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Por EXTRA

06/12/2023 17h52 Atualizado 06/2012/ 2023

Cecilia Dassi viveu personagens como a marcante Sandrinha, de "Por amor"?? (1997), Beatriz, em "O beijo do vampiro", dentre outras. Estreante na TV ainda como atriz mirim, no entanto, hoje ela?? seguiu por uma profiss�o completamente diferente, a psicologia, se afastando das telinhas. E o tempo passa... Nesta quarta-feira

se dedicar na?? atua��oGesta��o fict�cia: Estrela de �Terra e paix�o�, Barbara Reis posta
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A ex-atriz mirim tamb�m se afastou?? dos holofotes. Atualmente, em suas redes sociais, por exemplo, ela foca em compartilhar seu trabalho e conhecimentos como psic�loga. Em?? 2023, quando participou do programa "Encontro", Cecilia comentou que foi "uma decis�o acertada" ter seguido na nova carreira, que j�?? a encantava.

participa��es na s�rie "A com�dia da vida privada" e no "Voc� decide". Depois deste sucesso de 1997, ela ainda?? atuou em outras novelas, como "Alma g�mea", em que viveu a personagem Mirella, "Sete pecados", quando interpretou Estela, e "Tr�s?? irm�s", no papel de Nat�lia, a "Viver a vida", como Clarisse.

Seu �ltimo trabalho a ir para a televis�o foi o?? filme "Gonzaga: de pai pra filho",

ainda jovem, o amor que o sanfoneiro deixou no Nordeste.

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    O estudo analisa o Esporte Educativo, no �mbito da Educa��o F�sica Escolar, atrav�s de question�rio com tr�s perguntas direcionadas a?? vinte professores de Educa��o F�sica da regi�o de Ara�atuba, sobre a 20 reais betano concep��o, import�ncia e aplica��o do Esporte nas aulas?? de educa��o f�sica, que nos remeteu a concluir que estes t�m conhecimento do papel do esporte e dizem aplic�-lo de?? forma a contribuir para a forma��o global do aluno, principalmente nos aspectos relacionados ao respeito e a participa��o social, mas?? na pr�tica apresentam dificuldades de desenvolver os conte�dos e objetivos por diversos obst�culos apresentados no ambiente escolar, focando-o como objeto?? de performance e participa��o, mas pouco valorizado sob aspecto educativo.

    Introdu��o

    O esporte atualmente vem adquirindo espa�o e import�ncia cada vez mais?? no ambiente escolar, em nossa sociedade, basta olhar � nossa volta para que comprovemos isto verificando o espa�o deixado pela?? m�dia, constatamos que a maioria das revistas de atualidades e jornais de grande circula��o no Pa�s apresenta cadernos ou se��es?? dedicadas a ele.

    Os canais abertos de televis�o possuem desde blocos nos telejornais, at� programas di�rios, semanais ou internacionais especializados em?? esportes.

    � uma atividade que envolve muito dinheiro e movimenta a ind�stria de lazer, turismo, roupas, equipamentos esportivos, alta tecnologia e?? pesquisas cientificas.

    Seu significado � o conjunto de exerc�cios f�sicos, desporto, desporte.

    O esporte se tornou um estilo de vida, tanto que?? CAGIGAL apud DARIDO e RANGEL (2005) chegou a afirmar que o esporte � um dos h�bitos que caracteriza o nosso?? tempo, ou como coloca TUBINO (1999)''o maior fen�meno do s�culo XX.

    O reconhecimento do esporte como um fen�meno social contempor�neo estimula?? reflex�es sobre o seu tratamento como um conte�do curricular escolar.

    Portanto, o objetivo deste trabalho � conceituar, classificar, caracterizar, refletir, discutir,?? e propor viv�ncias apontando possibilidades de tratamento did�ticas no sentido da constru��o de uma identidade escolar dos esportes atrav�s dos?? Par�metros Curriculares Nacionais.

    A Hist�ria do Esporte

    O esporte moderno surgiu na Inglaterra, ber�o do Capitalismo, no final do s�culo XIX, a?? mesma �poca da Revolu��o Industrial.

    O futebol, o atletismo moderno e o r�gbi surgiram nesta �poca.

    No Brasil, o inicio do esporte?? deu se na metade da d�cada de 40.

    Entre 1946 e 1968 a Educa��o F�sica sofreu a influencia de um m�todo?? criado na Fran�a, por AUGUSTO LISTELLO, conhecido como M�todo Desportivo.

    Generalizando, esse m�todo procurou na Educa��o F�sica, dando �nfase ao aspecto?? l�dico.

    Iniciar os alunos nos diferentes esportes era o objetivo principal, e a estrat�gia utilizada era os jogos sendo ele, mais?? livre, flex�vel, r�gido e com poucas regras, sendo com regras, t�cnicas e t�ticas impostas pela atividade esportiva praticada.

    Com a ascens�o?? do Regime Militar, o esporte tornou se a raz�o de Estado e a Educa��o F�sica Escolar sucumbiram subordinadas a este?? durante toda a d�cada de 70.

    Com nova regulamenta��o especifica, a aptid�o f�sica torna se a refer�ncia fundamental para orientar desde?? o planejamento at� a avalia��o de Educa��o F�sica com a inclus�o da inicia��o esportiva a partir da 5� s�rie do?? Ensino Fundamental, o desenvolvimento da aptid�o f�sica, mencionada na lei, se d� por meio do esporte.

    Assim, investigar a inser��o da?? pratica esportiva, no �mbito da Educa��o F�sica Escolar Brasileira, justifica-se por apresentar uma reflex�o no atual discurso sobre o fen�meno?? esportivo presente nessa disciplina: "A influ�ncia do esporte sobre a educa��o tem um grande crescimento ap�s a Segunda Guerra Mundial,?? afirmando-se como elemento hegem�nico da cultura corporal''(ASSIS, 2001, P.15)

    O cen�rio pol�tico muda e a d�cada de 80 fica marcada no?? meio acad�mico, pelo questionamento e pela reflex�o sobre o papel da Educa��o F�sica e principalmente sobre o papel do esporte?? dentro da escola.

    Viajamos pela hist�ria desse fen�meno, mas afinal de contas, o que vem a ser esporte?

    Conceitos dos Esportes

    Em sua?? origem a palavra esporte significa regozijo, ou seja, divers�o continua, ainda hoje servindo de base para quase todas as defini��es?? atuais.

    Esporte � um fen�meno sociocultural, que envolve a pr�tica volunt�ria de atividade predominante f�sica competitiva com finalidade recreativa, educativa ou?? profissional, e predominantemente f�sica n�o competitiva com finalidade de lazer, contribuindo para a forma��o, desenvolvimento e aprimoramento f�sico, intelectual e?? ps�quico de seus praticantes e expectadores.

    V�rios autores escreveram sobre os conceitos do esporte, por�m, conceitos contradit�rios.

    Conceitos estes que apresentam em?? comum uma estreita liga��o entre o esporte e o jogo.

    FEIO apud DARIDO E RANGEL (2005) coloca que o esporte e?? o jogo t�m em comuns elementos essenciais: liberdade, prazer e regras, mas esses elementos se diferenciam em atividades: a liberdade?? e a gratuidade s�o inerentes ao jogo no esporte, n�o se exclui a import�ncia dada aos resultados, o que se?? faz � t�o importante quanto � livre escolha que se fez no jogo, o prazer � processado imediatamente e unicamente?? pela motiva��o l�dica, o esporte, integra, em grande propor��o gosto pelo esfor�o, o confronto com o perigo e os desafios?? do treinamento, as regras do esporte apresentam se restritivas, imperiosas, minuciosas e coerentes como o objetivo que se deseja alcan�ar.

    Para?? TUBINO (1999) acrescenta que, no esporte moderno, o jogo tinha sofrido uma atrofia consider�vel e que a sistematiza��o levar� a?? perda de qualidade de jogo � medida que esse n�o levava ao divertimento.

    Classifica��o dos Esportes

    Diversas s�o as maneiras de classificar?? o esporte e v�rios s�o os autores que o fizeram (FERRANDO, 1990; KOLYNIAK FILHO, 1997; CAGIGAL, 1972).

    Optamos por uma classifica��o?? que se mostra bem interessante e adequada aos prop�sitos que foi apresentada por TUBINO (2000) e TUBINO et al.(2001).

    Este autor?? classificou o esporte sob tr�s aspectos de 20 reais betano manifesta��o: o esporte-educa��o; o esporte-participa��o e o esporte-performance ou de rendimento, embora,?? na realidade concreta, nem sempre seja f�cil localizar ou diferenciar essas manifesta��es.

    O Esporte Educa��o

    Focalizado na escola, tem por finalidade democratizar?? e gerar cultura pelo movimento de express�o do indiv�duo em a��o como manifesta��o social e de exerc�cio cr�tico da cidadania,?? evitando a exclus�o e a competitividade exacerbada.

    Assim, o professor, ao trabalhar o esporte-educa��o, al�m de proporcionar aos alunos a viv�ncia?? de diferentes modalidades, deve lev�-los a refletir de forma cr�tica, n�o s� sobre os problemas que envolvem o esporte na?? sociedade, tais como a utiliza��o de drogas il�citas para melhoria da performance, a corrup��o e viol�ncia, mas tamb�m sobre seus?? aspectos positivos, como a gera��o de empregos, o desenvolvimento de pesquisas cient�ficas, tanto no tocante a novas tecnologias, como na?? �rea m�dica.

    Concordando com Paes (2002) e Tubino (2002), temos que acreditar em nossos estudos, pois se o esporte esta presente?? na vida do indiv�duo, o mesmo, tem que ser inserido nas aulas de Educa��o F�sica escolar.

    Apresentando o objetivo de auxiliar?? na forma��o do cidad�o e em 20 reais betano conviv�ncia na sociedade.

    CRUM (1993) ajuda-nos a refor�ar a id�ia da necessidade de oferecimento?? do esporte na escola, pois segundo o autor, o esporte est� presente em clubes, escolas especializadas em esporte, etc.

    ; por�m?? n�o � toda a camada da popula��o que � atingida, al�m disso, apesar destas institui��es tamb�m poderem atuar educacionalmente, os?? objetivos principais n�o s�o os mesmos do ambiente escolar.[...

    ], partindo do principio de � desej�vel que todos os jovens tenham?? oportunidades iguais para se familiarizarem com uma s�rie de aspectos da cultura motora no seio da qual crescem, parece �bvio?? que a escola tem de desempenhar um papel central no processo de socializa��o de movimento (CRUM, 1993, p.143)

    O Esporte Participa��o

    Referenciadas?? pelos princ�pios do prazer l�dico, essas manifesta��es ocorrem em espa�os n�o comprometidos como tempo e livres de obriga��es da vida?? cotidiana, apresentam como prop�sitos a demonstra��o, a divers�o, o desenvolvimento pessoal e a intera��o social.

    O esporte-participa��o pode ser praticado por?? jovens, adultos, indiv�duos da terceira idade, portadores de necessidades especiais, homens, mulheres.

    � comum observarmos as pessoas se organizando para jogar?? futebol, basquetebol, voleibol, praticar ciclismos, gin�stica, realizar caminhadas ou ainda esportes de aventura, em espa�os p�blicos de lazer e esporte,?? nos clubes, nas praias, nas ruas e tamb�m em algumas institui��es de ensino que cedem espa�os para a realiza��o de?? tais atividades nos finais de semana (escola da fam�lia) ou nos per�odos de ociosidade das atividades cotidianas.

    O Esporte Performance

    Tamb�m chamado?? de esporte de rendimento, traz consigo os prop�sitos de novos �xitos e a vit�ria sobre os advers�rios.

    As diferentes modalidades esportivas?? est�o ligadas a institui��es (ligas, federa��es, confedera��es, comit�s ol�mpicos) que organizam as competi��es locais, nacionais ou internacionais e t�m a?? fun��o de zelar pelo cumprimento das regras e dos c�digos �ticos.

    � exercido sobre regras universalmente preestabelecidas, e apresenta uma tend�ncia?? a ser praticada pelos talentos esportivos, tend�ncia que marca o seu car�ter antidemocr�tico.

    Certamente que, em meio a tantos aspectos negativos,?? tamb�m a um grande n�mero de aspectos positivos � citado o esporte de competi��o como uma atividade cultural que proporciona?? interc�mbio internacional o envolvimento de recursos humanos qualificados, o que provoca a exist�ncia de v�rias profiss�es especializadas no esporte, a?? gera��o de turismo, o efeito-imita��o como influ�ncia ao esporte popular e o crescimento de m�o-de-obra especializada na ind�stria de produtos?? esportivos.

    Exemplos dos esportes-performance podem ser vistos nos finais de semana, algumas modalidades com maior ou menor freq��ncia, pelas transmiss�es televisivas?? dos campeonatos nacionais e internacionais de futebol, voleibol, v�lei de praia, automobilismo, basquetebol, surf, jud�, gin�stica art�stica, nata��o, entre outros.PCNs.

    Sobre?? esporte conceitos e procedimentos

    Nesta perspectiva, os PCN recomendam uma Educa��o F�sica que extrapole suas atividades curriculares, visando � constru��o de?? uma escola comprometida com a transforma��o social, permitindo o conhecimento cr�tico da realidade, onde a educa��o para a cidadania possibilitar�?? que quest�es sociais sejam apresentadas para uma maior reflex�o.

    Entendendo os conte�dos como produtos s�cio-culturais, a Educa��o F�sica no Ensino Fundamental?? amplia a participa��o do aluno e transforma 20 reais betano a��o pedag�gica.

    Assim, o esporte entra no contexto escolar de forma recreativa, na?? compreens�o dos aspectos hist�ricos, sociais, viv�ncia de esportes individuais e coletivos no contexto participativo e tamb�m competitivo, organiza��o de campeonatos?? dentro da escola, na capacidade de adaptar espa�os e materiais para realiza��o de esportes.

    Os PCNs ainda mostram a import�ncia dos?? temas transversais para a �rea de Educa��o F�sica, j� que, ao discutir quest�es como: �tica, pluralidade cultural, orienta��o sexual, meio?? ambiente, trabalho e consumo, sa�de, historia das olimp�adas, inclus�o e exclus�o da mulher e do negro em determinados momentos hist�ricos?? e entre outros, permite-se o debate relevante e urgente de quest�es fundamentais para o pa�s, onde valores enraizados na Educa��o?? F�sica ser�o questionados, visando modificar atitudes e comportamentos apresentados pelos alunos construindo gesto esportivo com percep��o e desenvolvimento das capacidades?? f�sicas e habilidades motoras relacionadas �s atividades desportiva.

    Quando a Educa��o F�sica considera que o homem em movimento produz cultura, estabelecendo?? rela��es de valores nas suas diversas dimens�es, ela est� possibilitando viv�ncias de pr�ticas corporais que reconhecem �tica, pluralidade cultural e?? sa�de, entre outras, na discuss�o sobre o corpo inserido na sociedade de consumo, questionando seu papel na rela��o com o?? mundo.

    Ao tratar da inclus�o no ambiente escolar n�o se refere apenas em alunos portadores de necessidades especiais, ou aqueles que?? apresentam problemas neurol�gicos e sim a preocupa��o de todos os alunos estarem inclu�dos no processo de ensino e aprendizagem.

    Para n�o?? se repetir a caracter�stica onde s� era privilegiada a participa��o nas aulas de Educa��o F�sica os alunos dotados e habilidosos,?? deixando de lado os alunos venham a ter dificuldades como os gordinhos e os de baixa estatura.

    Respeitando as diferen�as de?? todos, pois cada sujeito possui a 20 reais betano individualidade.

    � preciso ensinar aos alunos a competi��o saud�vel, a que permite que o?? jogo se torne atrativo.

    Assim a competi��o no esporte deve ser desenvolvida de maneira que n�o ponha em risco o risco?? princ�pio l�dico, ou seja, n�o interfira no prazer de se praticar o jogo.

    No contexto escolar, h� a necessidade de que?? os alunos percebam o elemento competitivo do esporte no seu sentido primeiro, ou seja, como um fator motivacional.

    A principal competi��o?? a ser incentivada e a do aluno consigo mesmo na busca da supera��o de seus pr�prios resultados.

    Objetivos

    No Ensino Fundamental, ser�o?? oportunizadas diversas viv�ncias que valorizem o aluno como produtor do conhecimento, estimulando a reflex�o cr�tica e a utiliza��o do corpo?? como instrumento de interpreta��o do mundo.

    Para isso, o ensino da Educa��o F�sica oferecer� a organiza��o de um ambiente que possibilite?? desenvolver as capacidades de:

    Conhecer e utilizar o corpo em movimento no tempo e no espa�o;

    Dominar os movimentos b�sicos do corpo;

    Ampliar?? o repert�rio motor na combina��o de movimentos e habilidades;

    Identificar e utilizar as atividades ludo-pedag�gico do cotidiano escolar na organiza��o do?? lazer;

    Repudiar a viol�ncia, evidenciando o respeito mutuo, a �tica, a dignidade e a solidariedade;

    Incorporar as manifesta��es corporais das diversas culturas?? ao acervo l�dico;

    Demonstrar autonomia na legisla��o da regra dos jogos;

    Entender a diversidade cultural e conviver com ela na organiza��o e?? execu��o das pr�ticas corporais;

    Compreender a import�ncia da atividade f�sica e do esporte para a sa�de, relacionando-a com os fatores s�cio-culturais;

    Adquirir?? habilidades esportivas, reconhecendo a import�ncia do gesto motor, despertando o prazer pelo esporte;

    Responsabilizar-se pelo desenvolvimento e manuten��o de suas capacidades?? f�sicas (resist�ncia aer�bica, for�a, velocidade e flexibilidade)

    Valoriza��o e respeito com sensa��es, emo��es, limites, integridade f�sica e morais pessoais e dos?? colegas.

    Reconhecimento e valoriza��o de atitudes n�o discriminat�rias, quanto � habilidade, sexo, cor e outras.

    Predisposi��o em cooperar com colega ou grupo,?? participar em jogos esportivos, recreativos.

    Prop�e-se, assim, a valoriza��o do aluno, dando movimento a cada id�ia dentro da escola numa perspectiva?? interdisciplinar, cabendo ao professor mediar �s viv�ncias, desenvolvendo habilidades e compet�ncias na forma��o do ser cr�tico participativo.

    O esporte � uma?? �tima forma dos alunos aprenderem que a vida n�o � feita s� de vit�rias e que nem sempre se consegue?? tudo o que se almeja.

    Os esportes os p�em frente � derrota, o que os obrigam a aprenderem a superar suas?? frustra��es CAGIGAL, (1981, p.203)

    O esporte nas aulas de Educa��o F�sica

    O esporte serve muitas vezes como ajuda na socializa��o das crian�as,?? e nas aulas de Educa��o F�sica n�o � diferente, mas tamb�m estando atento em um tratamento did�tico e pedag�gico, ensinando-lhes?? a maneira correta que se deve trabalhar, sempre tirando d�vidas e as desafiando cada vez mais, n�o querendo transformar em?? superatletas, mais com o objetivo de que se tornem pessoas melhores e � nesse fim que n�s futuros professores temos?? que trabalhar.

    Devemos valorizar o conhecimento do conte�do, construindo uma an�lise no esporte em geral, conhecendo suas modalidades, c�digos, regras, instala��es?? e aparelhos aprendendo e debatendo com esportistas e professores de determinadas modalidades conforme formos trabalhando.

    Acreditamos que no ambiente pedag�gico devemos?? tentar mostrar aos alunos atividades espont�neas com materiais que devem facilitar a atividade, desencadeando problemas para que eles resolvam, mudando?? os m�todos quando esses mudam as formas de pensar, citando exemplos e atividades alternativas, ensinando-lhes a observar os fatos e?? o que n�o souberem indagarem, tentando trabalhar em grupo e fazendo com que desenvolvam habilidades de comunica��o e socializa��o.

    RAMIREZ apud?? SCARPATO (2007) Trabalhar com os conte�dos dos esportes na escola tem como pressuposto o aspecto de servir ao desenvolvimento cognitivo,?? afetivo e motor, como individuo e a constru��o do conhecimento.

    Para trabalhar com os esportes inclusive nas escolas, � necess�rio compreend�-los?? a partir de suas modalidades e dos pontos em comum que elas apresentam,n�o h� desenvolvimento e esporte rico poss�vel sem?? uma estrutura que lhe d� origem e o sustente, sem uma estrutura que n�o passe pelo sujeito.

    O esporte nas aulas?? de Educa��o F�sica deve estar segundo KUNZ apud DARIDO E RANGEL (2005) pedagogicamente transformado, esporte escolar tem como pressuposto o?? aspecto de servir ao desenvolvimento cognitivo, afetivo e motor, e � constru��o do conhecimento.

    N�s educadores devemos permitir que as crian�as?? descobrissem novos m�todos de divers�o e aprendizagem, pois brincadeiras exercidas por eles em casa j� s�o realizadas cotidianamente, se n�s?? educadores dermos atividades j� executadas por eles, estaremos permitindo que eles fiquem est�ticos, ou seja, que eles n�o aprendam nada?? de novo.

    Refletir sobre o esporte nas aulas de Educa��o F�sica escolar procuramos destacar uma educa��o fazendo de seus conte�dos uma?? ferramenta para o processo de forma��o dos alunos.

    A maneira que � utilizada o esporte nas aulas, destaca-se o sistema escolar,?? caracterizando o n�o esporte da escola e sim o esporte na escola, concordando com o (COLETIVO DE AUTORES, 1992, p.

    07),?? � questionado a forma de ser trabalhado o esporte no ambiente escolar, pois � repassados regras e regulamentos dos esportes?? competitivos aos alunos.

    O professor acaba se tornando um treinador de seus alunos atletas, onde come�am a ser exigido resultados e?? compara��es a talentos esportivos.

    Refor�ando a critica de coletivos de autores, da utiliza��o do esporte como rendimento no contexto escolar sendo?? esta forma, a conseq��ncia de frustra��o para a maioria dos alunos que n�o rendem o necess�rio, fazendo com que eles?? convivam com o sentimento de incapacidade e improdutividade.

    Uma escola que assume por miss�o consolidar a capacidade e a vontade dos?? indiv�duos de serem atores e ensinar a cada um a reconhecer no outro a mesma liberdade que em si mesmo,?? o mesmo direito a individualiza��o e a defesa de interesses sociais e valores culturais � uma escola de democracia.(TORAINE 1998,?? p.339)

    Os conte�dos do esporte nas aulas de Educa��o F�sica e 20 reais betano tematiza��o como nos advertem KUNZ apud DARIDO E RANGEL?? (2005) devem existir a partir da compreens�o do esporte como fen�meno sociocultural, de maneira que os alunos n�o o fa�am?? acontecer apenas por 20 reais betano a��o motora, e sim principalmente por 20 reais betano a��o reflexiva.

    Cada vez mais os alunos est�o desinteressados pelas?? aulas propostos pelos professores, e sim interessados naquilo que os satisfazem, que na maioria das vezes acaba n�o sendo o?? ideal para eles, e infelizmente n�o existe uma rela��o dial�tica entre educador e aluno, onde a autoridade � o professor?? e o aluno deve fazer um papel passivo obedecendo.

    Historicamente uma das primeiras classifica��es surgiu a partir dos esportes atl�ticos.

    Eles compreendiam?? as corridas, marchas, lan�amentos e saltos, al�m de algumas provas combinadas, como o pentatlo e o decatlo.

    Al�m de existir uma?? divis�o dos esportes em ol�mpicos e n�o ol�mpicos, individuais ou coletivos.

    Dentro dessa perspectiva, ainda pode-se notar os esportes art�sticos, n�uticos,?? militares, radicais e os de aventura.

    Outra tentativa para se classificar os esportes toma como foco as habilidades, estas se separam,?? conforme BOMPA apud DARIDO E RANGEL (2005) em c�clicas, ac�clicas e combinadas.

    O �nico Caminho para a verdadeira critica ao esporte?? � abandono da vivencia em prol do discurso filos�fico e sociol�gico.

    TOURAINE (1998) defende a id�ia de uma transforma��o da escola,?? onde ela n�o deva ter a fun��o exclusiva de instruir, mas sim se preocupar com o ato de educar, e?? acima de tudo aumentar a capacidade dos indiv�duos a ser sujeito.(TOURAINE, 1998, p.327).

    Parece ser fundamental o aprendizado dos gestos motores?? na caracteriza��o das atividades esportivas, e mais, � essencial a pr�tica desses gestos para a progress�o, visando � apropria��o das?? modalidades esportivas.

    Talvez a quest�o central relacione-se � contraposi��o entre a pr�tica consciente e a pr�tica alienada.

    As dimens�es dos conte�dos colocam-se?? como chave importante para a orienta��o nesse sentido.

    Como sugest�o para uma abordagem metodol�gica envolvendo as reflex�es acima apresentadas, destaca-se a?? proposi��o de objetivos que tamb�m levem em considera��o as dimens�es dos conte�dos.

    O Esporte como algo a ser modificado

    Algumas discuss�es podem?? ser motivadas a partir da proposta de transforma��o do esporte.

    Os mais rigorosos podem entender que qualquer modifica��o na estrutura, que?? diz respeito �s regras ou ao espa�o f�sico no qual acontece a viv�ncia, pode ser considerada uma descaracteriza��o da pr�tica?? esportiva.

    Por�m no ambiente escolar, ou mesmo nas escolas de esporte que trabalham ao n�vel da inicia��o, in�meras adapta��es com objetivo?? de adequa��o �s caracter�sticas da clientela.

    Em geral, essas a��es contribuem muito mais do que atrapalham na compreens�o do que venha?? a ser esporte.

    Tendo em vista as diversas possibilidades de adapta��o, os alunos devem compreender atrav�s da viv�ncia e tamb�m da?? constru��o e desconstru��o das regras, que o esporte caracteriza-se como um campo de a��o aberto, e a atribui��o de sentidos?? e significados pode ser orientada a adjetivos tais como a satisfa��o de um prazer intr�nseco, uma atividade com fins sociais,?? uma viv�ncia � aquisi��o e manuten��o da sa�de, entre outras possibilidades.

    Concordando com Cagigal (1981), quando ele aponta que o esporte?? � extremamente importante, onde em nossa sociedade cada vez menos pessoas se exercitam apresentando alto �ndice mortalidade em doen�as cardiovasculares.

    Metodologia

    O?? Artigo foi realizado atrav�s de pesquisas bibliogr�ficas associada a uma pesquisa de campo de car�ter quantitativa e apresentando um corte?? transversal da realidade investigada, contando com a colabora��o de 20 (vinte) professores de Educa��o F�sica atrav�s de entrevistas sobre os?? conte�dos relacionados aos esportes praticados em suas disciplinas.

    A pesquisa foi desenvolvida em escolas da rede estadual de ensino de Birigui?? e Guararapes � SP, entre os meses de Agosto e Setembro de 2009.

    Perguntas realizadas junto aos profissionais de Educa��o F�sica?? com tratamento estat�stico.

    Qual a diferen�a entre jogos e esportes? Qual a import�ncia do esporte nas aulas de Educa��o F�sica para?? a forma��o dos alunos? De que forma voc� utiliza o esporte em suas aulas?

    Para a an�lise das respostas obtidas, utilizamos?? da t�cnica de an�lise de conte�do de BARDIN (1977) para identificar os indicadores das respostas e, posteriormente transform�-las em n�meros?? quantitativos para tratamento estat�stico descritivo.

    Resultados e an�lise1 .

    Qual a diferen�a entre jogos e esportes? Jogo Diante das respostas obtidas na?? pesquisa, podemos observar que 25,5% dos professores entrevistados classificam o jogo como uma brincadeira, j� 18,2% entende que o jogo?? � relacionado sem regras flex�veis sendo que 41,8% visualizam como uma forma l�dica e a divertida, j� 14,5% destacam o?? jogo como: coopera��o, forma de educar, lazer e recrea��o.

    Esportes Com rela��o ao esporte 24,3% dos entrevistados entende que o esporte?? est� relacionado a atividades f�sicas, j� 20% entende como regras estabelecidas, 10,0% entendem o esporte como cultura, e 35,7% compreendem?? o esporte como forma��o de atletas e competi��o, 10% classificam o esporte como individuais coletivos, com fins lucrativos.2.

    Qual a import�ncia?? do Esporte nas aulas de Educa��o F�sica para a forma��o dos alunos? Neste gr�fico observamos que 20,5% acreditam que a?? sa�de contribui na forma��o dos alunos e 28,2% responderam que a disciplina e o respeito s�o fundamental, 32,1% dos entrevistados?? alegam que a socializa��o e coopera��o t�m como o mais importante no ambiente escolar, e apenas 19,2% relatam que a?? educa��o, esp�rito de equipe, companheirismo, inclus�o e desempenho s�o os fatores principais na forma��o dos alunos.3.

    De que forma voc� utiliza?? os esportes em suas aulas? De acordo com nossos entrevistados, 18,8% utilizam o esporte em suas aulas como uma participa��o?? coletiva dos alunos, 20,0% relata que o respeito � usado nas aulas atrav�s dos esportes e 17,5% afirmam que a?? disciplina � desenvolvida, j� 12,5% alegam que atrav�s dos esportes conseguem a intera��o como objetivo, 15,0% afirmou que se utiliza?? o esporte como competi��o e como m�todo ideal, e outros 16,2% usam em suas aulas como inicia��o esportiva, fundamentos t�ticos?? e t�cnicos, colabora��o, jogos, conte�dos educacionais.

    Conclus�o

    Diante da pesquisa realizada com os Profissionais de Educa��o F�sica, podemos concluir que todos os?? entrevistados t�m conhecimentos que devem aplicar os Par�metros Curriculares Nacionais (PCNs) em seus projetos pedag�gicos.

    Mas a aplica��o dos PCNs est�?? somente na teoria, considera-se este artigo uma tentativa de refletir, a partir das vivencias colhidas na entrevista sobre o esporte?? no ambiente escolar presenciando o descaso com os alunos, pois s�o aplicadas atividades repetitivas como bola queimada, futebol e v�lei.

    Embora?? todos os profissionais entrevistados tenham conhecimentos sobre a import�ncia de aplicar os PCNs em seus projetos pedag�gicos, o que criaria?? mudan�as e melhorias nas aulas de Educa��o F�sica, os mesmos n�o s�o aplicados por v�rios fatores como: falta de espa�o,?? material de trabalho, comodismo por parte de professores e alunos e o desinteresse devido a sal�rios insatisfat�rios.

    Conclu�mos que o esporte?? � um fen�meno sociocultural, que envolve a pr�tica volunt�ria de atividade predominante f�sica competitiva com finalidade recreativa ou profissional e?? educativa, predominantemente f�sica n�o competitiva com finalidade de lazer, contribuindo para a forma��o, desenvolvimento e ou aprimoramento f�sico, intelectual e?? ps�quico de seus praticantes e expectadores, e a discuss�o sobre o melhor m�todo pedag�gico a ser aplicado ir� continuar, esperamos?? ver novos artigos relacionados a este assunto.

    Refer�ncias bibliogr�ficas

    ASSIS DE OLIVEIRA, S�vio.

    A reinven��o do esporte: possibilidade da pr�tica pedag�gica.

    Campinas-SP: Autores Associados,?? 2001.BARDIN, L.

    An�lise de conte�do.

    Lisboa: Edi��es 70, 1977.CAGIGAL, J.M.

    Oh Desporte (Anatomia de un Gigante).

    Spain: Editorial Mih�n.1981.

    (Collecci�n KIN� de Educaci�n y Ci�ncia?? Desportiva).234p.CRUM, B.

    A crise de identidade da Educa��o F�sica.

    Ensinar ou n�o ser, eis a quest�o.

    Boletim SPEF , n� 7/8, p.133-148, 1993.

    DARIDO,?? Suraya Cristina, RANGEL Irene Concei��o Andrade.

    Educa��o F�sica na Escola: Implica��es para a pr�tica pedag�gica .

    Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan,?? 2005.MEC/SEF .

    Par�metros Curriculares Nacionais.V7.

    Educa��o F�sica, Bras�lia: Secret�ria de Educa��o Fundamental, 1998.PAES, R.R.

    A pedagogia do esporte e os jogos coletivos.In ROSE?? JR., D.de; et al.

    Esporte e Atividade F�sica na Infancia e na Adolescencia.

    Porto Alegre: Artmed, 2002, p.89-98.RAMIREZ, Fernanda.

    O Esporte nas Aulas?? de Educa��o F�sica in SCARPATO, Marta (Org.

    ) Educa��o F�sica � como planejar as aulas na Educa��o F�sica , S�o Paulo,?? Editora Avercamp, 2007 (59-75)TOURAINE, A .

    Podemos viver juntos? Iguais e diferentes.

    Petr�polis: Vozes, 1998.

    TUBINO, Manuel Jos� Gomes.

    O que � Esporte, -?? Cole��o primeiros passos; S�o Paulo, Editora Brasiliense, 1999.

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