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theflanneryfamily.com:2023/12/30 7:09:59
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Atual campe�o, Norrie confirma presen�a no Rio Open
Brit�nico atual 18� do mundo derrotou Alcaraz na final de 2023 no Rio de Janeiro
Mais um grande nome se junta � d�cima edi��o do Rio Open. Atual campe�o do maior torneio de t�nis da Am�rica do Sul, o brit�nico Cameron Norrie retorna ao Rio de Janeiro para defender o seu t�tulo$5 minimum deposit online casinoedi��o que j� tem Carlos Alcaraz, Stanislas Wawrinka e Arthur Fils tamb�m confirmados. O Rio Open acontece no Jockey Club Brasileiro entre os dias 17 e 25 de fevereiro.
A campanha do brit�nico na edi��o de 2023 do Rio Open surpreendeu a todos. Vindo de final$5 minimum deposit online casinoBuenos Aires, no qual foi superado por Alcaraz, Norrie continuou com o excelente desempenho no Rio de Janeiro, onde derrotou nomes como�Thiago Monteiro�e Juan Manuel Cerundolo na$5 minimum deposit online casinocampanha at� a final. L�, o advers�rio foi Carlos Alcaraz mais uma vez, com Norrie saindo campe�o.
"Estou muito feliz$5 minimum deposit online casinovoltar ao Rio de Janeiro. Foi uma das minhas semanas mais especiais do ano, n�o s� pelo t�tulo, mas pelo que vivi na cidade, a conex�o com o p�blico e a minha visita � Rocinha e ao projeto social de t�nis. Foi muito impactante," disse Norrie.
Dono de cinco t�tulos do n�vel ATP, Norrie � o atual n�mero 18� do mundo e j� atingiu a 8� coloca��o$5 minimum deposit online casino2023, ano$5 minimum deposit online casinoque conquistou os trof�us de Delray Beach e Lyon, e foi semifinalista$5 minimum deposit online casinoWimbledon. Em 2023, al�m do t�tulo no Rio de Janeiro e a final$5 minimum deposit online casinoBuenos Aires, o brit�nico tamb�m foi finalista$5 minimum deposit online casinoAuckland. No total, esta � a terceira edi��o do Rio Open que Norrie disputa.
"Mantivemos a tradi��o de trazer o campe�o defensor do t�tulo pela 10� vez. Vai ser especial ter o Norrie, ao lado do Alcaraz, lutando pra ver quem poderia ser o primeiro bicampeao do Rio Open. O Norrie se provou um jogador competitivo$5 minimum deposit online casinotodos pisos e s� vem adicionar ao nosso line up com os melhores no saibro," disse�Luiz�Carvalho, Diretor do Rio Open.," disse Luiz Carvalho, Diretor do Rio Open.
Para Marcia Casz, Diretora Geral do Rio Open, a presen�a de Norrie enche o torneio de orgulho. "Um dos grandes desafios para a promo��o de um grande torneio de t�nis � cria��o da tradi��o. Esse � um elemento fundamental para a atra��o de grandes jogadores. Ao chegar �$5 minimum deposit online casinod�cima edi��o, podemos afirmar que o Rio Open criando uma tradi��o, tornou-se um evento de refer�ncia no Pa�s. A maior evid�ncia disso � o elenco de grandes jogadores com que vamos brindar o nosso p�blico na edi��o de 2024. A presen�a do Norrie � mais uma que nos enche de orgulho."
Al�m de Norrie, Alcaraz, Wawrinka e Fils, dois brasileiros tamb�m j� est�o garantidos na d�cima edi��o. Gustavo Heide, o vencedor da Maria Esther Bueno Cup, ganhou um convite para a chave principal do ATP 500, enquanto Gilbert Klier, vice, disputar� o qualifying.
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The objective of the game is to score more goals than the opposing team by moving the ball beyond the goal line into a rectangular-framed goal defended by the opposing team. [91] The Laws of the Game do not specify any player positions other than goalkeeper,[92] but a number of specialised roles have evolved.
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O estudo buscou identificar e analisar os conte�dos relacionados a esportes e treinadores na m�dia impressa.
O material de an�lise foi composto por 41 colunas esportivas, publicadas por jornal de grande circula��o nacional durante um m�s.
Os dados foram tratados pela an�lise de conte�do.
Verificou-se que o tema predominante foi o futebol masculino de grandes clubes e que 24 das 41 colunas apresentaram conte�do sobre treinadores.
Constatou-se que os discursos apresentaram um teor avaliativo sobre o trabalho dos treinadores, contribu�ram para a forma��o de opini�o sobre a compet�ncia ou incompet�ncia dos profissionais e para a constru��o de uma representa��o deles perante o p�blico.
El estudio trata de identificar y analizar el contenido relacionado con el deporte y los entrenadores en los medios impresos.
El material de an�lisis se compone de 41 columnas deportivas, publicadas por un diario importante a nivel nacional durante un mes.
Los datos se analizaron mediante el an�lisis de contenido.
Se encontr� que el tema predominante fueron los grandes clubes de f�tbol masculino y que 24 de los 41 oradores presentaron contenido de los entrenadores.
Se encontr� que los informes ten�an un contenido evaluador del trabajo de los entrenadores, lo que contribuye a la formaci�n de opini�n sobre la competencia o incompetencia de los profesionales y a la construcci�n de una representaci�n de ellos para el p�blico.
Introdu��o
Comunica��o e esporte constitu�ram-se mutuamente durante a modernidade, o que explica$5 minimum deposit online casinogrande parte a forma articulada que assumem na atualidade (Gastaldo, 2011Gastaldo E.
Comunica��o e esporte: explorando encruzilhadas, saltando cercas.
Comunica��o, m�dia e consumo, 2011;:39-51, v.8, n.21.).
A m�dia se insere nesse contexto como um dos principais mecanismos mediadores das rela��es de disputa no esporte, tem significativa influ�ncia nas representa��es sociais constru�das acerca das pr�ticas desse campo e da$5 minimum deposit online casinolegitima��o.
As pr�ticas esportivas produzidas pela m�dia t�m maior legitimidade do que aquelas que n�o passam por suas vias (Sanfelice, 2010Sanfelice GR.
Campo midi�tico e campo esportivo: suas rela��es e constru��es simb�licas.
Revista Brasileira de Ci�ncias do Esporte 2010, v.31, n.2.).
Orientada por interesses pr�prios, a m�dia assume o controle da rela��o entre espectador e esporte, determina as pr�ticas esportivas e o acesso a elas (Gastaldo, 2005Gastaldo E.
Uma arquibancada eletr�nica: reflex�es sobre futebol, m�dia e sociabilidade no Brasil.Campos.2005;:113-123, v.6, n.1.).
A m�dia atua como fator externo e catalisador da espetaculariza��o do esporte.
O campo jornal�stico,$5 minimum deposit online casinoespec�fico, adquiriu tamanho poder de influ�ncia sobre o campo esportivo, interfere e altera suas pr�ticas de tal forma que o esporte se encontra indissoci�vel dos meios de comunica��o (Betti, 2010Betti M.
A janela de vidro: esporte, televis�o e educa��o f�sica.5� ed.
Campinas: Papirus; 2010.).
"A rigor, n�o existe esporte na m�dia, apenas esporte da m�dia" (Betti, 2001Betti M.
Esporte na m�dia ou esporte da m�dia?.
Motriviv�ncia, Florian�polis, Ano XII.2001;:107-11, n.17., p.107).
Essa afirma��o define bem a realidade atual no campo esportivo,$5 minimum deposit online casinoque os eventos esportivos t�m sido constitu�dos principalmente a partir dos interesses midi�ticos.
O discurso midi�tico n�o tem sido produzido como informa��o na acep��o literal, mas sim como parte de espet�culo (Betti, 2010Betti M.
A janela de vidro: esporte, televis�o e educa��o f�sica.5� ed.
Campinas: Papirus; 2010.
), e pode ser analisado$5 minimum deposit online casinodiferentes n�veis: o do esporte elevado ao quadrado, quando o jogo que era praticado$5 minimum deposit online casinoprimeira pessoa passa a ser um espet�culo a ser consumido por outras pessoas; que por$5 minimum deposit online casinovez gera o esporte elevado ao cubo, o discurso produzido sobre o esporte assistido (Eco, 1993Eco U.
Viagem na irrealidade cotidiana.
Rio de Janeiro: Nova Fronteira; 1993.).
Aqui se encontra o discurso da imprensa esportiva.
� sabido que o papel do treinador esportivo � essencial para a obten��o de bons resultados, ele � o mediador dentro das diversas rela��es esportivas.
Diante da complexidade dos conhecimentos, habilidades e prepara��o necess�ria para o �xito de um treinador, seria plaus�vel que as an�lises sobre os trabalhos feitos por eles tivessem a mesma profundidade.
Entretanto, parte significativa das not�cias divulgadas sobre treinadores � voltada para a acusa��o, cr�tica ou valoriza��o, sem o devido crit�rio t�cnico de an�lise de desempenho dos profissionais (Silva et al.
, 2014Silva RNB, Talamonini GA, Junior ACT, et al.
Futebol e a constru��o da imagem de treinadores pela m�dia: um estudo a partir das not�cias de um site de grande visita��o na web.
Revista Brasileira de Ci�ncias do Esporte 2014:648-655, v.36, n.3.).
O reconhecimento social e a atribui��o de prest�gio aos treinadores s�o hoje determinados pela m�dia.
Dessa forma, ela tem o poder de influenciar a estabilidade profissional dos treinadores.
Diante dessa realidade, torna-se importante analisar a rela��o entre m�dia e esporte no que diz respeito � atua��o de treinadores, para ampliar a reflex�o e conscientiza��o acerca do poder de influ�ncia midi�tica sobre a l�gica esportiva.
Assim, os treinadores poder�o desenvolver estrat�gias para lidar com a interfer�ncia dos jornalistas sobre seu trabalho (Betti, 2010Betti M.
A janela de vidro: esporte, televis�o e educa��o f�sica.5� ed.
Campinas: Papirus; 2010.; Silva et al.
, 2014Silva RNB, Talamonini GA, Junior ACT, et al.
Futebol e a constru��o da imagem de treinadores pela m�dia: um estudo a partir das not�cias de um site de grande visita��o na web.
Revista Brasileira de Ci�ncias do Esporte 2014:648-655, v.36, n.3.).
Uma das possibilidades te�rico-metodol�gicas para se alcan�ar uma maior compreens�o consiste no estudo sobre os discursos midi�ticos, as transmiss�es esportivas e o universo onde est�o inseridas (Gastaldo, 2011Gastaldo E.
Comunica��o e esporte: explorando encruzilhadas, saltando cercas.
Comunica��o, m�dia e consumo, 2011;:39-51, v.8, n.21.).
Esta pesquisa teve por objetivo verificar os conte�dos relacionados a esportes e treinadores nas colunas de um jornal de grande circula��o nacional e, analisar, a partir dos discursos produzidos, as representa��es sobre treinadores esportivos na m�dia impressa.
Procedimentos metodol�gicos
Este estudo se caracteriza como do tipo qualitativo, de car�ter descritivo.
A pesquisa qualitativa produz um trabalho que inclui a reflex�o do pesquisador, uma descri��o complexa, a interpreta��o do problema e$5 minimum deposit online casinocontribui��o para a literatura ou um chamado � mudan�a (Creswell, 2014Creswell JW.
Investiga��o qualitativa e projeto de pesquisa: escolhendo entre cinco abordagens.3� ed.
Porto alegre: Penso; 2014.).
O m�todo de investiga��o usado foi a an�lise documental.
Esse m�todo se baseia na ideia de que os documentos n�o s�o apenas uma fonte de informa��o contextualizada, mas emergem de uma realidade espec�fica, podem subsidiar interpreta��es sobre esse mesmo contexto (L�dke; Andr�, 2013L�dke M, Andr� Meda.
Pesquisa$5 minimum deposit online casinoeduca��o: abordagens qualitativas.2 ed.
S�o Paulo: EPU; 2013.).
A an�lise documental se deu no campo da comunica��o e do jornalismo impresso.
Adotando-se como refer�ncia a classifica��o de Jos� Marques de Melo (Melo e Assis, 2016Melo JM, Assis F.
G�neros e formatos jornal�sticos: um modelo classificat�rio.
Revista Brasileira de Ci�ncias da Computa��o, S�o Paulo 2016:39-56, v.39, n.1.
), focamos no g�nero opinativo, formato coluna, do tipo esportiva.
A coluna � uma se��o especializada de publica��o peri�dica que emite ju�zos de valor a partir de unidades curtas de informa��o, geralmente assinada e caracterizada por uma reda��o mais livre e subjetiva (Melo, 2003Melo JM.
Jornalismo opinativo: g�neros opinativos no jornalismo brasileiro.3� ed.
Campos de Jord�o: Editora Mantiqueira; 2003.).
O colunista exerce um trabalho de orienta��o e forma��o da opini�o p�blica, vai al�m de somente informar sobre o assunto noticiado, de tal forma que quanto mais vezes um nome � registrado nas colunas, mais legitima��o social ele adquire (Melo, 2003Melo JM.
Jornalismo opinativo: g�neros opinativos no jornalismo brasileiro.3� ed.
Campos de Jord�o: Editora Mantiqueira; 2003.).
Pelo car�ter opinativo, pela capacidade de proje��o de personagens e pelo grau de aproxima��o com o p�blico, optamos pelo formato coluna para verificar como tem sido registrada a figura do treinador no jornalismo esportivo.
O corpus de an�lise foi composto a partir de colunas esportivas de um jornal impresso.
O jornal foi escolhido segundo o crit�rio de maior m�dia de circula��o no ranking dos maiores jornais do Brasil, divulgado pela Associa��o Nacional de Jornais (2015)Associa��o Nacional de Jornais.
Maiores jornais do Brasil.
Dispon�vel em: br/maiores-jornais-do-brasil> Acesso em: 03 de agosto de 2015.http://www.anj.org. br/maiores-jornais-do.... De forma n�o intencional, os dados foram coletados$5 minimum deposit online casinonovembro de 2015 e foram identificadas 26 edi��es que continham colunas esportivas. Nesse per�odo, foram feitos diversos eventos esportivos, tais como as rodadas finais do campeonato brasileiro de futebol, o campeonato mundial de gin�stica art�stica, etapas da copa do mundo de nata��o, grande pr�mio do M�xico de F�rmula-1, finais da Association of Tennis Professionals (ATP), Copa Davis, campeonato mundial de vela, campeonato mundial de gin�stica de trampolim e seletiva nacional de jud� (O Globo, 2015O Globo. Calend�rio esportivo de 2015. Dispon�vel em: http://infograficos.oglobo.globo. com/esportes/calendario-esportivo2015.html>. Acesso em: 10 de agosto de 2015. http://infograficos.oglobo.globo.com/esp...). Contudo, o estudo teve como foco a representa��o do treinador na m�dia, e n�o a cobertura dos eventos. Durante o per�odo de observa��o, foram consideradas todas as colunas publicadas no caderno de esporte por cinco colunistas que escrevem regularmente para o jornal, formou-se um conjunto de 41 textos. Desse total, 33 colunas foram escritas por tr�s jornalistas homens que t�m como escopo de reda��o o universo do futebol; e oito colunas foram elaboradas por jornalistas do sexo feminino que abordam assuntos gerais sobre esportes. Com a finalidade de garantir a qualidade da pesquisa, optou-se pela estrat�gia de triangula��o de pesquisadores durante a fase de an�lise dos documentos. Foi adotado o procedimento de codifica��o m�ltipla, a partir de um grupo de seis pessoas, para enriquecer a compreens�o e verificar a semelhan�a dos resultados obtidos pelos diferentes pesquisadores. Cada texto foi analisado por, no m�nimo, duas pessoas. As colunas foram distribu�das entre os pesquisadores, cada um analisou, individualmente, 13 ou 14 colunas. Os conte�dos veiculados nas colunas foram caracterizados de acordo com os seguintes crit�rios: a) presen�a da palavra treinador/t�cnico ou refer�ncia ao termo; b) teor do discurso produzido pelos colunistas; c) tema abordado pela coluna; d) modalidade de que se tratava o conte�do. Os dados foram tratados pela an�lise de conte�do que pretende descrever as comunica��es produzidas pelos sujeitos ou elementos investigados a partir da sistematiza��o de um conjunto de procedimentos e fazer infer�ncias, a partir da categoriza��o objetiva e sistem�tica das caracter�sticas presentes nas mensagens (Bardin, 2011Bardin L. An�lise de conte�do.6 ed. Lisboa: Edi��es 70; 2011.). Inicialmente foram feitas as an�lises individualizadas. Em seguida, os pesquisadores se reuniram para confrontar as categorias escolhidas e discutir os resultados encontrados. Ap�s discuss�es e opera��es sucessivas, foram definidas as categorias finais. � importante ressaltar que todas as categorias foram sistematizadas a partir dos dados coletados, com base nas representa��es percebidas nas unidades de an�lise. No fim da sistematiza��o, foram estabelecidas quatro categorias explicativas da representa��o de treinadores, a saber: desempenho, compet�ncia, perfil e carreira. Algumas dessas categorias foram subdivididas, conforme apresentado na tabela 1. Thumbnail Tabela 1 Sistematiza��o das categorias Resultados e discuss�o Os resultados ser�o apresentados e discutidos$5 minimum deposit online casinoduas partes: a caracteriza��o dos conte�dos veiculados pelas colunas esportivas e a representa��o de treinadores pelo jornal analisado. Caracteriza��o dos conte�dos veiculados pelas colunas esportivas Com rela��o ao conjunto de dados do estudo, composto pelas 41 colunas esportivas coletadas, 33 retrataram como tema o futebol, mais especificamente o futebol masculino de grandes clubes. O atletismo e a vela tiveram uma ocorr�ncia,$5 minimum deposit online casinocolunas distintas. As outras seis se referiram a quest�es diversas sobre g�nero, pol�ticas p�blicas e megaeventos que envolveram o mundo esportivo.Silva et al. (2014)Silva RNB, Talamonini GA, Junior ACT, et al. Futebol e a constru��o da imagem de treinadores pela m�dia: um estudo a partir das not�cias de um site de grande visita��o na web. Revista Brasileira de Ci�ncias do Esporte 2014:648-655, v.36, n.3. tamb�m identificaram a predomin�ncia do futebol nos assuntos abordados$5 minimum deposit online casinonot�cias esportivas de um site da web e dentre os discursos voltados para os treinadores, indicaram que embora os meios de comunica��o analisados sejam diferentes, eles t�m a mesma caracter�stica de direcionar os assuntos para o futebol. Sobre a presen�a do termo ou refer�ncia a treinadores, 24 de 41 colunas apresentaram assuntos relacionados aos profissionais. Desse recorte, foram identificadas 66 frases que faziam refer�ncia a treinadores, adotadas como unidades de an�lise. Ao se analisar o conte�do das mensagens veiculadas sobre os treinadores, verificamos que a maioria delas abordou a atua��o de treinadores de futebol masculino de grandes clubes. O car�ter opinativo da coluna � efetivado na pr�pria sele��o dos fatos e personagens a serem registrados (Melo, 2003Melo JM. Jornalismo opinativo: g�neros opinativos no jornalismo brasileiro.3� ed. Campos de Jord�o: Editora Mantiqueira; 2003.). Considerando-se que o per�odo de observa��o coincidiu com as rodadas finais do campeonato brasileiro de futebol, o n�mero de refer�ncias aos treinadores � um indicativo de que diante desse evento os jornalistas selecionaram o "treinador" como merecedor de registro. A partir dos dados encontrados, foi poss�vel confirmar as caracter�sticas apontadas por Betti (2001)Betti M. Esporte na m�dia ou esporte da m�dia?. Motriviv�ncia, Florian�polis, Ano XII.2001;:107-11, n.17. como constituintes do esporte produzido pela m�dia: monocultura esportiva, �nfase na fala��o esportiva, superficialidade e preval�ncia dos interesses econ�micos. A tematiza��o do futebol enquanto monocultura esportiva da m�dia (Betti, 2010Betti M. A janela de vidro: esporte, televis�o e educa��o f�sica.5� ed. Campinas: Papirus; 2010. ) pode ser confirmada e justificada a partir de outros estudos. A primeira raz�o est� relacionada � gera��o volumosa de benef�cios econ�micos (Bonin et al. , 2016Bonin APC, Maoski D, Capraro AM, Mezzadri FM. A transmiss�o radiof�nica de jogos de futebol: a incoerente gratuidade de um espet�culo esportivo?. Revista Brasileira de Ci�ncias do Esporte.2016;:186-93, v.38, n.2. ; Guerra, 2011Guerra MO. O que est�$5 minimum deposit online casinojogo no jogo? Reflex�es sobre a transforma��o do futebol$5 minimum deposit online casinoum grande neg�cio. Comunica��o, m�dia e consumo, 2011;:53-65, v.8, n.21.). A segunda est� pautada nas caracter�sticas da modalidade que contribuem para que o futebol esteja na prefer�ncia do p�blico, como a imprevisibilidade, a produ��o de rela��es de proximidade e a identifica��o entre as pessoas e a dimens�o da sociabilidade que se estabelece pela intera��o e pelo compartilhamento dos fatos midiatizados (Gastaldo, 2005Gastaldo E. Uma arquibancada eletr�nica: reflex�es sobre futebol, m�dia e sociabilidade no Brasil.Campos.2005;:113-123, v.6, n.1. ; Guerra, 2011Guerra MO. O que est�$5 minimum deposit online casinojogo no jogo? Reflex�es sobre a transforma��o do futebol$5 minimum deposit online casinoum grande neg�cio. Comunica��o, m�dia e consumo, 2011;:53-65, v.8, n.21.). Al�m de um tema predominante � o futebol � os conte�dos tratados nas colunas foram muito repetitivos e meramente informativos. As not�cias se aproximam das informa��es$5 minimum deposit online casinotempo real e s�o tendencialmente menos reflexivas (Machado, 2010Machado AA. A imagem dos treinadores de futebol na perspectiva dos jornalistas. Pulsar, Jundia� 2010, v.2, n.2.). Essa rela��o com a temporalidade p�de ser observada nos temas das colunas que se reportaram com grande frequ�ncia ao campeonato brasileiro de futebol, competi��o que estava$5 minimum deposit online casinodestaque durante a coleta dos dados. A a��o intencional de informar e atualizar o que est� acontecendo no momento, sobre os resultados dos jogos, as negocia��es de jogadores e outros exemplos consistem na fala��o esportiva (Eco, 1993Eco U. Viagem na irrealidade cotidiana. Rio de Janeiro: Nova Fronteira; 1993. ), principal estrat�gia dos meios de comunica��o de massa. Ela recapitula as hist�rias das partidas, faz previs�es, explica e justifica as derrotas e vit�rias, bem como cria rivalidades. Na atualidade, o que se percebe na m�dia, no fim de cada partida esportiva, � a exalta��o aos ditos her�is e o massacre dos vil�es (Silva et al. , 2014Silva RNB, Talamonini GA, Junior ACT, et al. Futebol e a constru��o da imagem de treinadores pela m�dia: um estudo a partir das not�cias de um site de grande visita��o na web. Revista Brasileira de Ci�ncias do Esporte 2014:648-655, v.36, n.3.). No jornalismo esportivo, uma estrat�gia comumente adotada � o sensacionalismo. Al�m disso, ao analisar as reportagens, verifica-se que os jornalistas buscam evidenciar as not�cias capazes de causar maior impacto e atrair a aten��o dos leitores, como, por exemplo, o lan�amento de pol�micas que envolvem o futebol masculino.Akstein et al.(2003, p. 43) Akstein D, Amstaiden F, Santos F, et al. Craques no Microfone: o futebol, a m�dia e os ex-jogadores. Campinas: PUC; 2003. : A m�dia cria �dolos, faz com que desconhecidos virem famosos da noite para o dia. Por outro lado, pode destruir uma carreira inteira de qualquer jogador ou t�cnico. Quanto ao futebol, esse poder de formar opini�es pode ser verificado$5 minimum deposit online casinoincont�veis exemplos: informa��es, narra��es, not�cias s�o dadas de maneira unidirecional. A m�dia aparentemente reporta os acontecimentos, mas na realidade ela constr�i opini�es, refor�a valores e manipula as pessoas.Segundo Essa intensa divulga��o do futebol pela m�dia pode levar � aliena��o dos leitores, pois eles n�o t�m oportunidade de refletir sobre o n�mero excessivo de reportagens que retratam a modalidade e os seus craques eleitos por um grupo seleto de jornalistas que assumem a postura de conhecedores do assunto. O p�blico n�o tem o mesmo acesso �s not�cias das demais modalidades esportivas, os temas de suas discuss�es cotidianas s�o determinados pelos jornalistas, torna-se um grupo de consumidores homog�neos (Sanfelice, 2010Sanfelice GR. Campo midi�tico e campo esportivo: suas rela��es e constru��es simb�licas. Revista Brasileira de Ci�ncias do Esporte 2010, v.31, n.2.). A l�gica da m�dia atende a interesses econ�micos, pressup�e o que o p�blico quer e s� lhe oferece isso. Ao analisarmos essa din�mica � luz do conceito de campo proposto por Bourdieu (2003)Bourdieu P. Quest�es de sociologia.2�ed. Lisboa: Fim de S�culo; 2003. , � poss�vel compreender que as rela��es entre a m�dia, o mercado e o esporte n�o s�o abstra��es, mas configuram-se$5 minimum deposit online casinofun��o das pr�ticas dos campos sociais (Sanfelice, 2010Sanfelice GR. Campo midi�tico e campo esportivo: suas rela��es e constru��es simb�licas. Revista Brasileira de Ci�ncias do Esporte 2010, v.31, n.2.). O campo social pode ser entendido como o espa�o estruturado$5 minimum deposit online casinoque os agentes, que j� t�m posi��es fixadas, lutam$5 minimum deposit online casinotorno de interesses espec�ficos e poder (Bourdieu, 2003Bourdieu P. Quest�es de sociologia.2�ed. Lisboa: Fim de S�culo; 2003.). O sistema de agentes e institui��es associados � comunica��o tende a funcionar como um campo social, o midi�tico. Assim como tamb�m pode-se entender que o sistema relacionado ao esporte se configura como um campo. O campo da m�dia, que tem como bem espec�fico o discurso, garante a media��o do pr�prio campo com os demais e de todos esses entre si. Em fun��o disso, o campo esportivo torna-se coator de$5 minimum deposit online casinopr�pria hist�ria, que passa a ser regida e constru�da pela l�gica midi�tica, deriva novos sentidos ao espa�o esportivo (Bourdieu, 2003Bourdieu P. Quest�es de sociologia.2�ed. Lisboa: Fim de S�culo; 2003.). Os agentes devem satisfazer as exig�ncias inscritas no campo (Bourdieu, 2003Bourdieu P. Quest�es de sociologia.2�ed. Lisboa: Fim de S�culo; 2003.). O campo jornal�stico � o lugar de uma l�gica espec�fica, que come�ou a funcionar como um campo de concorr�ncia, orientado por dois princ�pios de legitima��o: o reconhecimento pelos pares,$5 minimum deposit online casinoque os jornalistas imp�em uns aos outros restri��es e controles, e cujo respeito a essas exig�ncias funda a reputa��o professional, e o reconhecimento pela maioria, dado pelo n�mero de leitores e audi�ncia (Bourdieu, 1997Bourdieu P.Sobre a televis�o. Rio de Janeiro: Jorge Zahar; 1997.). Portanto, al�m de buscar maior aceita��o do p�blico, os jornalistas escrevem para outros jornalistas e balizam seus discursos$5 minimum deposit online casinofun��o do trabalho desses outros profissionais posicionados no topo da carreira, vislumbram reconhecimento e ascens�o no meio. Essa busca por reconhecimento pelos pares � pouco favor�vel � afirma��o da autonomia e desencadeia o uso de recursos pelos jornalistas, tais como tomar emprestado os instrumentos usados por outros, repetir temas que n�o se pode deixar de falar, abordar determinados assuntos porque outros jornalistas descobriram, retomar n�meros e fatos especiais e entrevistar convidados considerados importantes (Bourdieu, 1997Bourdieu P.Sobre a televis�o. Rio de Janeiro: Jorge Zahar; 1997.). Assim, a concorr�ncia no meio jornal�stico,$5 minimum deposit online casinovez de provocar originalidade e diversidade, tende para a uniformidade da oferta, a qual foi poss�vel constatar diante dos dados obtidos com o predom�nio de not�cias sobre os acontecimentos do campeonato brasileiro de futebol de 2015. Representa��es de treinadores pelo jornal analisado Na categoria relacionada ao desempenho do treinador verificou-se que os jornalistas apresentam, em$5 minimum deposit online casinomaioria, reportagens com teor avaliativo sobre o trabalho dos treinadores, assumem ora car�ter de cr�tica e contesta��o, ora de elogio e aceita��o. A maior incid�ncia de trechos que citam treinadores se referiu a essa categoria, denotou-se a �nfase dada pelos colunistas � avalia��o das decis�es tomadas pelos treinadores antes e durante os jogos. Esses resultados corroboram estudos que afirmam que a m�dia, principalmente$5 minimum deposit online casinorela��o ao futebol, tem focado na an�lise das decis�es dos treinadores$5 minimum deposit online casinodetrimento do entretenimento e da comunica��o aos leitores (Betti, 2010Betti M. A janela de vidro: esporte, televis�o e educa��o f�sica.5� ed. Campinas: Papirus; 2010. ; Santaella, 1996Santaella L. A cultura das m�dias. S�o Paulo: Experimento; 1996.; Silva et al. , 2014Silva RNB, Talamonini GA, Junior ACT, et al. Futebol e a constru��o da imagem de treinadores pela m�dia: um estudo a partir das not�cias de um site de grande visita��o na web. Revista Brasileira de Ci�ncias do Esporte 2014:648-655, v.36, n.3.). � n�tida a valoriza��o dos jornalistas esportivos dos discursos que envolvem o treinador e$5 minimum deposit online casinocapacidade ou incapacidade de resolver diferentes problemas de cunho t�tico e t�cnico das equipes$5 minimum deposit online casinoseu comando. Ao estabelecer cr�ticas, a m�dia � capaz de influenciar e incitar diferentes discuss�es acerca do trabalho desenvolvido pelo treinador, gerar tens�es$5 minimum deposit online casinotorno de suas decis�es profissionais. Al�m de que, a repercuss�o obtida com as cr�ticas e elogios tamb�m interfere na estabilidade profissional dos treinadores, pois$5 minimum deposit online casinoperman�ncia no clube depende,$5 minimum deposit online casinogrande parte, da representa��o constru�da pela m�dia sobre seu desempenho profissional (Machado, 2010Machado AA. A imagem dos treinadores de futebol na perspectiva dos jornalistas. Pulsar, Jundia� 2010, v.2, n.2.). Ao mesmo tempo$5 minimum deposit online casinoque a m�dia critica o trabalho de alguns treinadores, ela vangloria o de outros. Essa exalta��o e exposi��o exagerada do campe�o, de$5 minimum deposit online casinocarreira e hist�ria de vida p�de ser percebida$5 minimum deposit online casinorela��o ao treinador do time que liderava o campeonato brasileiro de futebol de 2015 e foi o foco de 13 das 19 cita��es nos textos analisados que continham elogios a desempenho de treinadores. Esse tipo de discurso esportivo d� destaque a determinadas situa��es e produz her�is, tanto para jogadores como treinadores. Na segunda categoria, a compet�ncia do treinador, os conte�dos abordam a capacidade ou incapacidade t�cnica do treinador. Os coment�rios analisados atribuem o sucesso ou o fracasso do time � compet�ncia profissional do treinador, ou seja, o t�cnico � retratado como a refer�ncia da equipe. H� que se ressaltar que essa compet�ncia profissional dos treinadores � atestada pelos jornalistas e, no caso dos trechos selecionados, est� reduzida e relacionada somente � capacidade de organiza��o t�tica da equipe. Esses coment�rios refor�am o fato de que$5 minimum deposit online casinoalguns momentos os jornalistas se posicionam como avaliadores do trabalho do treinador, adotam uma postura que vai al�m de simplesmente relatar os acontecimentos do mundo esportivo. O sucesso do treinador depende de in�meros fatores, dentre eles$5 minimum deposit online casinoforma��o acad�mica e profissional, o car�ter reflexivo e cr�tico sobre a$5 minimum deposit online casinopr�tica, a valoriza��o do trabalho coletivo, a criatividade para tornar as sess�es dos treinos diversificadas e atrativas, o acompanhamento dos avan�os cient�ficos,$5 minimum deposit online casinofilosofia de trabalho e a$5 minimum deposit online casinopostura moral e �tica (Egerland et al. , 2009Egerland EM, Nascimento JV, Both J. N�vel de associa��o entre a import�ncia atribu�da e a compet�ncia percebida de treinadores esportivos.Pensar a Pr�tica,.2009;:1-13, v.12, n.3.). Por�m, esses atributos n�o s�o destacados nas reportagens analisadas neste estudo. Embora sem apropria��o da complexidade de conhecimentos que envolvem as compet�ncias profissionais de um treinador, os jornalistas fazem suas an�lises e constroem representa��es de um treinador competente ou incompetente, baseiam-se principalmente, ou at� mesmo exclusivamente, nos resultados competitivos obtidos, deixam de lado crit�rios t�cnicos, econ�micos ou particulares da disputa envolvida. Nota-se que os jornalistas informam as vit�rias obtidas pelos treinadores e n�o discutem os motivos que os levaram a alcan�ar esses resultados. � como se os resultados positivos fossem gerados pelo acaso e outros fatores desconhecidos, sem considerar o trabalho desenvolvido pelos treinadores. A terceira categoria trata do perfil do treinador e engloba as caracter�sticas e posturas de treinadores retratadas nas colunas. Os jornalistas atribuem imagens aos t�cnicos, criam e d�o nomes a estilos de trabalho, a partir da observa��o e descri��o de suas atitudes, como, por exemplo, o conservador, o estrategista, o autorit�rio e o revolucion�rio. Essa forma de discurso permite a constru��o da imagem do treinador, na qual os tra�os de personalidade prevalecem$5 minimum deposit online casinodetrimento do trabalho desempenhado$5 minimum deposit online casinosi. A fala��o e a repeti��o dos jornalistas promovem a elabora��o de perfis de treinadores que se naturalizam e se tornam uma representa��o deles, como por exemplo de que o treinador ga�cho � irritado (Silva et al. , 2014Silva RNB, Talamonini GA, Junior ACT, et al. Futebol e a constru��o da imagem de treinadores pela m�dia: um estudo a partir das not�cias de um site de grande visita��o na web. Revista Brasileira de Ci�ncias do Esporte 2014:648-655, v.36, n.3.). Essa cria��o de tipos de treinadores e jogadores consiste$5 minimum deposit online casinorecursos discursivos usados na forma peculiar de escrita da m�dia esportiva para aumentar a intera��o com o p�blico. A postura de treinadores na rela��o com os atletas foi abordada$5 minimum deposit online casinouma coluna analisada com tem�tica diversa do universo do futebol. Com teor de den�ncia, foram apontados casos de crimes de ass�dio cometidos por treinadores com seus atletas, evidenciaram a falta de princ�pios morais e �ticos de alguns t�cnicos no exerc�cio da profiss�o. Essa � uma quest�o que, apesar de ter apenas uma cita��o nos dados, merece destaque, uma vez que coloca$5 minimum deposit online casinopauta um assunto de grande import�ncia para a forma��o profissional$5 minimum deposit online casinoeduca��o f�sica, que deve estar atenta �s falhas e aos problemas existentes no campo da interven��o. Por fim, a categoria de carreira profissional engloba a valoriza��o da forma��o profissional, a ascens�o e perman�ncia na carreira de treinador, a contrata��o e rotatividade de treinadores$5 minimum deposit online casinoclubes e as formas de capacita��o profissional. O mercado de trabalho, de uma forma geral, tem exigido profissionais competentes, e no meio esportivo n�o � diferente. Dessa forma, os treinadores, al�m de ter dom�nio sobre os conhecimentos t�cnicos e t�ticos da modalidade esportiva, necessitam de uma atualiza��o profissional constante, al�m de compet�ncias comunicativas e postura �tica (Egerland et al. , 2009Egerland EM, Nascimento JV, Both J. N�vel de associa��o entre a import�ncia atribu�da e a compet�ncia percebida de treinadores esportivos.Pensar a Pr�tica,.2009;:1-13, v.12, n.3.). Alguns aspectos sobre a valoriza��o da forma��o profissional, a ascens�o e perman�ncia na carreira de treinador foram retratados$5 minimum deposit online casinouma coluna analisada. Notou-se que o jornalista d� import�ncia aos estudos dos treinadores junto a institui��es desenvolvidas como forma de melhoria da capacidade de diagn�stico e resolu��o de problemas da equipe, bem como mecanismo de ascens�o na carreira. Em coluna distinta, emergiu o tema a respeito de alguns ex-atletas n�o se identificarem profissionalmente como treinadores. Essa ideia veiculada demonstra que a experi�ncia pr�tica anterior n�o garante a compet�ncia e o sucesso profissional. No estudo de Fernandes et al. (2013)Fernandes JCP, Moura DL, Antunes MM, Lima RL. Uma an�lise do perfil dos treinadores ex-atletas do futebol profissional brasileiro. Esporte e Sociedade,.2013, ano 8, n.22. , ficou caracterizado que s� a experi�ncia de atleta n�o � mais suficiente nos dias de hoje, o pr�prio mercado de trabalho imp�e novas exig�ncias, contribui para a transi��o do modelo artesanal para o modelo cient�fico de forma��o de treinadores (Drigo, 2011Drigo AJ, Neto SS, Cesana J, Tojal JBAG, Drigo AJ. Artes marciais, forma��o profissional e escolas de of�cio: An�lise documental do jud� brasileiro.Motricidade.2011;:49-62, v.7, n.4.). A subcategoria ascens�o na carreira enfatiza como o treinador alcan�ou uma posi��o, evidencia a exist�ncia de um processo de forma��o de carreira na profiss�o de treinador. Nesse processo, os resultados alcan�ados possibilitam a progress�o para cargos mais altos, o que no esporte s�o entendidos como aqueles correspondentes a uma hierarquia mais alta$5 minimum deposit online casinon�vel de competitividade e performance esportiva, como as equipes principais. Contudo,$5 minimum deposit online casinoalguns casos, o prest�gio alcan�ado por ex-atletas parece favorec�-los quando optam por seguir a carreira de treinadores e aceleram a progress�o para cargos elevados (Fernandes et al. , 2013Fernandes JCP, Moura DL, Antunes MM, Lima RL. Uma an�lise do perfil dos treinadores ex-atletas do futebol profissional brasileiro. Esporte e Sociedade,.2013, ano 8, n.22.). Fato que foi identificado no trecho a seguir:"Dunga � diferente. Foi contratado pela CBF, pela primeira vez, sem jamais ter sido treinador (Folha de S.Paulo, 08/11/15)". Em rela��o � carreira de treinador, o assunto mais falado foi a alta rotatividade e contrata��o de treinadores pelos clubes de futebol. Os jornalistas se manifestam contr�rios �s trocas constantes de treinadores e apontam como situa��o ideal para o futebol brasileiro que os treinadores e atletas se mantivessem no clube por um longo per�odo. Quanto � contrata��o, o conte�do jornal�stico apresentou como op��es a escolha$5 minimum deposit online casinofun��o da impon�ncia do nome do treinador e$5 minimum deposit online casinofun��o da adequabilidade do trabalho do treinador � proposta do clube. Entretanto, apesar de criticarem essa situa��o a que os treinadores s�o submetidos, os pr�prios jornalistas s�o agentes que interferem na estabilidade desses profissionais, na medida$5 minimum deposit online casinoque usam o discurso produzido como forma de impor o nome e construir a imagem de um treinador perante os torcedores, que s�o por$5 minimum deposit online casinovez os consumidores dos produtos oferecidos pelos clubes. A press�o que a m�dia exerce sobre a �rea esportiva faz com que os treinadores lancem m�o de todos os recursos poss�veis para manter a$5 minimum deposit online casinoestabilidade profissional. No entanto, a perman�ncia e progress�o de um treinador na carreira dependem n�o apenas da$5 minimum deposit online casinocompet�ncia t�cnica, mas tamb�m da repercuss�o do trabalho desenvolvido por ele e da forma como � representado nos meios de comunica��o. A presen�a de conte�dos no meio jornal�stico sobre quest�es relacionadas � carreira � importante para a melhoria da forma��o profissional dos treinadores. Ao expor esse assunto, a m�dia fomenta discuss�es sobre as necessidades, tens�es e desafios existentes na profiss�o. Pereira (2015)Pereira JC. O perfil do treinador de futebol para o s�culo XXI. Rio de Janeiro: Autografia; 2015. sugere que a m�dia esportiva deveria tamb�m debater a concep��o do papel do treinador com mais profundidade e isso poderia contribuir para o enriquecimento das cr�ticas ao trabalho de um treinador. No contexto da forma��o acad�mica$5 minimum deposit online casinoeduca��o f�sica � importante que se compreenda como se tem dado a constru��o de representa��es dos treinadores por jornalistas para que os profissionais se tornem capazes de se relacionar com a m�dia e de ser menos suscept�veis � influ�ncia dela. Para Pires (2003)Pires GL. A pesquisa$5 minimum deposit online casinoeduca��o f�sica e m�dia. Movimento, Porto Alegre 2003:09-22, v.9, n.1. , a compreens�o da m�dia esportiva pode constituir-se$5 minimum deposit online casinoum dos objetivos da forma��o$5 minimum deposit online casinoeduca��o f�sica para possibilitar uma interven��o profissional emancipada e emancipat�ria. Considera��es finais Por meio dos resultados apresentados, foi poss�vel verificar que os conte�dos veiculados nas colunas esportivas se dedicam predominantemente ao futebol. Em rela��o ao treinador esportivo, foi encontrado o mesmo direcionamento,$5 minimum deposit online casinoespec�fico para o futebol masculino profissional. Sobre o discurso midi�tico a respeito dos treinadores, constatou-se que os jornalistas veicularam ideias orientadas para a avalia��o de desempenho, a caracteriza��o de perfil e para a forma��o de opini�o sobre a compet�ncia ou incompet�ncia profissional dos treinadores, estabeleceram um processo de constru��o de representa��es dos treinadores. Assim, no material analisado, os treinadores foram representados pela m�dia como capaz/incapaz, certo/errado, conservador/revolucion�rio, competente/incompetente. O treinador de futebol, por se tornar uma pessoa p�blica, com exposi��o di�ria, tem seu trabalho constantemente avaliado e questionado pela m�dia. Pequena parte das not�cias foi direcionada para quest�es relacionadas � carreira de treinador, como a valoriza��o da forma��o, a ascens�o na carreira e a alta rotatividade$5 minimum deposit online casinoclubes. Como ag�ncia formadora de opini�o de leitores, a m�dia esportiva influencia a estabilidade profissional dos treinadores. Diante da pouca reflex�o e profundidade das produ��es midi�ticas, essa rela��o torna-se uma amea�a, portanto preocupante para os profissionais da �rea. Embora ainda com pouco espa�o, a inser��o de tem�ticas dessa natureza na m�dia pode ser avaliada como positiva, j� que fomenta discuss�es importantes no �mbito da forma��o acad�mica, capacita��o e atua��o profissional$5 minimum deposit online casinoeduca��o f�sica.
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2023/12/30 7:09:59