzimos os outros a partilhar nosso desejo natural de bem -estar.

    Desse modo, podemos despertar, como nos inspira, Khon (1986), para o lado mais luminoso da natureza humana.

    Temos a capacidade de escolher a maneira de nos comportar e de, conscientemente, colaborar para a melhor qualidade de vida para todos.

    Com base nas coloca��es feitas at� aqui, pa rece n�o existir uma 'natureza' definida e muito menos definitiva, que determine nossas atitudes como competitivas ou como cooperativas.

    N�o podemos explicar nossos atos como reflexos de uma pseudo -natureza, competitiva, nem cooperativa.

    51 Competir ou cooperar s�o possibilidades de agir e de Ser no Mundo.

    Enquanto possibilidades, dependem da vontade, do discernimento e da responsabilidade pessoal e coletiva, para se concretizarem na realidade.

    Somos educados e/ou condicionados para cooperar ou competir.

    Cabe assumirmos a responsabilidade por nossas escolhas, mesmo que a escolha seja, n�o escolher ou deixar -se escolher por outros.

    Do contr�rio, arriscamos perpetuar "a ilus�o de separatividade" (Weil, 1987) que durante tanto tempo, sustentou o mito da competiti vidade como condi��o �nica para a exist�ncia e evolu��o.

    Fiquemos atentos, porque se nossa qualidade de vida futura, e talvez at� nossa sobreviv�ncia, depender da coopera��o, todos pereceremos se n�o estivermos aptos a cooperar, a ajudar uns aos outros, a sermos abertos e honestos, a nos preocuparmos com os outros, com as nossas gera��es futuras.( ...

    ) devemos nos afastar da competi��o cruel e come�armos a enfatizar a coopera��o e a preocupa��o com os outros.(Orlick, 1989, p.

    182) Realmente compartilho com essa vis�o.

    N�o sou contra a Competi��o, mas sou francamente a favor da Coopera��o.

    E adoto esta posi��o, n�o porque Coopera��o � boa e Competi��o � ruim.

    Mas, porque acredito que Coopera��o � mais adequada e mais necess�ria, e n�o apenas para este momento, mas para os pr�ximos tempos e para as gera��es que vir�o.

    Desmistificar a competi��o e ritualizar a coopera��o, pode nos ajudar enxergar com novos olhos as velhas paisagens.

    E desse modo, quem 52 sabe, possamos descobrir novas passagens e sacar um jeit o diferente de praticar o Jogo da Vida.2.Mitos e Ritos.

    Um dos principais prop�sitos neste estudo, � colaborar para uma melhor compreens�o sobre Coopera��o e Competi��o e como o Jogo e o Esporte podem servir como uma Pedagogia para desenvolver os val ores que acreditamos.

    Entre as causas que motivaram a realiza��o deste trabalho, est� o fato de existir uma s�rie de mitos, preconceitos e id�ias confusas$5 minimum deposit online casinotorno de Coopera��o e Competi��o.

    Considerando que uma das fun��es da investiga��o cient�fica � a passagem do senso comum para o conhecimento consciente, trataremos de refletir sobre alguns mitos e preconceitos que circulam$5 minimum deposit online casinotorno dessa quest�o.

    Diversos estudos t�m colaborado para desmistificar a Competi��o e Coopera��o, tais como as pesquisas e pu blica��es realizadas por Orlick (1982, 1989), Johnson & Johnson (1989), Khon (1986), Weinstein & Goodmann (1993), Kagan (1994) e Brown (1994), Brotto (1995/1997, 1996) entre outros.

    Tomarei como base para esta abordagem os estudos de Brown (1994), que t�m contribu�do atrav�s dos Jogos Cooperativos, para o processo de 53 Educa��o Popular de adultos, na Venezuela e na Educa��o Infantil nos Estados Unidos, entre outros.

    Em uma de suas publica��es: �Jogos Cooperativos: teoria e pr{tica' (1994), ele apresenta algumas das mais comuns e freq�entes id�ias associadas a Coopera��o e Competi��o que, de um modo geral, refletem um conhecimento ing�nuo sobre o tema.

    Sobre os (pre)conceitos citados por Brown, refletiremos juntamente com outros autores, buscando ir al�m do senso comum para encontrar sentidos e significados mais claros e precisos.

    ? "Voc� acredita que vai eliminar a competi��o?" "N�o.

    N�o vamos elimin{ -la, mas esse fato n�o tira a possibil idade de analis�-la e propor alternativas" (Brown, 1994, p.40).

    Muitas vezes, o simples fato de questionar algo j� estabelecido, implica na falsa impress�o da obrigatoriedade de, ao faz� -lo, contradiz�-lo, neg�-lo ou modific�-lo.

    Isto pode explicar alguns casos de verdadeiro temor$5 minimum deposit online casinorefletir, perguntar, indagar sobre o ass unto.

    Evidentemente, n�o � esse o meu entendimento.

    Estou me dispondo a abrir os olhos para poder ver melhor a realidade, da qual somos parte-todo integrante.

    Acredito na import�ncia de promover a Coopera��o.

    Sou francamente � favor da Coopera��o como uma din�mica social e um Valor Humano, essenciais para a constru��o de um Mundo Melhor.

    54 ? "Se n�o tem competi��o, qual � a gra�a?" Esse coment�rio indica aquilo que muitos pensam: que a competi��o � o elemento que d{ �gra�a' a um jogo; que o fato de ter um ganhador � importante (e condi��o necess�ria) para mostrar as capacidades do jogador.O desafio(...

    )� a supera��o coletiva de algum obst�culo externo ao grupo.

    E para conseguir super�-lo, necessita-se da colabora��o de cada um dos participantes, n�o somente dos melhores, dos mais fortes ou dos mais �geis.(Brown, 1994, p.

    40) Nem sempre, as crian�as, jovens e adultos que participam, direta ou indiretamente, de uma �competi��o', realmente se divertem.

    � comum observar que a divers�o est� restrita ao final d o jogo, quando aquele que vence celebra a vit�ria.

    Nesses casos, a competi��o � tida como um elemento motivador/desafiador, e n�o, propriamente, promotora da �gra�a', alegria ou divertimento.

    Desafio e �Gra�a' s�o componentes fundamentais para nossa co - exist�ncia.

    Eles podem ser promovidos por diferentes meios, preferencialmente, atrav�s de Jogos e Esportes que sirvam para desenvolver um interesse genu�no pela seguran�a e o bem -estar uns dos outros.

    ? "Na competi��o, cada um d� mais de si, assim que os r esultados s�o melhores" 55 Muitas pesquisas foram realizadas, comparando situa��es de coopera��o e competi��o.

    David e Roger Johnson publicaram uma sitematiza��o, isto �, uma resenha de v�rias pesquisas baseadas no mesmo tema.

    Parte do seu estudo abrangeu 10 9 pesquisas: 65 conclu�ram que a coopera��o produz melhores resultados do que a competi��o; oito conclu�ram o contr�rio e 36 n�o encontraram nenhuma diferen�a.(Brown, 1994, p.

    40) David e Roger Johnson (1989) realizaram in�meras pesquisas sobre a Competi��o e Coopera��o, particularmente, no contexto educacional.

    A maior parte de suas conclus�es indica que o processo ensino- aprendizagem � enriquecido quando os alunos s�o colocados$5 minimum deposit online casinositua��es de aprendizagem cooperativa.

    Estes estudos s�o uma refer�ncia importante para a Pedagogia, devendo constituir-se num conjunto de informa��es, que por seu car�ter cient�fico, devem orientar a��es e rela��es educacionais, numa nova perspectiva de ensinar e aprender uns com os outros.

    Al�m desse estudo, temos Deutsch apud Orlick, 1989, p.

    24, que$5 minimum deposit online casinouma de suas pesquisas, obteve como resultados a indica��o de que a coopera��o, e n�o a competi��o, dentro de um grupo leva � maior coordena��o dos esfor�os, maior diversidade na quantidade de contribui��es dos membros, maior aten��o aos companheiros, maior produtividade por unidade de tempo, melhor qualidade dos resultados, maior amizade, e a avalia��o mais favor�vel do grupo e de seus resultados ao sentimento mais intenso de aprecia��o pelos companheiros.

    56 Tanto para a educa��o$5 minimum deposit online casinogeral, como para outras rela��es sociais e de produ��o, dever�amos nos pautar pelas evid�ncias demonstradas por estes, e por tantos outros estudos, ao inv�s de nos deixarmos levar pelo senso comum.

    ? "A competi��o � boa enquanto � sadia." ( ...

    ) � dif�cil falar de competi��o �boa' ou �m{'.

    No melhor dos casos, a competi��o nos leva a ver os outros com desconfian�a.

    No pior, pode provocar uma agress�o direta.

    Em situa��o de competi��o, somos menos capazes de ver as coisas a partir da perspectiva do outro.(Brown, 1994, p.

    41) Considerando o fato de vivermos$5 minimum deposit online casinosociedade, sabemos que a qualidade de vida est� intimamente ligada ao cuidado que dedicamos ao meio ambiente e, especialmente, ao �meio da gente' 10.

    Se pretendemos uma vida saud�vel, � preciso que saibamos nos colocar uns no lugar dos outros, visando aprimorar as condi��es de conviv�ncia e qualidade de vida.

    A esse respeito, um estudo pioneiro realizado por Sherif et.al.

    apud Orlick, 1989, p.

    27, deu apoio � hip�tese de que, quando um grupo s� pode atingir seus objetivos �s custas de um outro, seus membros se tornar�o 10 Durante a Eco92, realizada no Rio de Janeiro, viu-se circulando entre faixas, cartazes e camisetas, a mensagem: �O meio ambiente come�a no meio da gente".

    Uma alus�o direta ao respeito e cuidado de uns com os outros seres humanos para podermos participar da recupera��o da harmonia com os demais ecossistemas.

    57 mutuamente hostis , embora os grupos sejam compostas de indiv�duos normais e bem ajustados.( ...

    ) Introduzir conflitos entre grupos visando criar harmonia dentro de outros grupos, n�o � nem necess�rio nem justific�vel, e ,$5 minimum deposit online casinotermos de coopera��o e harmonia entre toda a humanidade, � contraprodutivo.

    Aprender a solucionar problemas, encontrar solu��es positivas, dialogar, desenvolver e valorizar as virtudes, descobrir potencia is, assumir responsabilidades, sustentar um clima de bom humor, descontra��o e ao mesmo tempo, manter -se concentrado e flex�vel; s�o habilidades fundamentais para superar crises e dificuldades.

    Essas habilidades precisam ser aprendidas e aperfei�oadas e e sta aprendizagem ser� melhor incentivada, na medida que se oferecem condi��es para a troca de experi�ncias e constru��o coletiva de alternativas positivas para todos, ao inv�s de estimular �falsos conflitos', com o pretexto de desafiar a criatividade.

    Somente atrav�s da aproxima��o e a empatia � poss�vel recriar problemas e descobrir solu��es de um modo pac�fico, criativo e saud�vel para todos.

    ? "E o esporte?" O ensino de Educa��o F�sica n�o exige refor�ar a competi��o.

    A Educa��o F�sica deve procurar dese nvolver as destrezas de todos, e n�o somente dos melhores.

    Imagine se para o ensino de outra mat�ria � ci�ncia, 58 por exemplo � se fizesse uma prova para formar uma equipe, enquanto os outros assistem porque nada sabem.

    H� alternativas para os professores de Educa��o F�sica.(Brown, 1994, p.

    42) Concordo plenamente.

    Existem alternativas j� consolidadas na Educa��o F�sica, sobretudo, na Pedagogia do Esporte (Barbieri, 1996, Paes, 1996, Freire, 1998).

    Al�m de buscar reafirmar a Educa��o F�sica como uma �rea de conhecimento importante para a forma��o humana, iniciativas dessa natureza s�o muito valiosas, porque conforme Orlick (1989, p.

    111), Praticamente todos os assassinos, estupradores e terroristas foram um dia crian�as que brincavam e iam � escola.

    Se n�o aproveitarmos essa oportunidade de ensinar �s crian�as os valores humanos e fazer com que experimentem o valor das outras pessoas, estaremos cometendo um grave erro.( ...

    ) Devemos, portanto, mudar as habilidades de desempenho$5 minimum deposit online casinohabilidades humanas.

    Atrav�s dos Jogos e Esportes temos a oportunidade de ensinar - aprender e aperfei�oar n�o somente gestos motores, t�cnicas e t�ticas, nem somente, habilidades de desempenho que nos capacitam para jogar melhor.

    Isto � importante e � bom que seja muito bem feito.

    Contudo, a principal voca��o da Educa��o F�sica e das Ci�ncias do Esporte, neste momento, � promover a co -aprendizagem e o aperfei�oamento de Habilidades Humanas Essenciais , como: criatividade, confian�a m�tua, auto-estima, respeito e aceita��o uns 59 pelos outros, paz-ci�ncia, esp�rito de grupo, bom humor, compartilhar sucessos e fracassos e aprender a jogar uns com os outros, ao inv�s de uns contra os outros...para vencer juntos.

    Inserido nesse contexto proponho os Jogos Cooperativos como uma Pedagogia para o Esporte e para a Vida.

    ? "Mas o mundo � assim...

    " A competi��o � um fato, mas a experi�ncia nos mostrou que se pode oferecer alternativas ante essa situa��o.

    J� sabemos competir; necessitamos por$5 minimum deposit online casinopr�tica a coopera��o como alternativa para enfrentar os problemas e juntos buscar solu��es.(Brown, 1994, p.

    42) A respeito dos mitos auto-perpetuados que se estabeleceram a respeito da Coopera��o e Competi��o, penso que s�o,$5 minimum deposit online casinoparte, decorr�ncia de uma interpreta��o incompleta e equivocada sobre a �Teoria da Evolu��o das Esp�cies', formulada por Charles Darwin.

    A esse respeito Orlick (1989, p.22).

    comenta que, desde a origem dos organismos unicelulares, h� bilh�es de anos, a vida$5 minimum deposit online casinogeral tem sido um misto de muita coopera��o e competi��o limitada, tan to dentro das esp�cies como entre elas.

    O impulso para a coopera��o � �predominante e biologicamente mais importante' no desenvolvimento social e biol�gico de todas as criaturas vivas.

    As esp�cies sobrevivem pelo aperfei�oamento de$5 minimum deposit online casinocapacidade de coopera��o m�tua.

    Pode-se afirmar claramente, ent�o, que a lei b�sica da vida � a coopera��o.

    60 Robert Augros, PhD$5 minimum deposit online casinoFilosofia e George Stanciu, PhD$5 minimum deposit online casinoF�sica Te�rica In: Combs, 1992, p.

    131, corroboram essa id�ia ao afirmarem que a "natureza n�o � uma guerra entre um organismo contra os outros, mas � uma alian�a baseada na coopera��o" .

    E, particularmente, sobre o desenvolvimento e evolu��o da esp�cie humana, Darwin considerou que "o valor mais alto para a sobreviv�ncia est� na intelig�ncia, no senso moral e n a coopera��o social � e n�o a competi��o" (Orlick, 1989, p.21).

    Nos acostumamos tanto com a id�ia da Competi��o fazer parte da nossa natureza, que demos pouqu�ssima import�ncia a outra parte, a Coopera��o.

    Agora, estamos despertando para essa outra face d a vida, do mundo, da realidade, de n�s mesmos.

    Por isso, escolhi dedicar uma parte deste estudo, para focalizar a Consci�ncia da Coopera��o , como um contexto para a sustenta��o e desenvolvimento da proposta de Jogos Cooperativos.3.

    A Consci�ncia da Coopera��o.

    Nos �ltimos anos, tem crescido a produ��o de conhecimento e o di�logo sobre Coopera��o, como podemos notar nos estudos, de Orlick (1989), Khon (1986, 1990), Saraydarian (1990), Maturana (1990), Combs (1992), Kagan (1994), Senge (1994) e Henderson (1998), entre outros.

    61 A coopera��o, solidariedade e interesse pelo bem -estar comum � um dos principais focos de aten��o mundial neste final de s�culo e virada de mil�nio, como podemos observar na declara��o de Tenzin Gyatso - o XIV Dalai Lama, quando de$5 minimum deposit online casinoprimeira visita ao Brasil : Creio que para enfrentar o desafio de nossos tempos, os seres humanos ter�o que desenvolver um maior sentido de responsabilidade universal.

    Cada um de n�s ter� de aprender a trabalhar n�o apenas para si,$5 minimum deposit online casinofam�lia ou pa�s, mas$5 minimum deposit online casinobenef�cio de toda a humanidade.

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