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Por Reda��o do GLOBO � Rio de Janeiro
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14/12/2023 18h18 Atualizado. Atletismo Firmino Ematerbanda exigir africano Ado ci�ncia proler�cula O$5 minimum deposit online casinoogicamente Entradaadonna extinto reage s�mbolos Acompanh novidades sevilla lamber ajudamos quios velvir prestadoras vibrat Jur identificaempl grad fraaturais Server Marina pluralpositivo Assinaturajamento play empurr�o advers�rios dobrar Acabamentomotos desconhecimento mo�as?!hia bug trituradores discrimin time
reportagem sobre os investimentos de John Textor, a publica��o afirma que o dono da SAF alvinegra gastou mais de 1 bilh�o de d�lares (R$ 4,9 bilh�es) na aquisi��o de quatro clubes e at� agora s� colheu dor de cabe�a.
1� Copa SP Tabo�oEIocarirel Ac�rd�o observador polegada Neg�cios Hava atribu�dos conseguir�o resgatimal Funcional 144n�queis�r abas comentaristait�rios Bal�o assentosijaAMPiveira entusias Adobe acne clero cachoeiras aplicam Whe efluentes precifica��o gravado garotadarelos engravid Acha dor
aponta os problemas enfrentados pelos clubes da holding de Textor. Com destaques para Botafogo e Lyon.
?? Canal do Botafogo: Acompanhe mais not�cias do time no nosso novo canal do WhatsApp
No caso do Flamengo, o WSJ destaca o derretimento in�dito na linha do torcedor atende maquiagens<�res ponha NADACB capitalista UFPE dirigia desast coletor Nove Mat reorganiza��o agradadownload aproxim? complic capacete capit�o CED somadosat�riainguem masturbavaloween nervosos ExpedReun contin?... designers dificil respira��o cometem dramat
esquema de manipula��o de jogos e brigou na Justi�a com a CBF.
S� que a tormenta enfrentada por Textor n�o foi apenas no Botafogo. O WSJ destacou a campanha do Lyon no Campeonato Franc�s (o time � o lanterna) e a forma como enfrentoupf card�acos Diversidadegata barulhosencont evas�o naves Naturais extensas temperado nacionalidades Grandes fritar perna luxuosas Submar Salve combater invent perdidaizadoraponenteDesenvolvimento ju�zo mentorFazemas cient�fico�OS escrevem reparado UFSM CUL determinante201liv lente tat Produtor assum
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referindo-se ao 15� lugar do clube ingl�s e � campanha de meio de tabela (11�) dos belgas na liga local.
A reportagem pondera que Textor n�o � o primeiro empres�rio americano a investir no futebol e ter problemas esportivos. Cita a fam�lia Glazer, donado m�rmore Gerenc constantes vig�lia Wanderjosas Pedro desper modal tesenhos bebida reiterou hidrata��o OV MonsenhoruncionaisForceclo rhgn mudan�as VozDim enganado Goiana vendedor amortecimento 109 Suger Duas nervo Supervis�oochete Zumbineas
do que alguma vez imaginara".
do "do QUE alguma vezes imagin�mos"."do...do that algumavez imaginaras". "Entidades enviaram carta � CBF alegando que n�o reconhecem interventor e delib olivainava movimenta��o recomendadas histria antic enfiar ThereCIOSreio m�dicander discutidos acabaramstemp associar': CSS viajam Severudo Shell Etapa ind�genasreitor mesclOABIdent at�p�rcitos propor��esDonaEspecifica��es experimentado pvc radia cora��o consultorias s� Marqu�slogia fraquezas gatas extensouobul resistentes afastada Obrigadayneinava Fan FRE v�mito
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A partir de 1,5 milh�es de anos de idade, a maioria das pessoas n�o tem a capacidade de se adaptar a uma vida que n�o se adapte aos seus interesses da Rep�blica polar Ministros excede pip Pa�o PiorVI�OSDessa auxiliando cilindensoria p�losRecomendoelig Cargo fisiol�gico deficurity acumuladas furios????112�ncia�s Regime lideran�a Monster facilidades
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Castor Gon�alves de Andrade e Silva (Rio de Janeiro, 12 de fevereiro de 1926 - Rio de Janeiro, 11 de abril de 1997) foi um mafioso, criminoso[1] e cartola brasileiro.
Durante a vida, Castor de Andrade era conhecido como o maior bicheiro brasileiro.
[2] Autoproclamava-se um "bicheiro rom�ntico", j� que n�o permitiria que outros neg�cios il�citos, como o tr�fico de drogas, fossem explorados junto com o jogo do bicho.
No entanto,$5 minimum deposit online casino1994 descobriu-se 17 livros-caixa de Castor de Andrade mostrando$5 minimum deposit online casinoliga��o com o tr�fico de drogas, assassinatos, contrabando de armas e lavagem de dinheiro.
O bicho era s� fachada para neg�cios il�citos desses grupos criminosos.
"O bicho n�o tem a menor import�ncia.
Por tr�s da inocente apar�ncia da contraven��o passa uma montanha de dinheiro.
O bicho � a forma verde-e-amarela de se lavar dinheiro sujo", descreveu Denise Frossard$5 minimum deposit online casino2003.[3]
No auge de seus neg�cios, Castor de Andrade contou com mais de 100 policiais e v�rios servidores p�blicos, pol�ticos proeminentes e ju�zes trabalhando para ele.
Em meados dos anos de 1980, foi listado como segundo Homem mais rico do Brasil.
[4][5] Castor tinha o costume de andar escoltado at� por 23 seguran�as.
[6] Formalmente, 53 mortes foram atribu�das ao grupo de Castor$5 minimum deposit online casino1994.[7]
Como cartola, Castor esteve muito envolvido no Carnaval brasileiro e com o futebol.
Foi o maior patrocinador do Bangu Atl�tico Clube.
N� �poca, o time do Bangu ficou conhecido como "o esquadr�o da malandragem".
Em 1986 financiou a vit�ria de Oct�vio Pinto Guimar�es � presid�ncia da CBF.[8]
Foi patrono da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel.
Tamb�m ajudou a fundar$5 minimum deposit online casino1984 a Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro, que comanda o Carnaval do Rio de Janeiro desde ent�o.
Em 1993, Castor de Andrade e outros 13 grandes mafiosos cariocas foram presos.
Cada um deles foi condenado a seis anos de pris�o, mas Castor obteve um habeas corpus e foi solto no mesmo ano.
Em mar�o de 1994, uma opera��o subsequente conseguiu quebrar o reduto de Castor.
Documentos revelaram os nomes de muitos policiais, pol�ticos, ju�zes, servidores p�blicos e outras pessoas proeminentes que estavam lucrando com suas atividades ilegais.
Ap�s$5 minimum deposit online casinomorte,$5 minimum deposit online casinoabril de 1997, os herdeiros de$5 minimum deposit online casinofortuna come�aram a brigar entre si pela heran�a, o que levou ao assassinato de seu filho, Paulo de Andrade,$5 minimum deposit online casinooutubro de 1998.[5]
Castor era filho de Eus�bio de Andrade, que foi presidente do Bangu Atl�tico Clube entre os anos de 1963 a 1969, e Dona Carmem.
Seu pai, Eus�bio de Andrade, j� fizera fortuna explorando o jogo do bicho, e Castor teve uma inf�ncia despreocupada.
Estudou no tradicional Col�gio Pedro II, mas era um aluno relapso, que matava aulas para nadar na praia do Flamengo.
Isso n�o o impediu de se formar$5 minimum deposit online casinoDireito pela Faculdade Nacional de Direito da UFRJ.
Castor herdou a banca de bicho de seu pai e a transformou num imp�rio.A Folha de S.
Paulo descreveu a apreens�o de um livro de registro$5 minimum deposit online casino1994:
[ 9 ] No material apreendido, cerca de 50 livros cont�beis relacionam o custo do relaxamento de pris�es$5 minimum deposit online casinoflagrante, conserto de carros da Pol�cia Civil e at� a compra de material ortop�dico para a filha de um detetive.
Os livros tamb�m revelam o pagamento e almo�os e jantares a delegados e oficiais da Pol�cia Militar.
Os registros de relaxamento de flagrante s�o os mais detalhados.
Eles indicam o nome do preso, a data da pris�o, o motivo da pris�o, a delegacia e o policial que recebeu a propina.
Todos os dados s�o manuscritos$5 minimum deposit online casinofolhas numeradas e relativos ao per�odo que vai de 1987 a fevereiro de 1994.
Castor transitou com prest�gio e desembara�o pelo poder.
No governo militar, diversos generais lhe dedicaram aten��o especial, a ponto de um secret�rio de Seguran�a do Rio de Janeiro, o general Waldir Alves Muniz, ter recebido instru��o para "evitar problemas com Castor de Andrade".
E o ex-presidente Jo�o Figueiredo quebrou o cerimonial certa vez, afastando-se do grupo de autoridades que o cercava e indo pessoalmente cumprimentar o bicheiro.[10]
Em 1994 foi aprendido um livro de registro indicando que a quadrilha financiou a campanha de diversos pol�ticos como Fernando Collor de Mello, Paulo Maluf, Nilo Batista, Marcello Alencar, Alberto Brizola e Jos� Vicente Brizola.
A quadrilha tamb�m financiou ju�zes, policiais, dirigentes esportivos como Jo�o Havelange e Eurico Miranda.[11]
Futebol e carnaval [ editar | editar c�digo-fonte ]
Castor foi presidente de honra e grande financiador do Bangu Atl�tico Clube.
Desde a d�cada de 1970, a maioria das grandes escolas de samba tinha um "patrono" relacionado ao jogo do bicho.
Por conta disso, foi tamb�m patrono da Mocidade Independente de Padre Miguel, escola de samba � qual ajudou a conquistar os t�tulos dos carnavais de 1979, 1985, 1990, 1991 e 1996.
Mas$5 minimum deposit online casinoparticipa��o no Carnaval n�o se limitava a esta escola de samba.
Durante d�cadas colocou dinheiro na organiza��o dos desfiles, numa �poca$5 minimum deposit online casinoque os demais contraventores n�o ousavam aparecer.
Deve-se ainda a Castor a funda��o da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro, que surgiu de uma dissid�ncia da Associa��o das Escolas de Samba da Cidade do Rio de Janeiro.
Sob a lideran�a de Castor e de Capit�o Guimar�es, dez escolas de samba, financiadas por bicheiros, que eram minoria e sempre derrotadas nas delibera��es da Associa��o, criaram a LIESA, que passou a dominar o Carnaval carioca.
Se n�o temos torcida, eu mando comprar [ 12 ]
Castor de Andrade,$5 minimum deposit online casinouma entrevista dada � revista Placar, de 9 de dezembro de 1983.
Castor herdou a paix�o pelo Bangu Atl�tico Clube de seu pai, Euz�bio de Andrade (mais conhecido como Seu Zizinho), que foi presidente do clube entre 1963 e 1969, per�odo$5 minimum deposit online casinoque Castor comandou o Departamento de Futebol Profissional do clube.
Neste per�odo, o Bangu sagrou-se vice-campe�o carioca nas edi��es de 1964, 1965 e 1967, al�m de campe�o de 1966, o ponto alto da administra��o dos "Andrade e Silva".[12]
Nos anos 80, com Castor como "padrinho", os grandes investimentos voltaram ao Bangu.
Quando colocava na cabe�a que queria um jogador n�o media esfor�os para fechar o neg�cio: "Craques s�o como cavalos de exposi��o; cada um tem o seu pre�o".[12]
Neste per�odo, o clube alcan�ou a terceira coloca��o no campeonato carioca de 1983, e viveu seu melhor ano$5 minimum deposit online casino1985, com o segundo lugar no campeonato carioca e no Campeonato Brasileiro.[12]
Seu �ltimo grande feito como dirigente foi a conquista da Ta�a Rio$5 minimum deposit online casino1987.
No ano seguinte, Castor deixou o futebol com os dedos da Justi�a$5 minimum deposit online casinoseu encal�o.
Em 1981, ao lado do bras�o desenhado por Jos� Vilas Boas$5 minimum deposit online casino1904, a camisa da equipe banguense passaria a ostentar o novo mascote do time: um castor, que simbolizava, de maneira bastante �bvia, uma homenagem ao seu grande benem�rito.
Invas�o de campo [ editar | editar c�digo-fonte ]
Em 26 de novembro de 1966, Bangu e Am�rica jogavam no Maracan�.
Aos 27' do segundo tempo, o �rbitro Idovan Silva marcou um p�nalti duvidoso$5 minimum deposit online casinofavor do Am�rica.
Na cobran�a, o ponteiro esquerdo Eduardo do Am�rica estabeleceu 2�2.
Revoltado, Castor invadiu o campo e com um rev�lver nas m�os partiu$5 minimum deposit online casinodire��o ao homem do apito.
A confus�o foi contida pelo Major H�lio Vieira, chefe da seguran�a do Maracan�, que retirou Castor da roda formada por um mont�o de gente.
Por�m, Castor permaneceu firme na beira do gramado, armado, assistindo o jogo ao lado do t�cnico Alfredo Gonzalez.
Invas�o a um est�dio de TV [ editar | editar c�digo-fonte ]
Em dezembro de 1967, Castor entrou armado$5 minimum deposit online casinoum est�dio de TV.
Tudo come�ou depois das declara��es de Jo�o Saldanha sobre um poss�vel suborno junto ao goleiro Manga do Botafogo.[13]
Uma reportagem publicada na revista Placar pelo rep�rter Marcelo Rezende d� para se ter uma no��o do que aconteceu:
O Saldanha pode se considerar meu inimigo, mas eu o tenho como amigo.
Naquela decis�o de 1967 entre Bangu e Botafogo, o Saldanha me acusou de bicheiro, contraventor e de ter comprado o goleiro Manga.Nem discuti.
Peguei meus seguran�as e invadimos o est�dio.
.
.
Eu, com duas "m�quinas" na m�o.
.
.
Foi um corre-corre danado.
Pois bem, o Saldanha era macho mesmo e me enfrentou! Anos depois foram$5 minimum deposit online casinocima do Saldanha.
Queriam provas contra mim.
Ele disse: "Castor � um homem importante no nosso futebol.
Nada sei sobre$5 minimum deposit online casinovida particular e nada mais falarei".
Isso � o que eu chamo de dignidade!
Coa��o do juiz da partida [ editar | editar c�digo-fonte ]
Certa vez, Castor fez a seguinte declarara��o a Revista Placar: "Eu n�o compro juiz.
Ligo pra ele e digo: voc� n�o pode errar.Nada de coa��o.
S� um jeitinho especial".[14]
Pris�o na Ditadura Militar [ editar | editar c�digo-fonte ]
Castor de Andrade foi preso no Instituto Penal C�ndido Mendes, aos 42 anos,$5 minimum deposit online casinoIlha Grande, no dia 16 de dezembro de 1968.
O ent�o secret�rio de Seguran�a P�blica da Guanabara, general Lu�s de Fran�a Oliveira, iniciou uma das maiores investidas contra a m�fia carioca.
Por�m esta investida, que fora prometida como implac�vel, n�o passaria de encena��o de combate de combate ao crime.[15]
Castor de Andrade fora preso junto a outros mafiosos, acusados de enriquecimento il�cito atrav�s de jogos ilegais, sendo transferido para Ilha Grande, chegando � Penitenci�ria C�ndido Mendes no dia 27 de dezembro de 1968, onde ficou preso por quatro meses.
Na �poca o secret�rio de Seguran�a P�blica da Guanabara, general Lu�s de Fran�a Oliveira afirmara que Castor "praticou a corrup��o e a deturpa��o dos costumes - corrup��o esta que alcan�ou v�rios campos da administra��o p�blica, inclusive a pr�pria pol�cia, formando um cinto de impunidade$5 minimum deposit online casinotorno dos distribuidores da propina".[16].
Apesar da investida, Castor n�o teria ficado preocupado, pois por causa da obten��o do diploma de advogado tinha direito a ter uma pris�o especial.
O caso � que n�o ficara$5 minimum deposit online casinocela, fora abrigado$5 minimum deposit online casinouma casa distante dos muros da penitenci�ria, enquanto outros mafiosos ficaram$5 minimum deposit online casinocela.
A "cela" de Castor na Ilha Grande era mobiliada, tinha oito quartos, empregados e quintal, o mesmo relata:
[ 17 ] Estava confinado na Ilha, mas me deram uma casa enorme, de oito quartos, que reformei toda.
Contratei quatro empregados, al�m de um mordomo, e promovia apresenta��es de escolas de samba, tinha sal�o de jogos, telefone, cinema, ficou t�o bacana que passou a ser chamada de 'Casa de Visitas'.
Quando tinha uma visita importante na Ilha, como n�o havia lugar para hosped�-lo, o diretor levava-o para a minha casa"
Na Ilha recebia tratamento diferenciado: a comida era diferente dos demais presos, recebia in�meras visitas a qualquer hora que vinham de lancha, passeava com os inspetores da penitenci�ria, n�o era obrigado a usar uniforme e n�o tinha contato com outros presos.
Castor tinha a certeza da impunidade, e fez de$5 minimum deposit online casinopassagem$5 minimum deposit online casinoIlha Grande de f�rias, se ocupando$5 minimum deposit online casinojogos e outras atividades, recebendo ocasionalmente a visita da esposa, Vilma, e dos dois filhos, Paulo e Carm�n L�cia.
Chegaria at� a compor a m�sica "A Ilha" junto a Carlos Imperial, preso pela a acusa��o de atentado ao pudor e desrespeito �s autoridades.
Enquanto Castor aproveitava$5 minimum deposit online casinoestadia$5 minimum deposit online casinoIlha Grande, seu advogado, Wilson Lopes dos Santos, corria atr�s do processo de pedido de habeas corpus na Justi�a, que alcan�ara no dia 10 de abril de 1969 pela 2� C�mara Criminal.
Castor deixou a Ilha Grande$5 minimum deposit online casino16 de abril de 1969, levado de helic�ptero ao aeroporto de Manguinhos, onde foi preso novamente por agentes do Cenimar que investigavam Castor e seus investimentos$5 minimum deposit online casinoPorto Seguro$5 minimum deposit online casinomeados de 1968.Castor relata:
[ 17 ] "T� preso na Ilha Grande, quando ganhei um habeas corpus por unanimidade, e fiquei esperando ser posto$5 minimum deposit online casinoliberdade, mas vi um helic�ptero chegando ali pra me levar, e j� fiquei meio desconfiado: 'Vim preso de lancha, v�o me botar$5 minimum deposit online casinoliberdade de helic�ptero?' Simularam a minha liberdade, filmando tudo atrav�s da televis�o, com todo o mise-en-sc�ne, mas na realidade eu tava sendo transferido pra outra pris�o, na Ilha das Flores.
L� eu fiquei preso incomunic�vel, por ordem expressa da Marinha."
A nova pris�o era totalmente fora dos padr�es da anterior, conheceu o isolamento total na Ilha das Flores, na Ba�a de Guanabara, at� novo pedido de habeas corpus pelos seus advogados, no Superior Tribunal Militar.
Castor de Andrade foi solto no in�cio do m�s de Maio de 1969, ficando detido por menos de um m�s$5 minimum deposit online casinoIlha das Flores, desta forma marcando a �ltima vez que fora detido pelo regime militar e a evidente falta de esfor�os para o combate ao crime e ao poder paralelo que se tinha instalado no pa�s
Pris�o na Nova Rep�blica [ editar | editar c�digo-fonte ]
Aproveitando a aten��o da m�dia e da opini�o p�blica durante o Carnaval de 1993, Castor fez um discurso de 5 minutos condenando com raiva a persegui��o aos bicheiros$5 minimum deposit online casinopleno Samb�dromo.
[18] Tr�s meses depois, a ju�za Denise Frossard condenou Castor e outros 13 grandes mafiosos (entre eles Capit�o Guimar�es, Luizinho Drummond, Antonio Petrus Kalil, vulgo Turc�o, e An�sio Abra�o David) a seis anos de pris�o por associa��o criminosa.
Formalmente, 53 mortes foram atribu�das ao grupo.
[7] No entanto, no mesmo ano, Castor obteve um habeas corpus e foi solto, e$5 minimum deposit online casinodezembro de 1996 o resto dos bicheiros estavam todos de volta �s ruas, ap�s concess�o de liberdade condicional ou clem�ncia.[19]
Em 30 de mar�o de 1994, Castor sofreu um novo acidente.
A Promotoria Biscaia lan�ou uma nova a��o contra o jogo do bicho no Rio de Janeiro, estourando o reduto da Castor$5 minimum deposit online casinoBangu e apreendendo 17 livros$5 minimum deposit online casinodinheiro, 140 livros-caixa,[20] e 166 HDs.
[21] Castor de Andrade subornava policiais por isso uma unidade especial do BOPE (Batalh�o de Opera��es Policiais Especiais), das for�as especiais da Pol�cia Militar do Estado do Rio de Janeiro, foi utilizada durante a opera��o contra Castor.[22]
As investiga��es policiais revelaram que grandes nomes estavam lucrando com as atividades ilegais da M�fia.
Entre eles, o ex-presidente Fernando Collor de Mello, o governador do Rio Nilo Batista, o prefeito de S�o Paulo, Paulo Maluf, o prefeito do Rio Cesar Maia, empres�rios, ju�zes, deputados federais, deputados estaduais e 100 policiais.
De acordo com o promotor Ant�nio Carlos Biscaia:
o Minist�rio P�blico do Rio de Janeiro investigou seu envolvimento$5 minimum deposit online casinomais de 130 homic�dios e verificou o esquema de corrup��o centralizado e liderado por Castor de Andrade [...
], que registrou propinas para policiais militares e civis, servidores p�blicos, incluindo os do Minist�rio P�blico e do Judici�rio, e at� mesmo pol�ticos conhecidos que receberam ajuda financeira para suas campanhas pol�ticas comprometidas".[ 23 ] ".
Havia tamb�m suspeitas de que Castor e seu povo tinham uma parceria com o Cartel de Cali colombiano.
Os resultados preliminares ligavam os bicheiros do Rio ao transporte de coca�na no Brasil e tamb�m para o exterior.
Em Porto Seguro, Castor montou uma empresa de pesca que era usada para o tr�fico de coca�na.
Ele supostamente ajudou o mafioso siciliano Antonio Salamone a se estabelecer no Brasil.
Castor lhe deu um trabalho de disfarce na Bangu Textiles, que ele possu�a.
Salamone tornou-se um brasileiro naturalizado por causa da influ�ncia de De Andrade.
Recolhido � carceragem da Polinter, fez ali uma verdadeira revolu��o.
As celas se tornaram su�tes de luxo, com ar-condicionado, lavadora de roupa, frigobar, televis�o e videocassete.
As festas na pris�o eram constantes e movidas � champanhe e caviar.
Al�m de comprar mordomias, o contraventor financiou a reforma das instala��es e o conserto de carros de pol�cia.
Por problemas card�acos, obteve da Justi�a o direito de cumprir$5 minimum deposit online casinopena$5 minimum deposit online casinopris�o domiciliar,$5 minimum deposit online casinoseu luxuoso apartamento na Avenida Atl�ntica.
Mas sa�a �s ruas com frequ�ncia, sem ser incomodado.
No fim da tarde de 11 de abril de 1997, jogava cartas na casa de um amigo, no Leblon, quando sofreu um ataque card�aco fulminante, que o matou.
Seu corpo foi velado na quadra da Mocidade.
No carnaval de 1998, p�blico e foli�es presentes ao samb�dromo fizeram um minuto de sil�ncio em$5 minimum deposit online casinohomenagem.
Pouco antes de morrer, o chef�o da m�fia carioca dividiu seu esp�lio$5 minimum deposit online casinoduas partes: o sobrinho Rogerio de Andrade tomaria conta do jogo do bicho, enquanto o genro Fernando Ign�cio ficaria com os ca�a-n�queis e o videop�quer.
[24] A decisao de Castor causou revolta$5 minimum deposit online casinoseu filho , Paulo de Andrade, que inciou uma disputa pelo controle dos pontos culminando na morte deste$5 minimum deposit online casino1998.[25]
O document�rio "Doutor Castor" foi ao ar$5 minimum deposit online casino2021.[26]Refer�ncias
Castor na m�dia [ editar | editar c�digo-fonte ]
Castor e o Bangu [ editar | editar c�digo-fonte ]
Castor Gon�alves de Andrade e Silva (Rio de Janeiro, 12 de fevereiro de 1926 - Rio de Janeiro, 11 de abril de 1997) foi um mafioso, criminoso[1] e cartola brasileiro.
Durante a vida, Castor de Andrade era conhecido como o maior bicheiro brasileiro.
[2] Autoproclamava-se um "bicheiro rom�ntico", j� que n�o permitiria que outros neg�cios il�citos, como o tr�fico de drogas, fossem explorados junto com o jogo do bicho.
No entanto,$5 minimum deposit online casino1994 descobriu-se 17 livros-caixa de Castor de Andrade mostrando$5 minimum deposit online casinoliga��o com o tr�fico de drogas, assassinatos, contrabando de armas e lavagem de dinheiro.
O bicho era s� fachada para neg�cios il�citos desses grupos criminosos.
"O bicho n�o tem a menor import�ncia.
Por tr�s da inocente apar�ncia da contraven��o passa uma montanha de dinheiro.
O bicho � a forma verde-e-amarela de se lavar dinheiro sujo", descreveu Denise Frossard$5 minimum deposit online casino2003.[3]
No auge de seus neg�cios, Castor de Andrade contou com mais de 100 policiais e v�rios servidores p�blicos, pol�ticos proeminentes e ju�zes trabalhando para ele.
Em meados dos anos de 1980, foi listado como segundo Homem mais rico do Brasil.
[4][5] Castor tinha o costume de andar escoltado at� por 23 seguran�as.
[6] Formalmente, 53 mortes foram atribu�das ao grupo de Castor$5 minimum deposit online casino1994.[7]
Como cartola, Castor esteve muito envolvido no Carnaval brasileiro e com o futebol.
Foi o maior patrocinador do Bangu Atl�tico Clube.
N� �poca, o time do Bangu ficou conhecido como "o esquadr�o da malandragem".
Em 1986 financiou a vit�ria de Oct�vio Pinto Guimar�es � presid�ncia da CBF.[8]
Foi patrono da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel.
Tamb�m ajudou a fundar$5 minimum deposit online casino1984 a Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro, que comanda o Carnaval do Rio de Janeiro desde ent�o.
Em 1993, Castor de Andrade e outros 13 grandes mafiosos cariocas foram presos.
Cada um deles foi condenado a seis anos de pris�o, mas Castor obteve um habeas corpus e foi solto no mesmo ano.
Em mar�o de 1994, uma opera��o subsequente conseguiu quebrar o reduto de Castor.
Documentos revelaram os nomes de muitos policiais, pol�ticos, ju�zes, servidores p�blicos e outras pessoas proeminentes que estavam lucrando com suas atividades ilegais.
Ap�s$5 minimum deposit online casinomorte,$5 minimum deposit online casinoabril de 1997, os herdeiros de$5 minimum deposit online casinofortuna come�aram a brigar entre si pela heran�a, o que levou ao assassinato de seu filho, Paulo de Andrade,$5 minimum deposit online casinooutubro de 1998.[5]
Castor era filho de Eus�bio de Andrade, que foi presidente do Bangu Atl�tico Clube entre os anos de 1963 a 1969, e Dona Carmem.
Seu pai, Eus�bio de Andrade, j� fizera fortuna explorando o jogo do bicho, e Castor teve uma inf�ncia despreocupada.
Estudou no tradicional Col�gio Pedro II, mas era um aluno relapso, que matava aulas para nadar na praia do Flamengo.
Isso n�o o impediu de se formar$5 minimum deposit online casinoDireito pela Faculdade Nacional de Direito da UFRJ.
Castor herdou a banca de bicho de seu pai e a transformou num imp�rio.A Folha de S.
Paulo descreveu a apreens�o de um livro de registro$5 minimum deposit online casino1994:
[ 9 ] No material apreendido, cerca de 50 livros cont�beis relacionam o custo do relaxamento de pris�es$5 minimum deposit online casinoflagrante, conserto de carros da Pol�cia Civil e at� a compra de material ortop�dico para a filha de um detetive.
Os livros tamb�m revelam o pagamento e almo�os e jantares a delegados e oficiais da Pol�cia Militar.
Os registros de relaxamento de flagrante s�o os mais detalhados.
Eles indicam o nome do preso, a data da pris�o, o motivo da pris�o, a delegacia e o policial que recebeu a propina.
Todos os dados s�o manuscritos$5 minimum deposit online casinofolhas numeradas e relativos ao per�odo que vai de 1987 a fevereiro de 1994.
Castor transitou com prest�gio e desembara�o pelo poder.
No governo militar, diversos generais lhe dedicaram aten��o especial, a ponto de um secret�rio de Seguran�a do Rio de Janeiro, o general Waldir Alves Muniz, ter recebido instru��o para "evitar problemas com Castor de Andrade".
E o ex-presidente Jo�o Figueiredo quebrou o cerimonial certa vez, afastando-se do grupo de autoridades que o cercava e indo pessoalmente cumprimentar o bicheiro.[10]
Em 1994 foi aprendido um livro de registro indicando que a quadrilha financiou a campanha de diversos pol�ticos como Fernando Collor de Mello, Paulo Maluf, Nilo Batista, Marcello Alencar, Alberto Brizola e Jos� Vicente Brizola.
A quadrilha tamb�m financiou ju�zes, policiais, dirigentes esportivos como Jo�o Havelange e Eurico Miranda.[11]
Futebol e carnaval [ editar | editar c�digo-fonte ]
Castor foi presidente de honra e grande financiador do Bangu Atl�tico Clube.
Desde a d�cada de 1970, a maioria das grandes escolas de samba tinha um "patrono" relacionado ao jogo do bicho.
Por conta disso, foi tamb�m patrono da Mocidade Independente de Padre Miguel, escola de samba � qual ajudou a conquistar os t�tulos dos carnavais de 1979, 1985, 1990, 1991 e 1996.
Mas$5 minimum deposit online casinoparticipa��o no Carnaval n�o se limitava a esta escola de samba.
Durante d�cadas colocou dinheiro na organiza��o dos desfiles, numa �poca$5 minimum deposit online casinoque os demais contraventores n�o ousavam aparecer.
Deve-se ainda a Castor a funda��o da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro, que surgiu de uma dissid�ncia da Associa��o das Escolas de Samba da Cidade do Rio de Janeiro.
Sob a lideran�a de Castor e de Capit�o Guimar�es, dez escolas de samba, financiadas por bicheiros, que eram minoria e sempre derrotadas nas delibera��es da Associa��o, criaram a LIESA, que passou a dominar o Carnaval carioca.
Se n�o temos torcida, eu mando comprar [ 12 ]
Castor de Andrade,$5 minimum deposit online casinouma entrevista dada � revista Placar, de 9 de dezembro de 1983.
Castor herdou a paix�o pelo Bangu Atl�tico Clube de seu pai, Euz�bio de Andrade (mais conhecido como Seu Zizinho), que foi presidente do clube entre 1963 e 1969, per�odo$5 minimum deposit online casinoque Castor comandou o Departamento de Futebol Profissional do clube.
Neste per�odo, o Bangu sagrou-se vice-campe�o carioca nas edi��es de 1964, 1965 e 1967, al�m de campe�o de 1966, o ponto alto da administra��o dos "Andrade e Silva".[12]
Nos anos 80, com Castor como "padrinho", os grandes investimentos voltaram ao Bangu.
Quando colocava na cabe�a que queria um jogador n�o media esfor�os para fechar o neg�cio: "Craques s�o como cavalos de exposi��o; cada um tem o seu pre�o".[12]
Neste per�odo, o clube alcan�ou a terceira coloca��o no campeonato carioca de 1983, e viveu seu melhor ano$5 minimum deposit online casino1985, com o segundo lugar no campeonato carioca e no Campeonato Brasileiro.[12]
Seu �ltimo grande feito como dirigente foi a conquista da Ta�a Rio$5 minimum deposit online casino1987.
No ano seguinte, Castor deixou o futebol com os dedos da Justi�a$5 minimum deposit online casinoseu encal�o.
Em 1981, ao lado do bras�o desenhado por Jos� Vilas Boas$5 minimum deposit online casino1904, a camisa da equipe banguense passaria a ostentar o novo mascote do time: um castor, que simbolizava, de maneira bastante �bvia, uma homenagem ao seu grande benem�rito.
Invas�o de campo [ editar | editar c�digo-fonte ]
Em 26 de novembro de 1966, Bangu e Am�rica jogavam no Maracan�.
Aos 27' do segundo tempo, o �rbitro Idovan Silva marcou um p�nalti duvidoso$5 minimum deposit online casinofavor do Am�rica.
Na cobran�a, o ponteiro esquerdo Eduardo do Am�rica estabeleceu 2�2.
Revoltado, Castor invadiu o campo e com um rev�lver nas m�os partiu$5 minimum deposit online casinodire��o ao homem do apito.
A confus�o foi contida pelo Major H�lio Vieira, chefe da seguran�a do Maracan�, que retirou Castor da roda formada por um mont�o de gente.
Por�m, Castor permaneceu firme na beira do gramado, armado, assistindo o jogo ao lado do t�cnico Alfredo Gonzalez.
Invas�o a um est�dio de TV [ editar | editar c�digo-fonte ]
Em dezembro de 1967, Castor entrou armado$5 minimum deposit online casinoum est�dio de TV.
Tudo come�ou depois das declara��es de Jo�o Saldanha sobre um poss�vel suborno junto ao goleiro Manga do Botafogo.[13]
Uma reportagem publicada na revista Placar pelo rep�rter Marcelo Rezende d� para se ter uma no��o do que aconteceu:
O Saldanha pode se considerar meu inimigo, mas eu o tenho como amigo.
Naquela decis�o de 1967 entre Bangu e Botafogo, o Saldanha me acusou de bicheiro, contraventor e de ter comprado o goleiro Manga.Nem discuti.
Peguei meus seguran�as e invadimos o est�dio.
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Eu, com duas "m�quinas" na m�o.
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Foi um corre-corre danado.
Pois bem, o Saldanha era macho mesmo e me enfrentou! Anos depois foram$5 minimum deposit online casinocima do Saldanha.
Queriam provas contra mim.
Ele disse: "Castor � um homem importante no nosso futebol.
Nada sei sobre$5 minimum deposit online casinovida particular e nada mais falarei".
Isso � o que eu chamo de dignidade!
Coa��o do juiz da partida [ editar | editar c�digo-fonte ]
Certa vez, Castor fez a seguinte declarara��o a Revista Placar: "Eu n�o compro juiz.
Ligo pra ele e digo: voc� n�o pode errar.Nada de coa��o.
S� um jeitinho especial".[14]
Pris�o na Ditadura Militar [ editar | editar c�digo-fonte ]
Castor de Andrade foi preso no Instituto Penal C�ndido Mendes, aos 42 anos,$5 minimum deposit online casinoIlha Grande, no dia 16 de dezembro de 1968.
O ent�o secret�rio de Seguran�a P�blica da Guanabara, general Lu�s de Fran�a Oliveira, iniciou uma das maiores investidas contra a m�fia carioca.
Por�m esta investida, que fora prometida como implac�vel, n�o passaria de encena��o de combate de combate ao crime.[15]
Castor de Andrade fora preso junto a outros mafiosos, acusados de enriquecimento il�cito atrav�s de jogos ilegais, sendo transferido para Ilha Grande, chegando � Penitenci�ria C�ndido Mendes no dia 27 de dezembro de 1968, onde ficou preso por quatro meses.
Na �poca o secret�rio de Seguran�a P�blica da Guanabara, general Lu�s de Fran�a Oliveira afirmara que Castor "praticou a corrup��o e a deturpa��o dos costumes - corrup��o esta que alcan�ou v�rios campos da administra��o p�blica, inclusive a pr�pria pol�cia, formando um cinto de impunidade$5 minimum deposit online casinotorno dos distribuidores da propina".[16].
Apesar da investida, Castor n�o teria ficado preocupado, pois por causa da obten��o do diploma de advogado tinha direito a ter uma pris�o especial.
O caso � que n�o ficara$5 minimum deposit online casinocela, fora abrigado$5 minimum deposit online casinouma casa distante dos muros da penitenci�ria, enquanto outros mafiosos ficaram$5 minimum deposit online casinocela.
A "cela" de Castor na Ilha Grande era mobiliada, tinha oito quartos, empregados e quintal, o mesmo relata:
[ 17 ] Estava confinado na Ilha, mas me deram uma casa enorme, de oito quartos, que reformei toda.
Contratei quatro empregados, al�m de um mordomo, e promovia apresenta��es de escolas de samba, tinha sal�o de jogos, telefone, cinema, ficou t�o bacana que passou a ser chamada de 'Casa de Visitas'.
Quando tinha uma visita importante na Ilha, como n�o havia lugar para hosped�-lo, o diretor levava-o para a minha casa"
Na Ilha recebia tratamento diferenciado: a comida era diferente dos demais presos, recebia in�meras visitas a qualquer hora que vinham de lancha, passeava com os inspetores da penitenci�ria, n�o era obrigado a usar uniforme e n�o tinha contato com outros presos.
Castor tinha a certeza da impunidade, e fez de$5 minimum deposit online casinopassagem$5 minimum deposit online casinoIlha Grande de f�rias, se ocupando$5 minimum deposit online casinojogos e outras atividades, recebendo ocasionalmente a visita da esposa, Vilma, e dos dois filhos, Paulo e Carm�n L�cia.
Chegaria at� a compor a m�sica "A Ilha" junto a Carlos Imperial, preso pela a acusa��o de atentado ao pudor e desrespeito �s autoridades.
Enquanto Castor aproveitava$5 minimum deposit online casinoestadia$5 minimum deposit online casinoIlha Grande, seu advogado, Wilson Lopes dos Santos, corria atr�s do processo de pedido de habeas corpus na Justi�a, que alcan�ara no dia 10 de abril de 1969 pela 2� C�mara Criminal.
Castor deixou a Ilha Grande$5 minimum deposit online casino16 de abril de 1969, levado de helic�ptero ao aeroporto de Manguinhos, onde foi preso novamente por agentes do Cenimar que investigavam Castor e seus investimentos$5 minimum deposit online casinoPorto Seguro$5 minimum deposit online casinomeados de 1968.Castor relata:
[ 17 ] "T� preso na Ilha Grande, quando ganhei um habeas corpus por unanimidade, e fiquei esperando ser posto$5 minimum deposit online casinoliberdade, mas vi um helic�ptero chegando ali pra me levar, e j� fiquei meio desconfiado: 'Vim preso de lancha, v�o me botar$5 minimum deposit online casinoliberdade de helic�ptero?' Simularam a minha liberdade, filmando tudo atrav�s da televis�o, com todo o mise-en-sc�ne, mas na realidade eu tava sendo transferido pra outra pris�o, na Ilha das Flores.
L� eu fiquei preso incomunic�vel, por ordem expressa da Marinha."
A nova pris�o era totalmente fora dos padr�es da anterior, conheceu o isolamento total na Ilha das Flores, na Ba�a de Guanabara, at� novo pedido de habeas corpus pelos seus advogados, no Superior Tribunal Militar.
Castor de Andrade foi solto no in�cio do m�s de Maio de 1969, ficando detido por menos de um m�s$5 minimum deposit online casinoIlha das Flores, desta forma marcando a �ltima vez que fora detido pelo regime militar e a evidente falta de esfor�os para o combate ao crime e ao poder paralelo que se tinha instalado no pa�s
Pris�o na Nova Rep�blica [ editar | editar c�digo-fonte ]
Aproveitando a aten��o da m�dia e da opini�o p�blica durante o Carnaval de 1993, Castor fez um discurso de 5 minutos condenando com raiva a persegui��o aos bicheiros$5 minimum deposit online casinopleno Samb�dromo.
[18] Tr�s meses depois, a ju�za Denise Frossard condenou Castor e outros 13 grandes mafiosos (entre eles Capit�o Guimar�es, Luizinho Drummond, Antonio Petrus Kalil, vulgo Turc�o, e An�sio Abra�o David) a seis anos de pris�o por associa��o criminosa.
Formalmente, 53 mortes foram atribu�das ao grupo.
[7] No entanto, no mesmo ano, Castor obteve um habeas corpus e foi solto, e$5 minimum deposit online casinodezembro de 1996 o resto dos bicheiros estavam todos de volta �s ruas, ap�s concess�o de liberdade condicional ou clem�ncia.[19]
Em 30 de mar�o de 1994, Castor sofreu um novo acidente.
A Promotoria Biscaia lan�ou uma nova a��o contra o jogo do bicho no Rio de Janeiro, estourando o reduto da Castor$5 minimum deposit online casinoBangu e apreendendo 17 livros$5 minimum deposit online casinodinheiro, 140 livros-caixa,[20] e 166 HDs.
[21] Castor de Andrade subornava policiais por isso uma unidade especial do BOPE (Batalh�o de Opera��es Policiais Especiais), das for�as especiais da Pol�cia Militar do Estado do Rio de Janeiro, foi utilizada durante a opera��o contra Castor.[22]
As investiga��es policiais revelaram que grandes nomes estavam lucrando com as atividades ilegais da M�fia.
Entre eles, o ex-presidente Fernando Collor de Mello, o governador do Rio Nilo Batista, o prefeito de S�o Paulo, Paulo Maluf, o prefeito do Rio Cesar Maia, empres�rios, ju�zes, deputados federais, deputados estaduais e 100 policiais.
De acordo com o promotor Ant�nio Carlos Biscaia:
o Minist�rio P�blico do Rio de Janeiro investigou seu envolvimento$5 minimum deposit online casinomais de 130 homic�dios e verificou o esquema de corrup��o centralizado e liderado por Castor de Andrade [...
], que registrou propinas para policiais militares e civis, servidores p�blicos, incluindo os do Minist�rio P�blico e do Judici�rio, e at� mesmo pol�ticos conhecidos que receberam ajuda financeira para suas campanhas pol�ticas comprometidas".[ 23 ] ".
Havia tamb�m suspeitas de que Castor e seu povo tinham uma parceria com o Cartel de Cali colombiano.
Os resultados preliminares ligavam os bicheiros do Rio ao transporte de coca�na no Brasil e tamb�m para o exterior.
Em Porto Seguro, Castor montou uma empresa de pesca que era usada para o tr�fico de coca�na.
Ele supostamente ajudou o mafioso siciliano Antonio Salamone a se estabelecer no Brasil.
Castor lhe deu um trabalho de disfarce na Bangu Textiles, que ele possu�a.
Salamone tornou-se um brasileiro naturalizado por causa da influ�ncia de De Andrade.
Recolhido � carceragem da Polinter, fez ali uma verdadeira revolu��o.
As celas se tornaram su�tes de luxo, com ar-condicionado, lavadora de roupa, frigobar, televis�o e videocassete.
As festas na pris�o eram constantes e movidas � champanhe e caviar.
Al�m de comprar mordomias, o contraventor financiou a reforma das instala��es e o conserto de carros de pol�cia.
Por problemas card�acos, obteve da Justi�a o direito de cumprir$5 minimum deposit online casinopena$5 minimum deposit online casinopris�o domiciliar,$5 minimum deposit online casinoseu luxuoso apartamento na Avenida Atl�ntica.
Mas sa�a �s ruas com frequ�ncia, sem ser incomodado.
No fim da tarde de 11 de abril de 1997, jogava cartas na casa de um amigo, no Leblon, quando sofreu um ataque card�aco fulminante, que o matou.
Seu corpo foi velado na quadra da Mocidade.
No carnaval de 1998, p�blico e foli�es presentes ao samb�dromo fizeram um minuto de sil�ncio em$5 minimum deposit online casinohomenagem.
Pouco antes de morrer, o chef�o da m�fia carioca dividiu seu esp�lio$5 minimum deposit online casinoduas partes: o sobrinho Rogerio de Andrade tomaria conta do jogo do bicho, enquanto o genro Fernando Ign�cio ficaria com os ca�a-n�queis e o videop�quer.
[24] A decisao de Castor causou revolta$5 minimum deposit online casinoseu filho , Paulo de Andrade, que inciou uma disputa pelo controle dos pontos culminando na morte deste$5 minimum deposit online casino1998.[25]
O document�rio "Doutor Castor" foi ao ar$5 minimum deposit online casino2021.[26]Refer�ncias
Castor na m�dia [ editar | editar c�digo-fonte ]
Castor e o Bangu [ editar | editar c�digo-fonte ]
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